Jhully Carla sentada em uma cadeira sorrindo
Legenda: O caso ocorreu na manhã desta quarta-feira (8), após Jhully participar de uma caminhada Foto: Reprodução/Facebook

Uma conselheira municipal de direitos LGBTQIA+ conhecida por Jhully Carla de Sousa alega que foi vítima de transfobia por tentar usar o banheiro feminino da Prefeitura de Crato nesta quarta-feira (8).

A cearense é ativista trans e estava na sede do poder municipal para um evento e foi trocar de roupa, quando foi impedida por um servidor municipal.

Ela estava junto a uma amiga. O guarda municipal disse para Jhully ir ao banheiro masculino e solicitou que somente a colega dela entrasse na ala feminina.

“É inadmissível que em um dia como hoje [Dia Internacional da Mulher], eu sofra essa violência. Eu disse para ele que é meu direito e que eu iria usar o banheiro de acordo com minha identidade de gênero”, comenta Jhully.

A conselheira relatou que se sentiu “deslegitimada”. Do lado de fora da Prefeitura, ela conta que foi realizado um protesto para reivindicar seus direitos.

“Reivindicamos nosso direito para que profissionais possam aprender a respeitar a população trans e travesti. Esse espaço é nosso. Se eu me reconheço como mulher, tenho que usar o banheiro que me cabe”.

TJHULLY TAMBÉM ACUSA ACADEMIA

Em maio de 2022, Jhully não pôde se matrícular em uma academia “exclusivamente feminina” no bairro Pirajá, em Juazeiro do Norte,

“Fui impedida de fazer a matrícula. Uma funcionária foi orientada a falar que não aceitava na academia pessoas como eu porque é uma academia feminina, e a empresa não tinha preparação para me receber porque as alunas não me aceitavam pela questão da minha genitália. Eu sai arrasada e chorando pela discriminação. Nunca fui impedida de algo por conta de uma genitália”, revelou Jhully Carla.
DN
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