O número de consumidores negativados no Ceará em janeiro deste ano cresceu 9,57% em relação ao mesmo período do ano passado. O número é superior à variação registrada na região Nordeste, que teve aumento de 5,65% de negativados se comparado janeiro de 2022 e janeiro de 2023.

Os números são da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL-CE) e do SPC Brasil e foram divulgados no levantamento do “Radar do Varejo Cearense”, publicação mensal com os principais dados econômicos do Estado.

O estudo também apontou que o ritmo de crescimento do número de negativados desacelerou na comparação com o fechamento de 2022, quando a variação foi de 16,4%. Na comparação mensal, isto é, entre janeiro de 2023 e dezembro de 2022, o número de negativados registrou queda de 3,17%.

Conforme a pesquisa, o valor médio das dívidas por negativados chegou a R$ 3.479,65 em janeiro de 2022.

O indicador de dívidas em atraso mostra ainda que mais da metade das dívidas (59,9%) tem bancos como credores. Em seguida, vem o setor de Água e Luz, credor de 15,5% das dívidas. O comércio aparece como credor de 10,8%.

Perfil dos endividados

Quase a metade dos consumidores negativados tem idade entre 30 e 49 anos, sendo que 25,7% têm idade entre 30 a 39 anos e 21,6% do total de negativados têm idade entre 40 a 49 anos.

Ainda segundo o levantamento, a maioria dos endividados são mulheres, representando 53,8% desses consumidores, enquanto 46,2% são homens. A análise também apurou que, em média, os negativados estão há 28 meses com atrasos.

 

 

SVM

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