No primeiro semestre de 2020, o Ceará perdeu cerca de 41,5 mil postos de trabalho, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Economia. O estado apresentou o 9º pior resultado entre as unidades da Federação no período.
Ao todo, de janeiro a junho, o Ceará teve 152.806 admissões e 194.386 desligamentos. No primeiro semestre de 2019, o estado também apontou um saldo negativo com o fechamento de de 6.994 postos de trabalho, resultado de 193.581 desligamentos e 186.587 admissões.
De acordo com os dados do Caged, em junho, o Ceará teve um saldo negativo de 1.740 vagas, com mais de 20 mil desligamentos ante 18.667 admissões. O resultado aponta o quarto mês consecutivo de retração do mercado de trabalho local em 2020, ainda que uma desaceleração do ritmo de fechamento.
O Brasil também apresentou um saldo negativo no primeiro semestre com o encerramento de mais de 1,1 milhão postos de trabalho. De janeiro a junho, o País teve cerca de 7,9 milhões de desligamentos ante 6,7 milhões de admissões.
Se comparado apenas as grandes regiões do país, no primeiro semestre de 2020, o Nordeste ficou em segundo lugar no saldo de vagas negativos. Veja o ranking:
- Sudeste: – 690.733
- Nordeste: -258.882
- Sul: -195.152
- Centro-Oeste: -27.351
- Norte: -27.028
Entre estados do Nordeste, Pernambuco teve o pior resultado do semestre, com um saldo negativo de 67.896 mil, seguido da Bahia 60.391 mil e Ceará, com 41.580 mil.
Junho
A pesquisa aponta que das 27 unidades da Federação, 17 registraram saldo positivo e 10 saldo negativo no mês. Entre as que tiveram saldo positivo estão: Mato Grosso (6.790 postos), Pará (4.550 postos) e Goiás (4.334 postos).
Na ponta oposta, o Rio de Janeiro (16.801 postos), São Paulo (13.299 postos) e o Rio Grande do Sul (4.851 postos) apresentaram a maior perda de vagas em junho.
Fonte: SVM