Semelhante ao que foi praticado em 2020, na reabertura gradual das atividades econômicas e comportamentais durante a pandemia no Ceará, o comércio do Estado pleiteia o retorno do atendimento presencial do setor de forma gradual. Os detalhes do plano foram apresentados na manhã desta segunda-feira (15) pelo presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE), Maurício Filizola.
O documento com as propostas foi protocolado junto ao executivo estadual na última sexta-feira (12) e, até o momento, de acordo com Filizola, não houve resposta. O comércio espera, porém, que já a partir da próxima semana as medidas sejam colocadas em prática. “Ainda não tivemos retorno, mas temos sempre um diálogo aberto e respeitoso. Esperamos sentar com o governador e contribuir”.
Como seria a flexibilização
A ideia é, em 14 dias, flexibilizar as atividades do comércio e serviços, conforme as fases 1 e 2 do plano de retomada do Governo do Estado que foi apresentado em maio, “com o contingente de 50% dos trabalhadores dos setores contemplados e rigidez na aplicação ds protocolos”, com a manutenção da proposta apresentada em maio de 2020. Lojas de rua e de shoppings reabririam em horário reduzido.
Comércio formal
O pleito é que a reabertura ocorra apenas para o comércio formal. De acordo com a Fecomércio-CE, “a aglomeração se dá nas atividades informais e clandestinas que não seguem os protocolos.
“É necessário que haja fiscalização contínua com aplicação justa de penalidade aos que não se adaptam aos protocolos, bem como medidas de apoio ao comércio formal que minimize os impactos das perdas econômicas”, diz a entidade.
Lojas fechadas
De acordo com a Fecomércio-CE, durante a pandemia no Estado, 1.890 empresas do comércio fecharam as portas. As perdas de faturamento são estimadas pelo empresariado do setor em 10% a 20% por dia. “Quando não, o negócio fecha. Então temos aí uma preocupação muito grande com a manutenção dos empregos”, diz Filizola.
Nordeste Notícia
Fonte: Diário do Nordeste