O satélite não chegava tão perto da Terra desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034
O satélite não chegava tão perto da Terra desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034

A maior superlua em quase 70 anos acontecerá nesta segunda-feira (14). O satélite não chegava tão perto da Terra desde 1948 e não voltará a fazê-lo até 2034.  Se você quiser fotografá-la, a dica do fotógrafo José Leomar é, primeiro, ter em mãos uma câmera fotográfica amadora ou profissional e uma lente zoom que vai de 100 a 300 mm.

É importante conhecer a câmera a ser utilizada para aproveitar ao máximo os recursos do aparelho. Lembre-se de ajustar a velocidade do obturador da câmera, e o ISO, justamente pelo brilho intenso da lua. “No caso das câmeras sony, canon, nikon, desta linha amadora é importante usar o ISO em 800, com abertura f.8 velocidade de 250”, afirma. Esses ajustes podem ser feitos no menu de configurações da câmera.

O fotógrafo Bill Ingalls, experiente em registrar eventos para a Nasa, também recomenda que o raro momento lunar seja registrado com referências de pontos terrestres, que deem a sensação de lugar.“É um movimento natural da lua e acontece todos os meses. Mensalmente, existe o perigeu, onde o satélite está mais perto da Terra e o apogeu, onde ela está mais distante. Na superlua, existe a coincidência de ser lua cheia e o momento do perigeu, tornando-a aparentemente maior e brilhante pelo fato de estar mais perto”, explica Dermeval Carneiro.

De acordo com o  diretor do Planetário Rubens Azevedo, do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Dermeval Carneiro, a superlua é um evento astronômico que acontece por conta de uma coincidência: o fato de ser lua cheia e o satélite estar no perigeo (momento em que a lua está mais perto da Terra) dá a impressão de que a lua está maior e mais brilhante.

Carneiro lembra que, como a lua é muito brilhante, não é recomendado procurar observá-la com o uso de telescópios ou outros instrumentos de observação astronômica. O ideal é apreciá-la a olho nu, em algum lugar aberto. “Vá à Praia de Iracema, à cobertura do seu prédio, numa fazenda ou campo com vista sem obstáculos ao horizonte. Não existe melhor aparelho para observá-la do que o olho nu”, afirma Dermeval.

Nordeste Notícia
Fonte: Diário do Nordeste

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