O último documento com dados de doenças de notificação compulsória divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) revelou que as confirmações relacionadas aos casos de chikungunya continuam crescendo. Quando comparadas as semanas epidemiológicas 28 e 29, percebe-se que houve um aumento de, aproximadamente, 20%. De 1º de janeiro a 23 de julho de 2016, 12.675 pessoas foram diagnosticadas com a doença. Até o dia 15 de julho de 2016 eram 10.542 casos.
Das mais de 12 mil ocorrências já registradas, 8.178 foram em Fortaleza. O número de mortes permanece. Em 2016, houve três óbitos por chikungunya. Duas em Fortaleza e uma em Crateús. Ao todo, foram notificados 28.905 casos suspeitos. Só neste ano, para cada 100 mil habitantes do Ceará, houve notificação de 324,6 casos.
Ainda conforme a Pasta estadual, a maioria dos casos da doença ocorreu em adultos, na faixa etária que varia de 41 a 50 anos, com a predominância do sexo feminino. Ao todo, 24 óbitos por febre chikungunya permanecem em investigação nos municípios de Quixadá (12), Fortaleza (7), Crateús (1), Juazeiro do Norte (1), Pentecoste (1), Russas (1) e São Gonçalo do Amarante (1).
Dengue
Também causada pelo mosquito Aedes aegypti, a cada semana, a dengue acomete um maior número de pessoas no Estado. Até agora, a Secretaria de Saúde divulgou que, aproximadamente, 20 mil pessoas contraíram a doença neste ano, e 14 pessoas morreram – quatro só na capital cearense. Diante do cenário, desde segunda-feira (25), a Sesa iniciou a entrega de 143 fumacês portáteis com o objetivo de reforçar o controle do vetor. O equipamento é conduzido pelo agente de endemia e, segundo a Pasta, aumenta a capacidade para a pulverização costal de inseticida no combate ao mosquito adulto.
Atualmente, a Secretaria também distribui cerca de 2.000 rolos de telas de nylon. O material é suficiente para o vedar 50 mil caixas d’água. A Sesa ressalta que só no primeiro semestre de 2016, os equipamentos adquiridos para as ações de vigilância e controle de endemias e zoonoses totalizaram o montante de R$ 2,7 milhões.
Nordeste Notícia
Fonte: Diário do Nordeste