Legenda: Lockdown no município de Mombaça, no Ceará Foto: Wandemberg Belém

A decisão de interromper as atividades econômicas não essenciais em todo o Estado a partir de sábado (13), segundo anúncio do governador Camilo Santana na noite de hoje, deve agravar os prejuízos do comércio, diz o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE), Freitas Cordeiro.

“Sei do agravamento, todo mundo sabe. Mas não vai ser com esse isolamento que se resolve não, se agrava também a situação. E quando se estende assim, de forma generalizada, pro Estado, fica pior. Cada município tem seu histórico, sua realidade. Sempre defendi que cada um pudesse tratar sua vida. Lá, as pessoas também querem viver e trabalhar”, defende.

A nova medida vale até o próximo dia 21 de março. Com a mudança, Fortaleza, que está sob decreto de isolamento social rígido desde o último dia 5 de março, anteriormente em vigência até o próximo dia 18, tem o período estendido até a nova data.

Pelo decreto, apenas atividades consideradas essenciais, construção civil e indústria poderão funcionar nesse período.

“O comércio sai como bode expiatório, não é fator de expansão do vírus”, afirma o presidente da FCDL.

Risco ‘altíssimo’

Durante o anúncio, Camilo Santana informou que 181 municípios cearenses têm classificação de risco “alto” ou “altíssimo” para transmissão da Covid-19. Fator decisivo para o endurecimento das regras no Estado.

Após a determinação do segundo lockdown em Fortaleza, o chefe do Executivo Estadual anunciou medidas de apoio ao segmentos mais afetados, como de bares e restaurantes e o setor de eventos.

 

 

 

 

Nordeste Notícia
Fonte:: Diário do Nordeste

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