Bombeiros trabalham em um incêndio em um prédio após bombardeios na cidade de Chuguiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, enquanto as forças armadas russas tentam invadir a Ucrânia de várias direções.(foto: ARIS MESSINIS / AFP)
Bombeiros trabalham em um incêndio em um prédio após bombardeios na cidade de Chuguiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, enquanto as forças armadas russas tentam invadir a Ucrânia de várias direções. (foto: ARIS MESSINIS / AFP)

A Rússia atacou a Ucrânia nesta quinta-feira, 24, com bombardeios contra alvos militares em Kiev, Kharkiv e outras cidades no centro e no leste depois de o presidente Vladimir Putin ter autorizado uma operação militar nos enclaves separatistas do leste do país, segundo o ministério da Defesa da Rússia. O governo ucraniano fala em oito mortos pelo bombardeio russo. Foram registradas explosões ainda nas cidades portuárias de Kiev e Mariupol.

No começo da manhã, no horário local, sirenes antiaéreas soaram nas cidades de Kiev e Lviv, numa cena rara na Europa desde o fim da 2ª Guerra.

O Ministério da Defesa russo garante ter destruído a capacidade de defesa antiaérea da Ucrânia, bem como parte de seus jatos na operação e negou que seus militares estivessem realizando ataques contra cidades ucranianas. “Armas de alta precisão estão tornando inoperantes a infraestrutura militar do Exército ucraniano, sistemas de defesa aérea, pistas e jatos das forças aéreas”, disse a pasta.

Os ucranianos dizem ter derrubados cinco caças russos e um helicóptero durante os bombardeios, o que Moscou negou. O comandante-chefe das forças armadas ucranianas, o general Valery Zaluzhni, disse que a ordem do presidente Volodmir Zelenski era a de infligir o máximo de baixas aos militares russos que invadirem o país. Sirenes soaram em Kiev e Lviv para alertar a população dos ataques, e muitos se refugiaram em bunkers em estações de metrô.

Autoridades ucranianas dizem que tropas russas desembarcaram em Odessa e na Crimeia enquanto outras estão cruzando a fronteira para Kharkiv. O serviço de emergência estatal da Ucrânia diz que ataques foram lançados contra 10 regiões ucranianas, principalmente no leste e sul do país. Pelo menos sete ataques aéreos “poderosos” no aeroporto Vasilkovsky nos arredores de Kiev, onde os caças-bombardeiros militares da Ucrânia são mantidos.

Em terra, na fronteira da Ucrânia com Belarus, tanques russos foram vistos entrando no território ucraniano, segundo a guarda fronteiriça ucraniana. A Rússia tem 30 mil homens no país vizinho e Kiev fica a cerca de 150 km da fronteira.

No leste, separatistas apoiados pela Rússia disseram que lançaram uma ofensiva na cidade de Shchastia, controlada pela Ucrânia, na Província de Luhansk, disse a agência de notícias russa Interfax.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, fez um novo pronunciamento à nação ainda nesta madrugada. “Nós somos fortes, estamos preparados para tudo e vamos vencer”, declarou. Ele também disse que vai permanecer em sua residência o quanto for possível. Pouco depois do ataque, seu governo declarou lei marcial em todo o território ucraniano.

“A Rússia lançou uma invasão em larga escala da Ucrânia e está atacando cidades com armas, disse o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, em um tuíte nesta quinta-feira. O chanceler disse que a Ucrânia precisa de armas e ajuda humanitária para responder à agressão russa.

“Putin acaba de lançar uma invasão em grande escala da Ucrânia”, disse Kuleba, referindo-se ao presidente russo, Vladimir Putin. “Esta é uma guerra de agressão. A Ucrânia se defenderá e vencerá. O mundo pode e deve parar Putin. A hora de agir é agora.”

Ameaças de Putin

Em uma mensagem televisionada, Putin anunciou sua decisão e prometeu retaliação a quem interferir na operação russa na Ucrânia. Na mensagem, o líder russo, que justificou sua decisão por um pedido de ajuda dos separatistas pró-russos e pela política agressiva da Otan com Moscou, também pediu que os militares ucranianos “deponham as armas”. “Qualquer um que tente interferir conosco, ou mais ainda, criar ameaças para nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e o levará a consequências como você nunca experimentou em sua história.”

Putin classificou sua operação como um ataque aos “nazistas” na Ucrânia, assim como a rejeição da ordem mundial liderada pelos EUA. Segundo ele, a aspiração da Ucrânia de ingressar na Otan representa uma ameaça terrível para a Rússia. Ele evocou o bombardeio da Otan à Iugoslávia em 1999 e a invasão do Iraque pelos EUA em 2003 para deixar claro que via o Ocidente como moralmente falido. “Durante 30 anos, tentamos deliberada e pacientemente chegar a um acordo com os países da Otan sobre segurança igual e indivisível na Europa”, disse Putin.

“Tomei a decisão de realizar uma operação militar especial”, disse Putin. “Seu objetivo será defender as pessoas que há oito anos sofrem perseguição e genocídio pelo regime de Kiev. Para isso, visaremos a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, assim como levar ao tribunal aqueles que cometeram vários crimes sangrentos contra civis, incluindo cidadãos da Federação Russa. Nossos planos não incluem a ocupação do território ucraniano.”

Biden promete resposta

Em resposta, o presidente americano, Joe Biden, disse que os EUA vão responder de forma unida e decisiva. Ele prometeu se pronunciar nesta quinta-feira sobre quais consequências a Rússia irá enfrentar. Nos últimos dias, Putin vinha dizendo que ainda não havia decidido se, de fato, lançaria uma operação militar na Ucrânia, depois de, na semana passada, reconhecer a independência dos enclaves separatistas de Donetsk e Luhansk.

O anúncio ocorreu no momento em que o Conselho de Segurança da ONU se reunia em Nova York para debater a crise, a pedido de Zelenski. Coincidentemente, a reunião está sendo presidida pelo embaixador da Rússia, Vasily Nebenzya. O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo ao presidente russo. “Putin, impeça suas tropas de atacar a Ucrânia. Dê uma chance à paz. Muitas pessoas já morreram”, disse.

Discussão na ONU

A decisão de Putin gerou repercussão imediata na ONU, cujo Conselho de Segurança se encontrava reunido no momento da invasão. O enviado da Rússia à ONU, Vasily Nebenzya, defendeu seu país, dizendo que Moscou não está sendo agressiva contra o povo ucraniano, mas contra a “junta” que ocupa o poder em Kiev. “Não há purgatório para criminosos de guerra, eles vão diretamente para o inferno”, disse o embaixador ucraniano na ONU, Sergiy Kyslytsya, à Nebenzya.

O enviado da França condenou a Rússia por “escolher a guerra” e disse que o país deve ser responsabilizado no Conselho de Segurança. O enviado britânico classificou as ações russas de “sem motivos” e “injustificadas”. O enviado alemão instou a Rússia a interromper a ação imediatamente. “No exato mesmo momento em que estamos buscando paz, Putin enviou uma mensagem de guerra”, disse o enviado americano.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, também se manifestou. “Esse é o momento mais triste do meu mandato”, afirmou. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, condenou fortemente o “ataque imprudente” da Rússia, afirmando que ele coloca em risco incontáveis vidas civis. Ele também prometeu que a aliança fará o que for necessário para proteger e defender todos os aliados.

Sanções

Na comunidade internacional, a União Europeia anunciou sanções contra o ministro da Defesa e os chefes militares russos, o chefe de gabinete do Kremlin, o ministro do Desenvolvimento Econômico e a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. As sanções publicadas no Diário Oficial da UE consistem no congelamento de bens e na proibição de vistos contra os afetados.

Por sua vez, Biden anunciou na quarta-feira sanções contra a empresa encarregada de operar o gasoduto Nord Stream 2, que liga a Rússia à Alemanha. A medida foi anunciada após Berlim suspender o controverso gasoduto, um dia antes. No dia anterior, os EUA já haviam tornado públicas as medidas contra os bancos e oligarcas russos, denunciando o “início de uma invasão russa” na Ucrânia. A Rússia prometeu uma resposta “forte” e “dolorosa” às sanções americanas.

Refugiados

Kiev vem há oito anos lutando contra os separatistas no leste do país, um conflito que já deixou mais de 14 mil mortos. Muitos temem que a crise possa culminar no pior conflito na Europa desde 1945, quando terminou a 2ª Guerra. A ofensiva russa pode desencadear uma nova crise de refugiados com até 5 milhões de pessoas deslocadas, alertou a embaixadora americana na ONU em Nova York. (Fonte: O Povo / Com agências internacionais).

 

Imagens

Bombeiros controlam incêndio em um prédio após bombardeios na cidade de Chuhuiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP

Bombeiros controlam incêndio em um prédio após bombardeios na cidade de Chuhuiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP

Pessoas ficam do lado de fora de um prédio destruído após bombardeios na cidade de Chuhuiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP

Pessoas ficam do lado de fora de um prédio destruído após bombardeios na cidade de Chuhuiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP

 

Tanques ucranianos entram em Mariupol após o presidente russo, Vladimir Putin, autorizar uma operação militar no leste da Ucrânia — Foto: Carlos Barria/Reuters

Tanques ucranianos entram em Mariupol após o presidente russo, Vladimir Putin, autorizar uma operação militar no leste da Ucrânia — Foto: Carlos Barria/Reuters

Mulher fica ferida após ataque aéreo danificar um complexo de apartamentos na cidade de Chuhuiv, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Wolfgang Schwan/Anadolu Agency/Anadolu Agency via AFP

Mulher fica ferida após ataque aéreo danificar um complexo de apartamentos na cidade de Chuhuiv, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Wolfgang Schwan/Anadolu Agency/Anadolu Agency via AFP

Tanques entram na cidade de Mariupol, na Ucrânia, após Putin ordenar uma invasão do país — Foto: Reuters/Carlos Barria

Tanques entram na cidade de Mariupol, na Ucrânia, após Putin ordenar uma invasão do país — Foto: Reuters/Carlos Barria

Equipes de resgate trabalham no local do acidente da aeronave Antonov das Forças Armadas da Ucrânia na região de Kiev — Foto: Press service of the Ukrainian State Emergency Service/Handout via Reuters

Equipes de resgate trabalham no local do acidente da aeronave Antonov das Forças Armadas da Ucrânia na região de Kiev — Foto: Press service of the Ukrainian State Emergency Service/Handout via Reuters

Homem fica do lado de fora de prédio destruído após bombardeios na cidade de Chuhuiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP

Homem fica do lado de fora de prédio destruído após bombardeios na cidade de Chuhuiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP

Veículos militares ucranianos passam pela Praça da Independência, no centro de Kiev, nesta quinta (24). Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Kiev hoje, quando cidades em toda a Ucrânia foram atingidas pelo que autoridades ucranianas disseram ser ataques de mísseis e artilharia russos — Foto: Daniel Leal/AFP

Veículos militares ucranianos passam pela Praça da Independência, no centro de Kiev, nesta quinta (24). Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Kiev hoje, quando cidades em toda a Ucrânia foram atingidas pelo que autoridades ucranianas disseram ser ataques de mísseis e artilharia russos — Foto: Daniel Leal/AFP

Imagem mostra as consequências do bombardeio em Kharkiv, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Vyacheslav Madiyevskyy/Reuters

Imagem mostra as consequências do bombardeio em Kharkiv, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Vyacheslav Madiyevskyy/Reuters

Imagem de uma estação de metrô em Kiev após início de ataques dos russos, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Daniel Leal/AFP

Imagem de uma estação de metrô em Kiev após início de ataques dos russos, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Daniel Leal/AFP

Uma mulher reage enquanto espera por um trem tentando deixar Kiev, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Emilio Morenatti/AP

Uma mulher reage enquanto espera por um trem tentando deixar Kiev, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Emilio Morenatti/AP

Radar e veículo danificados são vistos em uma instalação militar ucraniana nos arredores de Mariupol, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Sergei Grits/AP

Radar e veículo danificados são vistos em uma instalação militar ucraniana nos arredores de Mariupol, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Sergei Grits/AP

Explosão é vista em Kharkiv, Ucrânia. — Foto: Reprodução/GloboNews

Explosão é vista em Kharkiv, Ucrânia. — Foto: Reprodução/GloboNews

Imagem mostra tanque russo circulando em território ucraniano — Foto: Reprodução/GloboNews

Imagem mostra tanque russo circulando em território ucraniano — Foto: Reprodução/GloboNews

Pessoas se abraçam do lado de fora de uma estação de metrô em Kiev, nesta quinta-feira (24) — Foto: Daniel Leal/AFP

Pessoas se abraçam do lado de fora de uma estação de metrô em Kiev, nesta quinta-feira (24) — Foto: Daniel Leal/AFP

Militares ucranianos se preparam para repelir um ataque na região de Lugansk, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Anatolii Stepanov/AFP

Militares ucranianos se preparam para repelir um ataque na região de Lugansk, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Anatolii Stepanov/AFP

23/02 - Militares ucranianos são vistos em posição na linha de frente com separatistas apoiados pela Rússia perto da cidade de Schastia, no leste da Ucrânia — Foto: Anatolii Stepanov/AFP

23/02 – Militares ucranianos são vistos em posição na linha de frente com separatistas apoiados pela Rússia perto da cidade de Schastia, no leste da Ucrânia — Foto: Anatolii Stepanov/AFP

Fumaça sobe de um aeroporto militar em Chuhuiv, perto de Kharkiv, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP

Fumaça sobe de um aeroporto militar em Chuhuiv, perto de Kharkiv, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP

Moradores de Kiev se abrigam em estação de metrô após o início da invasão à Ucrânia pelas forças russas — Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters

Moradores de Kiev se abrigam em estação de metrô após o início da invasão à Ucrânia pelas forças russas — Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters

Uma religiosa segura uma cruz enquanto reza na Praça da Independência em Kiev, na manhã de 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Daniel Leal/AFP

Uma religiosa segura uma cruz enquanto reza na Praça da Independência em Kiev, na manhã de 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Daniel Leal/AFP

Policiais inspecionam os restos de um míssil numa rua em Kiev — Foto: Reuters/Valentyn Ogirenko

Policiais inspecionam os restos de um míssil numa rua em Kiev — Foto: Reuters/Valentyn Ogirenko

Engarrafamentos na cidade de Kiev, capital da Ucrânia — Foto: Emílio Morenatti/AP

Engarrafamentos na cidade de Kiev, capital da Ucrânia — Foto: Emílio Morenatti/AP

Passageiros lotam estação de metrô em Kiev — Foto: Emilio Morenatti / AP Photo

Passageiros lotam estação de metrô em Kiev — Foto: Emilio Morenatti / AP Photo

Na cidade de Chuhuiv, na Ucrânia, um homem usa um tapete para cobrir o corpo de uma vítima de bombas russas, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis / AFP

Na cidade de Chuhuiv, na Ucrânia, um homem usa um tapete para cobrir o corpo de uma vítima de bombas russas, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis / AFP

Tanques do Exército da Ucrânia. — Foto: Stringer/Reuters

Tanques do Exército da Ucrânia. — Foto: Stringer/Reuters

Exército da Ucrânia. — Foto: Antonio Bronic/Reuters

Exército da Ucrânia. — Foto: Antonio Bronic/Reuters

Tanque ucraniano é visto na região de Kharkiv, na Ucrânia. — Foto: Antonio Bronic/Reuters

Tanque ucraniano é visto na região de Kharkiv, na Ucrânia. — Foto: Antonio Bronic/Reuters

No centro de Kiev, na Ucrânia, pessoas fazem fila para se voluntariar em um batalhão iniciado por um grupo de extrema direita, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Sergei Supinsky / AFP

No centro de Kiev, na Ucrânia, pessoas fazem fila para se voluntariar em um batalhão iniciado por um grupo de extrema direita, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Sergei Supinsky / AFP

Moradores locais esperam para comprar água em uma loja durante falta de água em Kiev, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Emilio Morenatti/AP

Moradores locais esperam para comprar água em uma loja durante falta de água em Kiev, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Emilio Morenatti/AP

Explosão é vista perto de Dnipro, Ucrânia — Foto: Reuters

Explosão é vista perto de Dnipro, Ucrânia — Foto: Reuters

Moradores da capital Kiev se refugiam em uma estação de metrô transformada em abrigo subterrâneo durante o conflito — Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters

Moradores da capital Kiev se refugiam em uma estação de metrô transformada em abrigo subterrâneo durante o conflito — Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters

Comboio russo invade a região ucraniana de Kherson a partir da Crimeia, região anexada pela Rússia em 2014 — Foto: Reuters

Comboio russo invade a região ucraniana de Kherson a partir da Crimeia, região anexada pela Rússia em 2014 — Foto: Reuters

Militares ucranianos na região de Luhansk, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Anatolii Stepanov / AFP

Militares ucranianos na região de Luhansk, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Anatolii Stepanov / AFP

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