Um homem que foi considerado o braço direto de um dos criminosos mais procurados do Ceará, Alban Darlan, e membro de uma facção em Caucaia, violou, na última sexta-feira (2), a tornozeleira eletrônica. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que faz buscas para capturá-lo.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), a Central de Monitoração Eletrônica, recebeu no último dia 2 de julho, a informação de que nos autos, Heldervan Barbosa do Nascimento teve seu serviço de monitoração eletrônica interrompido em virtude de descumprimento.
Chefe de facção morto no Rio de Janeiro
Heldervan fazia parte da facção criminosa chefiada por Darlan Batista morto em 2020 no Rio de Janeiro. O grupo surgiu como extensão de uma organização criminosa nacional e gerenciava o tráfico de drogas em áreas específicas de Caucaia.
Darlan Batista era um dos criminosos mais procurados do Ceará. Darlan tinha um longo histórico de homicídios e outros crimes. O homem era suspeito de ter assassinado um policial aposentado, o próprio cunhado e pelo menos outras seis pessoas. O Governo do Estado oferecia recompensa de R$ 10 mil a quem fornecer informações que o levassem para prisão.
Em maio de 2019, durante depoimento para a polícia, Heldervan Barbosa, confirmou que Darlan havia participado da morte de dois irmãos na Grande Fortaleza.
Preso por tráfico de drogas e organização criminosa
Segundo o TJCE, Heldervan Barbosa, foi preso em flagrante delito por tráfico de drogas e organização criminosa. O órgão disse que ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
O TJCE afirmou ainda que a defesa de Heldervan Barbosa ingressou com pedido de habeas corpus por alegar excesso de prazo no oferecimento da denúncia. Por esta razão, a prisão preventiva foi substituída por aplicação de medidas cautelares, como determina a lei.
Já a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou através de nota o rompimento da tornozeleira praticado pelo monitorado Heldervan Barbosa do Nascimento. A SAP mantém equipes de busca, junto com as outras forças de segurança, para prender o suspeito.