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Um homem foi preso, suspeito de matar um mototaxista atropelando-o com um carro, enquanto tentava fugir da esposa que o flagrou saindo de um motel com outra mulher, às margens da BR-020, em Tauá, no interior do Ceará, na madrugada deste domingo (31).
Conforme o auto de prisão em flagrante ao qual o g1 teve acesso, o mototaxista Francisco Sales de Oliveira havia sido contratado pela esposa do suspeito para levá-la ao local. Ao chegar, a mulher avistou o carro do marido deixando o estabelecimento.
Houve uma discussão entre o casal, ocasião em que o suspeito, identificado como Ediu Edson Ferreira Lô, atropelou o mototaxista, que morreu no local.
A Associação de Mototaxistas de Tauá divulgou uma nota de pesar pela morte do motociclista, que será sepultado nesta segunda-feira (1º).
“Que Deus conforte o coração de todos neste momento de dor”, publicou a Associação.
Prisão
Após o atropelamento, Edson saiu correndo descalço pelas margens da rodovia, enquanto era perseguido pela esposa, que carregava um celular na mão e aparentemente tentava fazer uma ligação.
Uma viatura da Polícia Militar que patrulhava a via presenciou a cena, parou e ouviu o relato da mulher sobre o ocorrido. Os policiais realizaram buscas e conseguiram capturar Edson em um matagal.
No motel, os militares encontraram o corpo de Francisco Sales caído embaixo do carro do suspeito. Dentro do veículo, foram encontradas latas de cerveja.
Além disso, Edson apresentava sinais de embriaguez e relatou aos policiais que desejava se separar da esposa, mas ela não aceitava a situação.
O suspeito foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia.
“O investigado, após discussão conjugal, em veículo automotor sob visível estado de embriaguez, veio a atropelar e causar a morte de um terceiro que se encontrava nas proximidades do local. […] A fuga do local e a tentativa de esconder-se em matagal após o atropelamento reforçam a periculosidade concreta da conduta e indicam propensão a frustrar a aplicação da lei penal”, diz um trecho da decisão do juiz.
g1