Aulas presenciais estão suspensas no Ceará desde o início da pandemia. — Foto: Divulgação Uniube

A Secretaria de Educação do Ceará (Seduc) elabora o plano de retomada das atividades presenciais da rede pública estadual junto a instituições que compõem o Comitê Consultivo Estadual. A proposta apresentada em reunião nesta quarta-feira (24) traz previsão de retorno para o mês de agosto.

A gestora da Pasta, Eliana Estrela, explica que a elaboração desse plano tem sido feita de forma colaborativa. “A previsão é de que seja em agosto, mas depende da determinação dos especialistas da saúde. Estamos construindo esse plano ouvindo todas as pessoas envolvidas e a comunidade escolar”.

A secretária adianta também que essa retomada deve ser gradual e, para determinar os grupos prioritários, é realizada uma consulta à comunidade escolar. A proposta apresentada pela Secretaria é de que seja 25% em um primeiro momento.

“Hoje apresentamos algumas diretrizes e premissas, e estamos disponibilizando para cada instituição que forma o Comitê esse plano e vamos ter uma retomada com a contribuição de cada uma”, detalha Elisa.

Ainda sem data confirmada, uma nova reunião deve ser realizada na próxima semana para pregar essas contribuições, analisar os avanços realizados e o que ainda pode ser feito.


Rede particular

Em decreto publicado no dia 14 de junho, a Prefeitura de Fortaleza determinou o retorno das atividades presenciais da rede privada da Capital para o dia 20 de julho, ou seja, na quarta fase do plano de retomada econômica do Ceará. No entanto, a data pode ser alterada de acordo com a análise dos índices da Covid-19 em Fortaleza.

Antes do decreto, a previsão é de que o retorno acontecesse no dia 31 de julho, mas a antecipação aconteceu para alinhar as datas com o Plano de Retomada Responsável das Atividades Econômicas e Comportamentais no Ceará, conforme o documento.

Dados do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-CE) apontam que as instituições de ensino particulares do Estado registram perda de cerca de 14% das matrículas durante o período.

Nordeste Notícia
Fonte: SVM

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