A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mossoró (FICCO/MOS) prendeu na manhã desta terça (11) 14 membros do Comando Vermelho, facção criminosa com origem no estado do Rio de Janeiro, suspeitos de praticar crimes no Rio Grande do Norte. O grupo alvo da operação é suspeito de tráfico de drogas e de armas, lavagem de dinheiro, tortura e homicídio.

Até a última atualização desta reportagem, 13 mandados de prisão haviam sido cumpridos e uma pessoa presa em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

De acordo com o delegado Igor Chagas, chefe da Polícia Federal em Mossoró, ao todo foram expedidos 28 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão nas cidades de Natal, Mossoró, BaraúnaAssu e Pedro Avelino, no RN, além de Aquiraz, no Ceará, e Rio de Janeiro.

Força-tarefa cumpre mandados contra integrantes de facção do RJ suspeitos de praticar crimes no RN — Foto: Polícia Federal/Divulgação

As investigações tiveram início com a identificação de membros da facção que teriam prestado apoio após a fuga de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró, em fevereiro de 2024. As investigações apontaram para a prática de outros crimes e foi instaurado um inquérito policial para mapear os integrantes da facção com atuação no Rio Grande do Norte.

Como resultado, foram reunidas evidências da prática dos crimes de organização criminosa armada, tráfico de drogas e de armas, lavagem de dinheiro, tortura e homicídio.

“A operação é fruto de uma investigação conduzida pela Ficco Mossoró, resultado de um esforço de várias agências de inteligência que buscaram identificar membros de uma facção criminosa atuante aqui no estado, que foi identificada como sendo facção criminosa responsável por prestar apoio aos fugitivos de Mossoró, em fevereiro de 2024. Tivemos como objetivo alcançar o maior número de membros da facção, identificar as lideranças e desestruturar financeiramente a organização criminosa”, explicou o delegado Igor Chagas.

A operação também determinou o bloqueio judicial de 32 contas bancárias que visam o congelamento de até R$ 22,5 milhões de patrimônio dos investigados.

O nome da operação “Red Dots” faz referência a uma mira holográfica, utilizada em armamentos, que confere maior precisão ao atirador e foi escolhido por refletir o objetivo de identificar com exatidão os membros da facção criminosa espalhados pelo estado do Rio Grande do Norte.

g1

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