O presidente da Abrasel no Ceará, Taiene Righetto, afirmou que a entidade não questiona o lockdown anunciado para Fortaleza, nesta quarta-feira,3, pelo governador do Estado, Camilo Santana, e pelo prefeito do município, Sarto Nogueira, mas criticou o que considera uma penalização sofrida pelo segmento de bares e restaurantes nas medidas tomadas para o enfrentamento à Covid-19, desde março do ano passado.

Righetto disse que vai aguardar a publicação do novo decreto para se aprofundar na análise das medidas adotadas, mas enfatizou ter demonstrado que o problema da propagação acelerada do novo coronavírus não tem relação com o setor de alimentação fora do lar. “Nós não somos os culpados de tudo. A prova está aí! Restringiram tanto bares e restaurantes e, no fim, não resolveu. Eu espero que em uma futura retomada isso seja levado em consideração, que o nosso setor seguindo protocolos e com fiscalização de quem não estiver cumprindo possa funcionar e ajudar no achatamento da curva da pandemia”, ressaltou.

Ele destacou, contudo, que o segmento está dialogando com o governo do Estado. Na última sexta-feira, 26, ao anunciar novas restrições nos horários de funcionamento de bares e restaurantes, o governador Camilo Santana havia prometido divulgar medidas de auxílio ao setor nesta semana, o que ainda não ocorreu. “Espero que a tudo que a gente está discutindo e aliando com o governo seja dado muito crédito, inclusive que as regras de flexibilização sejam feitas da melhor forma, quando for possível retomar”, ressaltou.

 

 

 

 

Nordeste Notícia
Fonte: O Povo

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