ospital Emergencial de Campanha do Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza. — Foto: Divulgação

O Ministério Público do Ceará (MPCE) cumpriu, na manhã desta terça-feira (13), 10 mandados de busca e apreensão contra envolvidos em uma suposta irregularidade na construção do Hospital de Campanha do Estádio Presidente Vargas (PV), pela Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF), para tratar pacientes com a Covid-19.

O Ministério Público solicitou a quebra de sigilo de 37 pessoas físicas e jurídicas, e o afastamento de quatro servidores públicos da Prefeitura de Fortaleza. O órgão, no entanto, afirmou que não iria detalhar a operação ou divulgar nomes dos suspeitos porque o processo está em sigilo.

As investigações fazem parte da Operação “Caldeirão”. Foram cumpridos seis mandados em Fortaleza e quatro na cidade de São Paulo. Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pela Justiça.

Ainda segundo o MPCE, um dos mandados foi na Associação Paulista para Desenvolvimento da Medicina (SPDM), instituição que gerenciou o Hospital de Campanha do Estádio Presidente Vargas. As medidas cautelares foram autorizadas pela 16ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza.

A Prefeitura de Fortaleza disse que iria se manifestar sobre o caso por meio de nota. Até a mais recente atualização desta reportagem, a nota ainda não havia sido enviada.

Nordeste Notícia
Fonte: SVM

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