Era para ser uma viagem inesquecível entre cinco apaixonados pelo mar. Uma travessia esperada e programada havia anos. Mas a aventura de Ricardo, Domingos, Guilherme, Cláudio e Wilson foi interrompida. Ricardo comprou a lancha em 2020 no Rio.
Terminou de pagar em janeiro. E a documentação estava em dia. O primeiro dono da embarcação foi o maestro Isaac Karabtchevsky.
A lancha ‘O Maestro’ tinha quase 12 metros de comprimento, dois motores, capacidade para 12 passageiros e um tripulante. Mas a embarcação comprada pelo Ricardo, além de antiga, já estava parada no hangar do Iate Clube Jardim Guanabara sem navegar há 2 anos e para que ele fizesse uma viagem tão longa, de 3 mil quilômetros, do Rio à Fortaleza, seriam necessárias manutenções rigorosas, trocas de equipamentos, testes de mar. Isso foi adiando a partida.
O diretor de pesca do Iate Clube disse que insistiu para que Ricardo não levasse a lancha pelo mar. O grupo deixou o iate clube na terça-feira, 26 de janeiro.
A Capitania dos Portos abriu um inquérito para apurar as possíveis causas do acidente. A Marinha segue com as buscas.
Até a tarde desta segunda (08), dois dos quatro corpos tinham sido identificados, segundo as famílias. Um era de Ricardo Kirst, o dono da lancha. O outro, do pescador Wilson Martins dos Santos.
Nordeste Notícia
Fonte: G1