Uma professora de 34 anos foi morta a facadas dentro de casa, em Anápolis. Aila Pinto Cardoso foi encontrada nua e com várias marcas de golpes de faca pelo corpo. De acordo com a Polícia Militar, o principal suspeito é o namorado da vítima, um cozinheiro de 35 anos. Ele teria ligado para o irmão logo após o crime dizendo ter feito “besteira”.
“Ele matou e confessou a um irmão, que acionou a polícia”, disse o delegado Wlisses Valentim.
Após receber a ligação do suspeito, o irmão foi até a casa onde o casal morava e encontrou o imóvel trancado. Ele chamou a polícia, que arrombou a porta e encontrou a mulher sem vida. O suspeito fugiu após o crime.
Aila Pinto Cardoso, de 34 anos, foi assassinada a facadas em Anápolis, Goiás — Foto: Arquivo pessoal
De acordo com o delegado, o cozinheiro já possui passagem por feminicídio.
“Matou outra companheira e ficou preso sete anos, segundo ele. Falamos por telefone por toda a noite de ontem negociando a rendição dele. Ele disse que estava indo para outro estado”, afirmou.
Segundo o delegado, o casal havia se mudado para Anápolis há pouco mais de uma semana. Eles teriam se conhecido pelas redes sociais há quatro meses.
“Ele é de Fortaleza e morava em Brasília. Ela veio de Fortaleza há uma semana, se encontrou com ele e vieram morar em Anápolis”, explicou.
Aila, que não estaria contente com a relação, queria voltar para a cidade natal, no interior do Ceará. O companheiro dela não aceitava que ela retornasse e não queria se mudar para lá com ela, e, por isso, segundo a polícia, teria cometido o crime.
Comentário nas redes sociais
Em um post localizado pela Polícia Civil nas redes sociais, um perfil que seria do suspeito postou uma foto da vítima e fez comentários assumindo o crime. O print já está sendo utilizado na investigação, segundo o delegado Wlisses Valentim.
“Finada aila que Deus a tenha em um bom lugar, amém. Você sabe quem a matou? Eu mesmo numa discussão”.
Print de post em rede social em que perfil do suspeito confessa o crime, que aconteceu em Anápolis
Nordeste Notícia
Fonte: G1