Alana Beatriz Nascimento de Oliveira foi enterrada na manhã desta terça-feira (23), na cidade de Ocara, no interior do Ceará. Familiares e amigos dela criaram um perfil em uma rede social para pedir justiça pelo caso.
Em nota, o advogado Landro Vasques, representante do empresário do ramo de cursos de idiomas, nega desentendimento entre a vítima e o homem, e afirma que o tiro aconteceu quando o empresário mostrava a arma dele para Alana.
“Nosso constituinte conheceu Alana naquela mesma data e, após uma noite de absoluta harmonia sem qualquer rusga, ao mostrar sua arma para Alana, a pedido dela própria, esta acabou disparando acidentalmente, atingindo-a. Jamais houve, em momento algum, discussão ou conflito entre os dois, mesmo porque nada justificaria qualquer ato de violência contra Alana, pois haviam se conhecido há poucas horas”, diz um trecho da nota.
Arma de fogo
Alana Beatriz foi enterrada nesta terça-feira, na cidade de Ocara, no interior do Ceará. — Foto: Arquivo pessoal
A arma de onde saiu o disparo que matou a vítima foi entregue para a polícia, segundo o advogado, assim como o aparelho que armazenou as imagens captadas pelo circuito interno da residência. No dia do ocorrido, o homem fugiu do local com o revólver e as filmagens das câmeras de segurança.
De acordo com Leandro Vasques, a arma foi adquirida legalmente pelo empresário oito dias antes da morte de Alana e será submetida a uma perícia técnica.
“Esclarecemos ainda que a arma envolvida nesse infortúnio foi apresentada à polícia, assim como o aparelho que armazenou as imagens captadas pelo circuito interno da residência, ambos intactos e sem qualquer alteração, conforme poderá atestar a perícia científica. Bem como, a pedido próprio, nosso constituinte já submeteu-se a exame toxicológico, para atestar que também não faz uso de nenhuma substância entorpecente, e também se comprometeu a entregar seu aparelho celular sem qualquer formatação”.
Ainda conforme o advogado, o empresário realizou exame toxicológico, para atestar que não faz uso de nenhuma substância entorpecente, e se comprometeu a entregar o aparelho celular sem qualquer formatação.
Morte da jovem
Alana Beatriz foi a casa do empresário na companhia de amigos, para assistir um evento musical. Quando os outros convidados foram embora, de acordo com testemunhas, Alana permaneceu com o empresário na residência e foi atingida por um tiro na cabeça.
Uma ambulância do Samu foi acionada para o local, mas ela já estava sem vida. O homem fugiu.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, após o crime a Polícia Militar foi acionada, além da Perícia Forense do Estado do Ceará, que fez os primeiros levantamentos sobre o caso.
O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, da Polícia Civil.
Confira a íntegra da nota do advogado do empresário
Ao tempo em que nos solidarizamos profundamente com a família enlutada e lamentamos o trágico acidente ocorrido no último final de semana, vimos esclarecer que todas as informações necessárias estão sendo prestadas às autoridades competentes.
Nosso constituinte apresentou-se de forma voluntária e espontânea no dia seguinte ao fato perante a polícia civil, posicionou-se da forma mais colaborativa possível, prestando todos os esclarecimentos devidos.
Em verdade, como já informado detalhadamente em suas declarações à autoridade policial, nosso constituinte conheceu Alana naquela mesma data e, após uma noite de absoluta harmonia sem qualquer rusga, ao mostrar sua arma para Alana, a pedido dela própria, esta acabou disparando acidentalmente, atingindo-a. Jamais houve, em momento algum, discussão ou conflito entre os dois, mesmo porque nada justificaria qualquer ato de violência contra Alana, pois haviam se conhecido há poucas horas, sendo relevante registrar que a arma é registrada e havia sido adquirida legalmente 8 dias atrás e jamais tivera sido utilizada, razão pela qual solicitamos da autoridade policial a submissão da arma a uma detalhada perícia técnica.
Esclarecemos ainda que a arma envolvida nesse infortúnio foi apresentada à polícia, assim como o aparelho que armazenou as imagens captadas pelo circuito interno da residência, ambos intactos e sem qualquer alteração, conforme poderá atestar a perícia científica. Bem como, a pedido próprio, nosso constituinte já submeteu-se a exame toxicológico, para atestar que também não faz uso de nenhuma substância entorpecente, e também se comprometeu a entregar seu aparelho celular sem qualquer formatação.
Nosso constituinte prossegue sentinela e permanentemente à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos suplementares acerca dessa indesejada fatalidade.
Leandro Vasques