Legenda: Prefeito de Iguatu quer adquirir a vacina contra Covid-19 em São Paulo, no Instituto Butantan
Foto: AFP

As secretarias de Saúde dos 184 municípios do Ceará devem fazer um novo registro dos vacinadores das unidades de saúde no Sistema de Cadastro de Permissão de Acesso (SCPA), conforme orientação da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). A atualização, informa a Sesa, irá possibilitar o acesso e digitação dos dados dos vacinados contra a Covid-19 no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), do Ministério da Saúde.

Além disso, os vacinadores têm até quarta-feira (13) para cadastrar as unidades de que irão realizar a vacinação contra o coronavírus nas cidades cearenses.

No momento, explica a Secretaria, os responsáveis pelo Cadastro de Permissão de Acesso das Áreas Descentralizadas de Saúde (ADS), que ao todo são 22 no Estado, já realizaram a solicitação em âmbito estadual e estão devidamente habilitados para acessar o sistema de informação nacional.

No processo de imunização contra a Covid, o Ministério da Saúde tem disponibilizado novas ferramentas de cadastro e, na prática, a Sesa destaca que é preciso os municípios estarem com acesso atualizado. Pois, só assim poderão utilizar o novo SIPNI, que é o banco de dados geral dos brasileiros vacinados.

A coordenadora de Vigilância e Prevenção a Saúde da Sesa, Ricristhi Gonçalves, reitera que todos os estabelecimentos de saúde que vão realizar a vacinação têm que registrar os dados.

A Sesa aponta ainda que, considerando a Portaria 1833/2018, dos 184 municípios do Ceará, 141 já realizaram o cadastro e os outros 43 municípios encontram-se com o procedimento em andamento. Além do cadastro das centrais de abastecimento municipais, as unidades de saúde que possuem salas de vacina deverão enquadrar o “Serviço 174 – Imunização” e a “Classificação 001 – Indivíduos em Geral”.

No Ceará, o Governo já requisitou vacinas contra a Covid de três laboratórios distintos e aguarda a disponibilização das mesmas no Brasil. São elas: a vacina produzida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca – que será replicada no Brasil pela Fiocruz; o imunizante feito pela farmacêutica chinesa Sinovac, que no país é produzido pelo Butantan, em São Paulo; e o das farmacêuticas americana Pfizer e alemã BioNTech.

 

 

Nordeste Notícia
Fonte: SVM

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