Sandra Maria de Sousa Silva, de 34 anos, morta no apartamento onde morava na Sé, Centro de SP, ao lado da filha de oito meses. — Foto: Montagem/g1
Sandra Maria de Sousa Silva, de 34 anos, morta no apartamento onde morava na Sé, Centro de SP, ao lado da filha de oito meses. — Foto: Montagem/g1

A Polícia Civil de São Paulo investiga o assassinato de Sandra Maria de Sousa Silva, de 34 anos, encontrada morta em um apartamento na região da Sé, Centro de São Paulo, neste domingo (24). Ao lado do corpo, a filha da vítima, de oito meses, estava dentro do berço.

Confira abaixo o que já se sabe sobre o caso:

  • Quem era a vítima?
  • Em qual circunstância o corpo foi encontrado?
  • Há suspeitos?
  • Como estava a bebê de 8 meses?
  • Com quem ficará a criança?
  • O que diz a polícia?

 

Quem era a vítima?

 

Sandra Maria de Sousa Silva tinha 34 anos e trabalhava como cabeleireira no Centro de São Paulo, região em que morava sozinha com a filha, em um apartamento na Rua Tabatinguera, na Sé. Ela era especialista em aplicação de mega hair.

A bebê de oito meses que estava no apartamento é fruto de um relacionamento anterior.

Em qual circunstância o corpo foi encontrado?

 

Desde a última sexta-feira (22), amigos e parentes de Sandra não conseguiam falar com ela, ligavam e ninguém atendia. Sem retorno, no domingo (24), uma amiga levou um chaveiro até o apartamento de Sandra para conseguir entrar no local, e a encontrou morta.

Segundo a Polícia Militar, Sandra foi encontrada sem vida, em cima da cama, com marcas de agressão, sangue na região do nariz e da cabeça e duas perfurações, que aparentavam ser de algum tipo de arma branca, como uma faca.

Sandra Maria de Sousa Silva era cabeleireira, especialista em mega hair — Foto: Reprodução
Sandra Maria de Sousa Silva era cabeleireira, especialista em mega hair — Foto: Reprodução

Há suspeitos?

 

O principal suspeito é o companheiro de Sandra, “Davi Rodrigues”, de 30 anos, com quem ela se relacionava há cerca de dois meses. Neste período, ela relatou agressões à irmã, à mãe e a uma amiga.

No entanto, a polícia descobriu que ele usava um nome falso. Para as pessoas, ele dizia se chamar Davi Rodrigues. Mas, segundo os policiais, o verdadeiro nome dele é Daniel Ospina Garcia.

Ele foi visto pela última vez na sexta-feira (22), saindo do prédio de Sandra com bolsas na mão.

O suspeito é mexicano, e, para o entendimento da polícia, isso pode dificultar a identificação de seu paradeiro.

Garcia ainda é considerado desaparecido, pois ainda não foi decretada a prisão dele. Segundo a Polícia Civil, ele já foi preso quatro vezes por furto e tráfico de drogas. Apesar de estar em liberdade, Garcia enfrenta um processo de expulsão do Brasil na Justiça Federal. A polícia pediu ajuda à Polícia Federal para verificar se o suspeito deixou o país.

O mexicano Daniel Ospina (que usava o nome falso de Davi Rodrigues), suspeito da morte da cabeleireira Sandra Maria de Sousa Silva, de 34 anos, na frente da filha de oito meses, no Centro de SP. — Foto: Reprodução/TV Globo
O mexicano Daniel Ospina (que usava o nome falso de Davi Rodrigues), suspeito da morte da cabeleireira Sandra Maria de Sousa Silva, de 34 anos, na frente da filha de oito meses, no Centro de SP. — Foto: Reprodução/TV Globo

Como estava a bebê de 8 meses?

 

A filha da vítima, de oito meses, estava dentro do berço, apresentando sinais de desidratação e desnutrição. Ela ficou dois dias sozinha ao lado do corpo da mãe.

A criança tinha hematomas e marcas no corpo, que os policiais acreditam ter surgido por tentativas da bebê de deixar o berço.

Ela foi levada para a Santa Casa de Misericórdia, também na região central de São Paulo, e já teve alta.

Com quem ficará a criança?

 

O pai da bebê, ex-companheiro de Sandra, manifestou interesse na guarda da filha, assim como os familiares da cabeleireira. O Conselho Tutelar irá decidir com quem ficará a criança.

O que diz a polícia?

 

A polícia está ouvindo depoimentos que possam ajudar na elucidação do caso, como do ex-companheiro de Sandra e de um funcionário do prédio em que ela morava.

A polícia tem endereços anteriores onde Davi, o principal suspeito, já morou e está fazendo diligências.

A perícia foi acionada e no local encontraram um celular. A Secretaria de Segurança Pública informou também que imagens de monitoramento foram requisitadas.

O caso foi registrado como feminicídio e violência doméstica na 1ª Delegacia Da Mulher (Centro).

g1

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