
Em entrevista à TV Verdes Mares, no “Bom Dia Ceará”, o delegado Konrad Rocha — responsável pela DRFV do DF — explicou que a cúpula da organização tem base na Capital cearense e foi desmantelada após um ano de investigações.
“Esses elementos indicam uma ramificação interestadual, com a cúpula da organização oriunda do município de Fortaleza, no Ceará. Isso justificou o deslocamento de um contingente significativo de agentes do DF, que, com o suporte amplo e incondicional da Polícia Civil do Ceará, deflagrou uma operação até agora muito bem-sucedida”, disse o delegado Konrad Rocha.
Conforme o delegado, responsável pela operação, a estrutura da organização era quase empresarial, com funções bem delimitadas distribuídas em núcleos estratégico, operacional, logístico e financeiro. “Os líderes planejavam meticulosamente cada ação, desde a seleção dos veículos a serem furtados até o fornecimento de equipamentos tecnológicos para burlar os sistemas de segurança”.
CARROS ERAM LEVADOS PARA REGIÕES DE FRONTEIRA DO BRASIL
Ainda segundo as investigações, os suspeitos pelos crimes se deslocavam para outras regiões após o furto das caminhonetes de alto luxo. Os veículos eram ocultados e submetidos a um processo de adulteração.
Com os sinais identificadores alterados, os carros eram então transportados para regiões de fronteira do Brasil, como o Mato Grosso do Sul, de onde eram repassados a países vizinhos.