Temporais provocaram estragos pelo país nesta semana: grandes cidades, como Rio e São Paulo, tiveram tragédias humanas e ambientais. Mas, em certas regiões do Nordeste, a chuva chegou trazendo alívio, depois de anos de seca.

No Ceará, a esperança é de fartura e água nos reservatórios. Em Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza, o açude Santo Antonio de Pitaguary, que fica numa comunidade indígena, está com a carga máxima.

O estado tem 155 reservatórios monitorados pela companhia de gestão de recursos hídricos. Até a primeira semana de abril, o volume médio deles estava em 16,98%, maior do que no mesmo período do ano passado (9,4%).

A chuva também está acima da média este ano, mas o problema é a distribuição. A situação é pior nos reservatórios da região centro sul. É onde fica o açude Castanhão. Somente chuvas muito fortes podem ajudar a mudar o cenário do maior reservatório do estado.

Piauí e Rio Grande do Norte

No Piauí, as chuvas que atingem o norte do estado têm tirado o sossego do homem do campo, prejudicando as estradas. Em Luzilândia, o rio Parnaíba transbordou e inundou plantações.

Em Itajá, no oeste do Rio Grande do Norte, a reserva hídrica atingiu 24%, o dobro em relação ao mesmo período de 2018.

Na barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior reservatório do Rio Grande do Norte, o volume de água está aumentando diariamente, desde que começou o período chuvoso, em fevereiro.

No mesmo período do ano passado, o reservatório tinha atingido o volume morto. Atualmente, está com 28% do volume de água que pode armazenar.

Com mais água na barragem, a oferta de peixes também cresceu.

Apesar do aumento do volume de água, dos 47 reservatórios monitorados no estado, 8 continuam em volume morto e 6 estão secos.

Nordeste Notícia
Fonte: G1

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