Pré-candidato ao Governo do Ceará e principal líder da oposição, Capitão Wagner (União Brasil) preferiu não aprofundar análise sobre a pesquisa encomendada pelo PDT para a disputa ao Governo do Ceará.
O levantamento é tido como crucial para cúpula do lado governista para definição de quem enfrentará o próprio Wagner na disputa.
O opositor disse que pesquisas podem se revelar controversas, já que ele mesmo já apareceu atrás e, atualmente, ganha de todos os pedetistas que podem vir a representar a situação. Ele bate Roberto Cláudio dentro da margem de erro (44% a 40%) e Izolda Cela (52% a 30%) fora dela.
Wagner destacou que a pesquisa tem de ser compreendida em sua totalidade, não apenas a partir dos números principais que apresenta. Além disso, disse que, a essa altura do calendário, prefere priorizar informações qualitativas – com questionários mais subjetivos, como por exemplo que termos traduzem melhor a personalidade de um candidato; que sentimento aquela candidatura inspira etc.
“Olha, na verdade, eu não vou fazer análise por eles, mas o que a gente analisa é o potencial de voto, a gente analisa a rejeição, tudo isso é avaliado. A pesquisa não deve ser avaliada só pela largada inicial. Ali, na verdade, é intenção de voto que não necessariamente se traduz em voto”, afirmou Wagner.
“Então, é muito controverso discutir pesquisa, espero que o cearense entenda o quanto é arriscado apostar numa pesquisa que vai decidir o voto. Acho que o voto tem que ser decidido pelo projeto, pela capacidade que o grupo tem de resolver os problemas do Estado”, ele afirmou.
O Povo