Facebook e Twitter informaram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta 2ª feira (12.nov.2018) que não receberam pagamentos da campanha do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para impulsionar conteúdos.
Pela lei eleitoral, é proibida a prática de contratação de empresas por partidos, coligações ou candidatos sem a notificação formal ao TSE. Também não é permitido o pagamento desse tipo de serviço por terceiros, como apoiadores não-filiados à campanha (eis a íntegra do Código Eleitoral). As informações são do G1.
As redes sociais manifestaram-se após determinação de transparência emitida pelo relator da prestação de contas de Bolsonaro, ministro Luís Roberto Barroso.
Segundo o Twitter, não foi constatada compra de conteúdo, ‘seja eleitoral ou não‘, nas contas associadas a Bolsonaro (@jairbolsonaro) e ao seu partido, o PSL (@PSL_Nacional).
O Facebook mostrou-se aberto a cooperar com a Justiça Eleitoral, com o fornecimento de dados nos servidores.
No período entre 16 de agosto e 28 de outubro deste ano, no entanto, a empresa firmou não ter identificado impulsionamento de conteúdo das contas associadas a Bolsonaro na rede.
Além das duas empresas, o Whatsapp, o Instagram e o Google também deverão prestar esclarecimentos ao tribunal eleitoral.
A operação é decorrente do ZapGate, apurado em outubro pelo jornal Folha de S. Paulo. Relembre as principais notícias do caso.
Nordeste Notícia
Fonte: Poder 360/ Victor Schneider