Após 53 dias de internação, sendo 43 dias na UTI e 30 entubado, Rucley teve alta no dia 12 de maio. Na semana passada, como forma de agradecimento, ele mandou pendurar uma faixa no Hospital Leonardo da Vinci, agradecendo os cuidados prestados pelos profissionais da saúde.
“Gratidão aos profissionais do Hospital Leonardo da Vinci. Pela misericórdia de Deus vocês salvaram minha vida”, diz a faixa fixada como forma de reconhecimento na entrada da unidade hospitalar na capital cearense.
Rucley, atualmente está na casa dos pais e ainda se recupera da doença. Ele conta que suspeita ter sido contaminado ao participar de uma apreensão feita no Aeroporto Internacional Pinto Martins ainda em março.
“Eu fiz esse trabalho e depois fui para uma casa de praia. Lá eu tive febre. Desmaiei. Tive falta de ar. Eu tinha acabado de sair um plano de saúde para outro e não tinha carência para ser internado”, diz. Ele foi a UPA, onde, segundo ele aguardou dois dias e de lá seguiu para o Leonardo da Vinci.
Na unidade, Rucley ficou em coma durante 30 dias. “Não tenho noção do que vivi nos 30 dias que fiquei em coma. Eu só sei que eu sonhava e tinha pesadelo. Quando acordei foi um susto imenso. Eu fiquei 30 dias apagado”, relata. Quando apresentou melhoras e o quadro evoluiu, o paciente foi encaminhado ao Hospital Waldemar de Alcântara, onde ficou em um leito de semi-UTI até receber alta.
Nordeste Notícia
Fonte: G1