O fato ocorreu no início da tarde da quarta feira (20/02/2019), quando uma jovem de 17 anos, chegou na delegacia de polícia civil de Tamboril, ao prantos (chorando).
Na delegacia a jovem conversou com o Delegado Dr Thiago Tatagiba, e relatou que seu padrasto: Raimundo Nonato Pires de Mesquita, vulgo Nonato, 30 anos, residente na Rua Raimunda Saraiva – Conjunto Novo Tamboril, havia tentado lhe estuprar.
Já a senhora Daniela (mãe da vítima) e esposa do acusado, relatou que vivi com Nonato a 10 anos, e que ao chegar em casa se deparou com o esposo dentro do quarto com a jovem.
No dia do fato os policiais diligenciaram a procura de Nonato, porém o mesmo não foi localizado.
REVIRAVOLTA NO CASO:. Na manhã desta sexta feira (22/02/2019), a jovem retornou a delegacia acompanhada de sua mãe Daniela, onde na delegacia a jovem tentou retirar a queixa (acusação) e disse que na verdade não houve tentativa de estupro coisa nem uma, e que tudo foi inventado pela mesma, que teria ido para o quarto com o padrasto de livre espontânea vontade.
Na delegacia a jovem de 17 anos, concedeu entrevista a nossa reportagem e disse:. Eu não tenho caso com o Nonato, porém no dia ele me contou e eu aceitei ir para o quarto com ele, quando a gente estava no quarto o Nonato já estava nú, quando Minha mãe chegou e ele correu. Na hora eu fiquei nervosa e fiquei sem saber o que fazer daí resolvi falar (inventar) toda essa história, mais eu estou arrependida e queria pedir desculpas ao Nonato, finalizou a jovem.
A senhora Daniela (mãe da vítima) também concedeu entrevista a nossa reportagem, e disse:. Eu estou muito envergonhada, nunca pensei que minha filha fosse capaz de fazer uma coisa dessa.
No dia quando ela me falou eu acreditei, só que nesta quinta feira (21) ela resolveu me contar a verdade e agora nós viemos a delegacia para esclarecer o fato, disse dona Daniela.
APRESENTAÇÃO DO ACUSADO :. Ainda nesta sexta feira (22/02/2019) por volta das 14hs , o senhor Nonato, se apresentou na delegacia de polícia de Tamboril, acompanhado de sua advogada Dra Daniela Fernandes, oportunidade em que negou o crime em seguida liberado.
O PROCESSO VAI CONTINUAR:. Mesmo a jovem tendo ido a delegacia e relatado que tinha inventado toda a história ao acusar o padrasto, o processo vai continua tendo em vista trata se de ação incondicionado, que após o registro junto à polícia, este devem ser investiga, posteriormente remetida ao poder judiciário.
Segundo dispõem o caput e o parágrafo único do artigo 225 do Código Penal, a ação penal nos crimes contra a liberdade sexual (estupro, violação, assédio) e nos crimes sexuais contra vulnerável (estupro de vulnerável e outros) é pública condicionada à representação, sendo, entretanto, incondicionada se a vítima for menor de 18 anos ou pessoa vulnerável.
Nordeste Notícia
Fonte: Ipaporanga Notícias