Legenda: Ceará tem quase 17 mil imunossuprimidos cadastrados em sistema oficial.
Foto: Thiago Gadelha

As autoridades de saúde do Ceará devem discutir em breve a logística de aplicação da quarta dose contra a Covid-19 no Ceará em pessoas imunossuprimidas maiores de 18 anos, conforme decidido pelo Ministério da Saúde (MS) em dezembro de 2021. Fevereiro é o mês programado para o início de mais uma dose de reforço.

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) informou, por meio de nota, que já tem em estoque doses suficientes para iniciar essa nova fase de aplicação no Estado.

“Para a dose de reforço (ou quarta dose), o MS não realizou distribuição específica para essa dose do esquema. No entanto, as demais doses recebidas pelo Estado e distribuídas aos municípios são suficientes para o início desta estratégia nos municípios”, destaca.

 

Na nota técnica 65/2021, da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid), o MS autorizou o uso da quarta dose após 4 meses da dose adicional (DA) nessa população específica, cujo organismo tem alguma deficiência no sistema de defesa.

Vacinômetro 

Conforme as divulgações diárias do vacinômetro estadual, os primeiros cearenses começaram a receber a dose adicional na primeira semana de outubro de 2021, ou seja, fevereiro é a data-limite para a quarta aplicação.

A Sesa explicou que, até o momento, o MS distribuiu mais de 3 milhões de doses de vacina para dose de reforço e dose adicional ao Ceará, das quais 25.740 foram exclusivas para a dose adicional da população de imunocomprometidos.

De acordo com o vacinômetro, até a última segunda-feira (7), o Ceará vacinou mais de 13 mil pessoas com a dose adicional.

 

16.900
pessoas estão cadastradas na plataforma Saúde Digital na condição de imunossupressão, no Ceará, até o momento.

 

Em nota, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) confirmou que segue as mesmas recomendações do MS para os 184 municípios. “No entanto, essa estratégia passará por definições e pactuações na próxima reunião da Comissão Intergestora Bipartite (CIB)”, formada por Estado e Municípios.

 

 

Quem são os imunossuprimidos?

O Ministério define como pessoas com alto grau de imunossupressão aquelas com:

  • Imunodeficiência primária grave;
  • Quimioterapia para câncer;
  • Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;
  • Pessoas vivendo com HIV/aids;
  • Uso de corticóides em doses maiores ou iguais a 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 dias ou mais;
  • Uso de drogas modificadoras da resposta imune ;
  • Auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias;
  • Pacientes em hemodiálise;
  • Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

 

 

 

Nordeste Notícia
Fonte: DN

 

 

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