Por conta do surto de sarampo em pelo menos 53 cidades brasileiras e para evitar novos casos, o Ceará também receberá doses da vacina — Foto: Natinho Rodrigues/Agência Diário

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira (14) em um encontro com prefeitos de 130 cidades brasileiras que a vacinação começa a ser distribuída na próxima semana. O prefeito de Fortaleza, Sarto Nogueira, que esteve no encontro, afirmou que a capital cearense tem seringas suficientes para iniciar a aplicação das doses, o que deve ocorrer na quarta-feira, 20 de janeiro.

“Dia 20, agora quarta-feira, começa a vacinação. A distribuição começa na segunda-feira [18 de janeiro]. O registro da Anvisa está previso para o domingo [17 de janeiro] e está prevista a distribuição de 8 milhões de doses proporcional [à população de cada estado]”, afirmou Sarto.

O governo Federal deve aplicar a CoronaVac, produzida no Instituto Butantan, em São Paulo, e desenvolvida na China. (Veja os dados da vacina abaixo.)

Grupos prioritários

“Elas [vacinas] serão inicialmente usadas para aqueles grupos de risco que conhecemos: idosos de 75 anos que estão em institutos de longa permanência, os conhecidos asilos; profissionais da saúde e regiões onde temos indígenas acima de 18 anos.

Sarto afirmou ainda que vários prefeitos solicitaram que os trabalhadores da educação, incluindo professores, porteiros, coordenadores e demais pessoas que atuam em unidades de educação, sejam incluídos como grupo prioritário.

CoronaVac

CoronaVac foi testada em voluntários de estudo no Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto, SP — Foto: Reprodução/EPTV

CoronaVac foi testada em voluntários de estudo no Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão Preto, SP — Foto: Reprodução/EPTV

Eficácia: até 100% nos casos graves e 50% de eficácia global

Segurança: de acordo com o diretor do instituto, Dimas Covas, além de comprovar que a vacina contra Covid-19 é segura, o que já havia sido demonstrado nas fases anteriores, o estudo de fase 3 mostrou que a vacina é eficaz. A taxa de eficácia não foi anunciada mas, segundo o secretário de Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, foi superior ao valor mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 50%.

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