vEstudante do CE ganha ouro e é eleita melhor competidora em olimpíada internacional de matemática no México. — Foto: Arquivo pessoal
Estudante do CE ganha ouro e é eleita melhor competidora em olimpíada internacional de matemática no México. — Foto: Arquivo pessoal

A estudante de Fortaleza Julia Leguiza, de 15 anos, ganhou medalha de ouro e foi a competidora melhor ranqueada na Olimpíada Pan-Americana de Matemática para Meninas. A quarta edição do evento foi realizada em Durango, no México, entre os dias 24 e 30 de novembro deste ano.

Ela e mais três alunas de São Paulo representaram o Brasil, lideradas por uma professora do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Julia e mais duas estudantes receberam medalha de ouro; e a outra aluna ganhou a prata. O resultado, inclusive, foi o recorde de medalhas do país na competição e fez o Brasil terminar em primeiro lugar pela primeira vez na história.

“Foi bem legal. Foi muito especial subir lá no palco ao lado de mais duas garotas brasileiras. Eu fiquei meio chocada, mas foi muito divertido. Foi uma competição especial também”, disse a estudante, que, em 2025, vai começar o ensino médio.

Julia passou a se interessar por matemática quando começou a estudar para a prova de entrada no Colégio Militar de Fortaleza — onde ela estudou até se transferir para uma escola particular da capital.

“Eu faço olimpíada desde o meu sexto ano, mas eu comecei a gostar mais de matemática quando eu fui me preparar para entrar no Colégio militar, porque os problemas eram um pouco diferentes da escola normal e eles me desafiavam um pouco mais”, lembrou a estudante.

Julia já passou por outras competições de matemática, mas destacou uma característica importante da última competição: a participação exclusiva de meninas. “Por ser uma Olimpíada feminina, internacional, de certa forma, eu acho que une mais as garotas. É legal a gente estar num espaço em que todas as meninas têm a mesma paixão, a matemática, e também trocar soluções depois da prova”, destacou.

Para representar o Brasil no torneio, ela e as outras alunas passaram por um rigoroso processo seletivo. A professora Ana Paula Chaves, que liderou a equipe em Durango, explicou que as participantes já haviam sido premiadas em outras ocasiões.

g1

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