Incêndio em Banabuiú, no interior do Ceará. — Foto: Reprodução
Incêndio em Banabuiú, no interior do Ceará. — Foto: Reprodução

O Ceará é o estado que mais registrou focos de queimadas entre sexta-feira (25) e sábado (26), segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o INPE, o estado registrou até às 8 horas deste sábado 281 focos o que representa 40,5% dos focos no território do Brasil no momento.

Em seguida aparecem os estados do Maranhão (196 focos), Pará (77 focos) e Piauí (56 focos).

Ainda segundo o INPE, a cidade de Ipueiras, na Região da Ibiapaba, é a que mais computou queimadas com 25 no total. Outros quatro municípios cearenses aparecem entre as 10 com mais focos no país. Boa Viagem (17), Ararendá (16), Quixeramobim (13) e Crateús (12).

 

Condições favoráveis aos incêndios

 

De acordo com o Corpo de Bombeiros é comum o aumento no número de incêndios no segundo semestre do ano, já que as chuvas diminuem e os ventos contribuem para a propagação dos focos.

Como as queimadas são combatidas?

Existem formas de evitar que o fogo se espalhe sem controle, além das políticas de fiscalização dos órgãos ambientais, missão ligada principalmente ao Ibama. Existem pelo menos três técnicas para incêndios legais:

  • Aceiros: abrir espaços sem vegetação ao redor da área a ser queimada. Uma estrada, por exemplo, impede que o fogo se alastre além dos limites;
  • Contrafogo: colocar fogo em uma outra área, para desviar o direcionamento do incêndio. Além disso, é possível botar o fogo em direção contrária ao vento, por exemplo;
  • Brigadistas: estruturas do Corpo de Bombeiros e de comunidades locais nas quais brigadistas são treinados para combater o fogo.

 

SVM

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