Fernando Haddad será o coordenador dos Núcleos de Acompanhamento de Políticas Públicas, que irá monitorar ações do governo Bolsonaro (Foto: Vide Aguiar/Futura Press)
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O PT criou um cargo para manter o candidato derrotado do partido à Presidência Fernando Haddad nos holofotes. O ex-prefeito de São Paulo será o coordenador dos NAPPs (Núcleos de Acompanhamento de Políticas Públicas), que tem o objetivo de monitorar as ações do governo Jair Bolsonaro e elaborar propostas para oferecer à oposição em áreas como economia, políticas sociais, saúde, educação e segurança. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

A ideia é que Haddad viaje o Brasil discutindo alternativas para as ações do Planalto. As primeiras viagens serão ao Ceará e Piauí.

Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cada vez mais distante da viabilidade eleitoral, o partido se esforça para manter o protagonismo em Haddad. A coordenação dos recém-criados NAPPs foi a forma encontrada de criar palanques e capitalizar os 47 milhões de votos recebidos por ele na eleição presidencial de 2018.

“Haddad é hoje a maior liderança do PT, solta”, disse Alberto Cantalice, um dos vices-presidentes do partido, em reunião da Executiva Nacional do PT, neste final de semana, em São Paulo.

Petistas avaliam também que os adversários estão explorando a segunda condenação de Lula para ganhar protagonismo no campo da oposição. Para dirigentes do PT, a fala “Lula tá preso, babaca” de Ciro Gomes na Bienal da UNE em Salvador, na semana passada, não foi apenas um arroubo do pedetista, mas teve como objetivo reforçar a mensagem de que Lula é carta fora do baralho das urnas.

Dirigentes avaliaram, durante a Executiva do PT, que a nova condenação do ex-presidente aliada à proibição de que Lula fosse ao enterro de seu irmão, Vavá, foram formas de excluir o petista do debate político.

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