Equipes deixam morro por causa da chuva — Foto: Marcos Serra Lima/g1 Rio
Equipes deixam morro por causa da chuva — Foto: Marcos Serra Lima/g1 Rio

O governador do Ceará, Camilo Santana, anunciou nesta sexta-feira (18) que ofereceu ajuda de bombeiros e profissionais da Defesa Civil para ajudar na tragédia em Petrópolis, no Rio de Janeiro, caso reforço de agente seja solicitado. O deslizamento de terra em consequência das fortes chuvas na cidade já deixou 120 mortos.

“Desde quarta o Corpo de Bombeiros do Ceará está em contato com a corporação do RJ para oferecer ajuda de profissionais e equipamentos. Nossos bombeiros e profissionais da Defesa Civil estão de prontidão caso seja solicitado o reforço. Que Deus conforte as famílias das vítimas”, disse o governador.

“Tenho acompanhado com muita tristeza a situação das cheias em Petrópolis, no Rio de Janeiro, que já causaram a morte de pelo menos 120 pessoas e deixaram centenas de desabrigados”, completou.

Quarto dia de resgate

 

Sirenes voltam a tocar no Morro da Oficina, em Petrópolis
Sirenes voltam a tocar no Morro da Oficina, em Petrópolis

Após quatro dias de buscas em Petrópolis, o Corpo de Bombeiros acredita ainda ser possível resgatar com vítimas com vida da lama. Durante a madrugada desta sexta-feira (18), sirenes no Morro da Oficina – um dos locais mais devastados pela tempestade que causou deslizamentos e destruiu a cidade – voltaram a tocar (veja mais no vídeo acima).

O número de mortos chegou a 120, segundo o Corpo de Bombeiros. Dos 117 corpos que estavam no Instituto Médico-Legal (IML), 77 são de mulheres e 40 de homens. Desses, 20 são menores. Ao todo, 57 corpos foram identificados. Veja quem são algumas das vítimas já reconhecidas.

Segundo a Polícia Civil, foram feitos 116 registros de desaparecimentos, mas não se sabe quantos desses já foram encontrados. Veja quem são os desaparecidos.

Até a última atualização desta reportagem, o tempo permanecia instável em Petrópolis nesta sexta. O coronel Leandro Monteiro, secretário estadual de da Defesa Civil e comandante dos bombeiros, explicou que não pode avançar com máquinas pesadas, como tratores, em qualquer lugar.

“Nestes locais onde a população pede o uso de máquinas, nós não podemos entrar com máquinas agora. O Corpo de Bombeiros acredita encontrar pessoas com vida ali”, afirmou Monteiro. “Eu não posso remover o solo da maneira que eles querem.”

Nordeste Notícia
Fonte: SVM

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