O servidor público Francisco Fábio Cosme Rodrigues, 46 anos, percorreu 600 quilômetros entre João Pessoa (PB) e Juazeiro do Norte, no Ceará, para pagar duas promessas a padre Cícero Romão Batista. O servidor público saiu da capital paraibana em 5 de fevereiro e chegou na tarde desta segunda-feira (28), uma viagem de 23 dias.
As promessas foram para agradecer o nascimento do primeiro filho e a recuperação dele após contrair Covid-19.
“No final de 2004, em dezembro, fiz uma prece para Deus para que o meu filho nascesse, já que minha mulher já tinha tido vários abortos. Prometi que andaria 600 quilômetros de João Pessoa até a terra do padre Cícero. Dois anos atrás eu tive a Covid-19 e estive muito doente e sabia que talvez não escapasse dela. Tinha perdido muito peso e as forças. E pedi para padre Cícero me ajudar e fiz uma promessa. Fiquei bom”, afirmou.
O servidor diz que se sentiu melhor após fazer as orações para Deus e padre Cícero. “Fiquei bom na mesma noite, praticamente. No mesmo dia em que eu pedi e de noite tive uma febre muito alta e no outro dia bem cedo já fiquei bom. Não teve como esquecer. Pedi um suco de laranja e um misto quente para comer”, conta sorrindo.
Emoção única
Paraibano caminha de João Pessoa a Juazeiro do Norte para pagar promessa
Ao chegar ao horto de Juazeiro do Norte, onde se encontra a estátua de padre Cícero, o servidor público não escondeu a emoção. Ele diz que o momento é um dos mais emocionantes da vida com os nascimentos dos dois filhos.
“Sempre vou levar isso para minha vida. Eu tive três sensações. Eu tive uma sensação quando meu filho nasceu e minha filha. E a outra quando eu cheguei aqui. Vou levar essas três alegrias para o resto da minha vida”, afirmou emocionado.
O percurso de Francisco Fábio Cosme foi acompanhado de perto pela mulher, a dona de casa, Maria Edilma Lima de Brito e do filho, o estudante Antônio Cosme Lima de Brito.
O estudante explica que teve a ideia de registrar a caminhada para comprovar a fé do pai e inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo. “Eu pensei que se ele não registrasse além do pessoal não acreditar nele durante o percurso ele iria incentivar muita gente a caminhar”, disse.