Pessoas dormem em fila em frente a agência da Caixa no Bairro Jacarecanga, em Fortaleza, para resolver pendências e garantir o Auxílio Emergencial. — Foto: Halisson Ferreira/ SVM

Pessoas dormiram na fila de uma agência da Caixa Econômica Federal na Avenida Francisco Sá, em Fortaleza, na madrugada desta quarta-feira (7), para tentar regularizar a situação do Auxílio Emergencial 2021. Outras pessoas estavam no local com objetivo de reservar uma vaga na fila para vender, o que é ilegal.

Antes das 6h a fila já dobrava ao redor da Caixa da Avenida Francisco Sá. As pessoas que buscavam atendimento levaram papelões e cobertores para passar a madrugada na calçada e aguardar a abertura da agência.

O benefício, que começou a ser pago nesta terça (6), é creditado em conta poupança social digital da Caixa, que poderá ser usada inicialmente para pagamento de contas e compras por meio do cartão virtual.

Saques e transferências para quem receber o crédito nesta terça serão liberados no dia 4 de maio (veja nos calendários mais abaixo). Várias agências da Caixa no Ceará registraram filas no primeiro dia de pagamento do auxílio.

Os primeiros a receber são os trabalhadores nascidos em janeiro e que não fazem parte do Bolsa Família. Para os trabalhadores que fazem parte do Bolsa Família, os pagamentos começam em 16 de abril.

Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial, pelo site auxilio.caixa.gov.br ou pelo site do Dataprev, https://consultaauxilio.cidadania.gov.br/.

Segunda tentativa

Antes da 6h a fila já rodeava a agência da Caixa na Avenida Francisco Sá, em Fortaleza. — Foto: Halisson Ferreira/ SVM
Antes da 6h a fila já rodeava a agência da Caixa na Avenida Francisco Sá, em Fortaleza. — Foto: Halisson Ferreira/ SVM

Entre as pessoas que madrugaram no local está a costureira Vilani Rodrigues Teixeira, que chegou à agência por volta de 3h30.

Conforme Vilani, essa é a segunda tentativa para tentar resolver o problema de acesso ao aplicativo Caixa Tem. Na terça, no primeiro dia do início o pagamento emergencial, ela compareceu à agência bancária acompanhada da irmã, porém não conseguiu resolver o problema. A costureira afirma que a situação está muito difícil e o benefício irá ajudar na renda da família.

“A situação está muito ruim, porque eu trabalho costurando, tenho meu fornecedor parou, mas o fornecedor parou. As feiras estão fechadas, ele depende da feira e a gente também. Nós que costuramos em casa tínhamos um dinheirinho todo fim de semana e agora não tem mais”, disse.

 

 

 

 

Nordeste Notícia
Fonte: G1

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