O ex-ministro e candidato derrotado à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), durante uma entrevista, criticou a proposta de autonomia do Banco Central, anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro como uma de suas promessas de campanha e assinada nesta quinta, 11. Conforme o pedetista, uma eventual aprovação desse projeto é caso de “ir para rua e quebrar tudo”.
Perguntado sobre essa expressão, Ciro avisou se tratar de uma metáfora e do efeito de ter recebido a notícia por jornalistas no meio da entrevista. Logo após comunicou que “uma medida como esta da autonomia do Banco Central não pode ser aceitada passivamente”.
“Atribua minha reação a uma surpresa que acabei de ter, mas não acho que o povo brasileiro deva aceitar passivamente uma medida dessas. Uma maneira de reagir é ir pra rua de forma calorosa. E eu não vou mandar ir, eu vou junto”, informou o pedetista.
Sobre sua opinião sobre a reforma da Previdência, Ciro revelou que sua proposta prevê um regime de capitalização apenas após um patamar salarial superior a R$ 4 mil, a manutenção de um regime de repartição até este montante e a garantia de se manter todos os benefícios previdenciários vinculados a um salário mínimo. Para ele, a proposta pelo governo atual deve ser rejeita pelo Congresso Nacional.
“Estaríamos produzindo uma imensa e precoce legião de mendigos de idade elevada no Brasil”, argumentou Ciro.
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Fonte: O Povo