Após cinco meses do fim da quadra chuvosa, o Ceará apresenta quatro bacias com a capacidade acima dos 70%, segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).

Açude Caldeirões, no município de Saboeiro. — Foto: Cogerh/ Divulgação
Açude Caldeirões, no município de Saboeiro. — Foto: Cogerh/ Divulgação

As quatro bacias são as seguintes:

  • Bacia do Acaraú (78,1%)
  • Bacia do Coreaú (76,7%)
  • Bacia do Litoral (75,5%)
  • Bacia do Jaguaribe (75,1%)

Segundo a Cogerh hoje, no momento, dois reservatórios continuam com quase toda sua capacidade. São os açudes Caldeirões, em Saboeiro e o Germinal, no município de Palmácia. Dois estão com capacidade acima dos 90%. O Aracoiaba, na cidade do mesmo nome e Pesqueiro, em Capistrano.

Sete açudes estão com volume morto e outros quatro secos. Hoje, os açudes do Ceará possuem 42,20% do acumulado.

O Castanhão, maior reservatório do país, tem atualmente 26% da sua capacidade, conforme a Cogerh; e o Orós, segundo maior do estado, 57%.

Boa quadra chuvosa

A quadra chuvosa de 2023 no Ceará terminou em torno da média, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

De fevereiro a maio deste ano choveu 643,3 milímetros. Esse acumulado fica na frente a do ano passado, quando registrou 621,3 milímetros. A média para o período é 600,7 milímetros. O resultado é mais satisfatória dos últimos três anos.

O bom resultado já havia sido previsto pela Funceme, já que o órgão indicava 40% de probabilidade para chuvas em torno da normalidade; havia ainda 40% de chance de ficar acima dela, ou 20% abaixo.

O Litoral de Fortaleza foi a região que mais choveu com 915,7 milímetros. Esperado para a região é 796,7 milímetros.

Mês de março foi o que mais computou precipitações com 300,3 milímetros, quando o esperado para o período é 203,4 milímetros. Um desvio positivo 47,6%.

g1

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