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terça-feira, agosto 19, 2025
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Ipueiras CE – Acidente de trânsito na CE 257 que liga Ipueiras a Croatá

Imagem Meramente Ilustrativa
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Neste sábado, dia 20, por volta das 06h30min, aconteceu um acidente de trânsito na CE 257 que liga Ipueiras a cidade de Croatá, tiveram como vítimas o senhor Gonçalo Ribeiro de Oliveira de 64 anos e residente em Vista Alegre, zona Rural de Croatá e uma menor de idade.

De acordo com informações, o Sr. Gonçalo conduzia a motocicleta juntamente com a menor, deslocando-se de Ipueiras à Croatá, quando sobrou em uma curva e veio a colidir com um veículo SPACE CROSS, que era conduzido por Raimundo Moreira, de 70 anos, residente no centro de Ipueiras, o mesmo de pronto prestou socorro às vítimas que em seguida foram socorridas para Sobral-Ce com escoriações.

Nordeste Notícia

ÓTICA SANTOS DUMONT - CONSULTA 3

Jornalista que acusa Feliciano é mitomaníaca, diz laudo

BBvQDQBO laudo emitido por uma psicóloga aponta que a estudante de jornalismo Patrícia Lelis, de 22 anos, é mitomaníaca, ou seja, tem um transtorno de personalidade que a faz mentir compulsivamente, revela a Polícia Civil de São Paulo nesta sexta-feira (19). Investigadores disseram que vão pedir a prisão preventiva da estudante, informa o ‘G1’.

“Recebi documentos com laudo psicológico que diagnosticou a moça como ‘mitomaníaca’. Possui mitomania”, disse ao G1 o delegado Luiz Roberto Hellmeister, titular do 3º Distrito Policial (DP), na Santa Ifigênia, região central da capital paulista. “Ela é mentirosa compulsiva.”

Patrícia foi indiciada por calúnia e extorsão pela polícia nesta quinta-feira (18). A estudante acusou Talma Bauer, assessor do deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de sequestro e cárcere privado num hotel na capital paulista, entre julho e agosto, além de ter acusado o deputado de tentativa de estupro no apartamento dele, em Brasília, em junho.

Nordeste Notícia
Fonte: Notícias ao Minuto

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“Me sinto realizado”, diz Isaquias após conquista da prata com Erlon de Souza

Enfim, o objetivo conquistado. Com duas medalhas olímpicas no bolso, o baiano Isaquias Queiroz acrescentou mais uma à coleção na manhã deste sábado e se tornou o primeiro brasileiro a subir ao pódio três vezes em uma única edição dos Jogos Olímpicos. O feito de prata desta manhã teve a parceria de Erlon de Souza, na categoria C2 1000m da canoagem velocidade. E a alegria após a prova era daquelas que não se consegue contar apenas em um sorriso.

Ainda na canoa, Erlon chorou e agradeceu aos céus. Isaquias abraçou o companheiro e tratou de mandar um coraçãozinho com as mãos para aqueles que torciam à beira da lagoa.

– Me sinto realizado. Meu objetivo era ter as três provas. Dedico para todo mundo que me ajudou. Estou orgulhoso e feliz por quebrar esse recorde como atleta brasileiro. Não é só meu. Minha equipe toda esta de parabéns. Não é só para mim. Estou satisfeito e muito feliz. Vim com um objetivo. Agradeço primeiro ao Comitê Olímpico, que trouxe o Jesús [Morlán, treinador da dupla], esse apoio. Tivemos recorde de público aqui – afirmou Isaquias Queiroz.

Erlon tratou de agradecer o apoio da torcida, que marcou presença na Lagoa Rodrigo de Freitas. Segundo ele, o carinho de quem aguarda fora da água é o gás necessário para dar o impulso final na prova.

– A torcida foi essencial. Qualquer empurrão a mais ajuda durante a prova. A torcida brasileira nos dá energia e nos leva para cima. Isso nos dá ânimo na prova. Vínhamos treinando forte, e a torcida nos ajuda muito nos 200, 300 metros finais. A torcida nos levanta. É uma prata com gosto de ouro – disse.

A prova foi difícil. Foi preciso superar adversários como os russos Ilia Shtokalov e Ilya Pervukhin e os ucranianos Dmytro Ianchuk e Taras Mishchuk. No início, liderança. Do meio para o fim do percurso, os alemães Sebastian Brendel e Jan Vandrey deram um gás e assumiram a ponta. Mas nada que tirasse o brilho da prata da dupla baiana. Ao sair da lagoa, Isaquias e Erlon correram para saudar os torcedores, que esperavam ansiosos na arquibancada.

A dupla baiana é a atual campeã do mundo da modalidade, título conquistado em Milão no ano passado. Antes da medalha deste sábado, Isaquias já havia subido ao segundo lugar do pódio na prova do C1 100m, além de ter ficado com o bronze no C1 200m.

fonte: Globo.com

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O Raio que sempre cai no topo do pódio: Bolt dá adeus com tri do 4×100

Não era noite de voo solo. Era noite de trabalhar em equipe e usar o próprio brilho para consagrar os companheiros. Mas mesmo tratando-se de um quarteto, quem todos queriam ver era  Usain Bolt. E o Raio não decepcionou. Caiu pela terceira vez no mesmo lugar: no topo do pódio. Cruzou em primeiro lugar a linha de chegada de sua última prova olímpica, fechando o revezamento 4x100m da Jamaica com maestria (37s27) e levando o país ao tricampeonato da prova. No Engenhão, o homem mais rápido do mundo despediu-se dos Jogos com a terceira tríplice coroa da carreira, já que também havido sido campeão dos 100m e 200m rasos.

– Definitivamente não estarei em Tóquio, em 2020. Já cumpri a minha missão nas Olimpíadas. Terminei como queria a minha participação, e não tenho uma medalha favorita. Difícil escolher uma final em especial. Todas são importantes – disse Bolt ao fim da prova.

Felizes aqueles que estiveram no estádio olímpico do Rio para presenciar o adeus e ver a festa, com direito a uma sambadinha coletiva e soco no ar à lá Pelé. Pobres japoneses, que apesar de levarem a prata no Rio com direito a recorde asiático (37s60) não terão a sorte de ver o maior de todos os tempos em ação daqui a quatro anos.

O bronze ficou com o Canadá (37s64), que também bateu marca nacional e foi beneficiado pela desclassificação dos Estados Unidos, eliminados por realizar a troca de bastões fora da área permitida. Trinidad e Tobago também foi punido por pisar em raia adversária, e assim o Brasil, que contou com Ricardo de Souza, Vitor Hugo Santos, Bruno Lins e Jorge Vides, subiu da oitava para a sexta colocação com o tempo de 38s41.

– Fico feliz de ter chegado a uma final em minha primeira Olimpíada, mas não estou feliz com a marca. A equipe não está feliz. Poderíamos fazer melhor. Infelizmente não deu. É bola para frente. Ano que vem tem Mundial. Temos condições de correr para 37 segundos também – disse Jorge Vides.

Vitor Hugo adotou discurso parecido e quer analisar a prova para ver no que é possível melhorar.

– Treinamos bastante. Foram dois anos de trabalho para chegar aqui, numa final olímpica. Infelizmente não aconteceu (o pódio). Estamos tristes, porque sabemos até onde podemos chegar. Vamos sentar, ver as passagens e começar um novo ciclo.

Nas eliminatórias, os jamaicanos não contaram com Bolt. A formação com Jevaughn Minzie, Asafa Powell, Nickel Ashmeade e Kemar Bailey-Cole se classificou na quinta posição, com 37s94. Para a final desta sexta, dois nomes, assim como a ordem, foram trocados. Asafa abriu a prova, seguido por Yohan Blake. Coube a Ashmeade passar o bastão para Bolt cruzar a linha de chegada.

Não era noite de voo solo. Era noite de trabalhar em equipe e usar o próprio brilho para consagrar os companheiros. Mas mesmo tratando-se de um quarteto, quem todos queriam ver era  Usain Bolt. E o Raio não decepcionou. Caiu pela terceira vez no mesmo lugar: no topo do pódio. Cruzou em primeiro lugar a linha de chegada de sua última prova olímpica, fechando o revezamento 4x100m da Jamaica com maestria (37s27) e levando o país ao tricampeonato da prova. No Engenhão, o homem mais rápido do mundo despediu-se dos Jogos com a terceira tríplice coroa da carreira, já que também havido sido campeão dos 100m e 200m rasos.

– Definitivamente não estarei em Tóquio, em 2020. Já cumpri a minha missão nas Olimpíadas. Terminei como queria a minha participação, e não tenho uma medalha favorita. Difícil escolher uma final em especial. Todas são importantes – disse Bolt ao fim da prova.

Felizes aqueles que estiveram no estádio olímpico do Rio para presenciar o adeus e ver a festa, com direito a uma sambadinha coletiva e soco no ar à lá Pelé. Pobres japoneses, que apesar de levarem a prata no Rio com direito a recorde asiático (37s60) não terão a sorte de ver o maior de todos os tempos em ação daqui a quatro anos.

O bronze ficou com o Canadá (37s64), que também bateu marca nacional e foi beneficiado pela desclassificação dos Estados Unidos, eliminados por realizar a troca de bastões fora da área permitida. Trinidad e Tobago também foi punido por pisar em raia adversária, e assim o Brasil, que contou com Ricardo de Souza, Vitor Hugo Santos, Bruno Lins e Jorge Vides, subiu da oitava para a sexta colocação com o tempo de 38s41.

– Fico feliz de ter chegado a uma final em minha primeira Olimpíada, mas não estou feliz com a marca. A equipe não está feliz. Poderíamos fazer melhor. Infelizmente não deu. É bola para frente. Ano que vem tem Mundial. Temos condições de correr para 37 segundos também – disse Jorge Vides.

Vitor Hugo adotou discurso parecido e quer analisar a prova para ver no que é possível melhorar.

– Treinamos bastante. Foram dois anos de trabalho para chegar aqui, numa final olímpica. Infelizmente não aconteceu (o pódio). Estamos tristes, porque sabemos até onde podemos chegar. Vamos sentar, ver as passagens e começar um novo ciclo.

ARRANCADA DE BOLT É FUNDAMENTAL PARA O OURO

Duas horas antes de correr, Bolt entrou em cena e deu o gostinho de sua presença para o público. Na cerimônia de premiação dos 200m, arrancou os primeiros – de muitos – aplausos da noite. Às 22h36, quando a final do 4x100m masculino finalmente foi anunciada pelos locutores, a torcida vibrou. Era para ver aquele momento que todos tinham comprado ingresso. Diante do anúncio das equipes, a vibração pela Jamaica foi absurda. Talvez só o quarteto do Brasil tenha recebido mais gritos – e mesmo assim, há dúvidas.

Cada atleta se posicionou na área que lhe cabia nas respectivas raias. Bolt, que fecharia a prova, ficou na curva final. Andou de um lado para o outro, acenou, e pela primeira vez ouviu o público gritar algo que não fosse seu nome quando estava na pista. A torcida gritava “Brasil! Brasil!”. Fazia festa para os anfitriões antes do começo. Ao fim da prova, o delírio seria pelo quarteto jamaicano.

Asafa largou e passou o bastão sem problemas para Blake, que perdeu espaço para a boa prova feita pelo americano Justin Gatlin até a segunda passada. Ashmeade não comprometeu, mas passou o bastão com a equipe do Japão forte no páreo. Uma fez que Bolt entrou em ação, não houve asiático que o alcançasse. Passou a linha de chegada com sobras pela terceira vez em uma disputa de medalhas na Rio 2016.

A festa foi ainda maior do que nas provas individuais. Sem nenhum evento pelo frente, o Raio podia enfim se soltar. Juntou-se aos compatriotas para dar a volta olímpica com bandeiras da Jamaica e cobriu-se com outra do Brasil que recebeu da torcida. Fez sozinho a comemoração do arqueiro, ou do “raio”, como chamam alguns torcedores. Em grupo, sambou e levantou de vez o público. Desta vez, os gritos foram de “Uh, tá maneiro! Usain Bolt é brasileiro!”. Em agradecimento, voltou a beijar a pista azul, desta vez na raia quatro, e depois bateu na raia três, mostrando o número de títulos conquistados em solo carioca.

A essa altura, todos os adversários já haviam partido. Até os anfitriões dos Jogos de 2020 que tanto se esforçaram para deixar EUA (que seriam desclassificados) e Canadá para trás. Haviam tentado, talvez, mostrar que a sede da próxima Olimpíada estará bem servida de talentos nas provas de velocidade. Pobre japoneses, tanto atletas quanto fãs de atletismo. Jamais serão capazes de preencher a lacuna que representará a ausência de Usain Bolt em uma Olimpíada.

Fonte: Globoesporte.com

 

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Brasil reage no fim, encerra jejum de gols, mas perde bronze para o Canadá

RESUMÃO

A torcida lotou o estádio (39.718 pessoas) e empurrou a seleção brasileira, mas a medalha de bronze do futebol feminino da Olimpíada do Rio de Janeiro ficou com o Canadá. Em partida disputada na tarde desta sexta-feira, na Arena Corinthians, em São Paulo, as visitantes souberam neutralizar as principais armas ofensivas do Brasil e suportar a pressão para, com uma vitória por 2 a 1, confirmar pela segunda edição seguida a terceira posição no torneio. Foi assim também em Londres 2012.

Primeiro tempo

Mesmo com o grande apoio da torcida, a primeira etapa foi quase toda canadense. Com exceção a jogadas pelo alto e bate e rebate na área defendida pela goleira Labbe, todas as principais chances foram do Canadá. Logo aos oito minutos, Sinclair bateu falta com categoria e acertou o travessão da meta de Bárbara. O gol das visitantes veio em bom contra-ataque de Lawrence, que ganhou pela esquerda e passou para Rose completar para o gol.

Segundo tempo

Sete minutos. Este foi o tempo que o Canadá precisou para ampliar o placar e aumentar a pressão para o lado das brasileiras. Rose avançou pela direita e cruzou rasteiro para Sinclair, que ganhou da marcação e bateu na saída de Barbara. No desespero, a Seleção tentou pressionar e até passou a criar mais. Bia, aos 33 minutos, fez o gol que devolveu esperança ao torcedor, mas nem os gritos de “Eu Acredito” nas arquibancadas foram suficientes para tirar o bronze das canadenses.

Canadá em casa

O Canadá conquistou a medalha de bronze no futebol feminino sem ter passado pelo Rio de Janeiro. Durante a campanha, foram quatro vitórias em São Paulo, uma vitória em Brasília e uma derrota em Belo Horizonte. Em entrevistas recentes, o técnico John Herdman já havia afirmado que sua equipe se sentia em casa no estádio corintiano. Agora, com o bronze garantido, ele tem mais motivos para comemorar o desempenho paulista.

Vale a pena ver de novo

Atrapalhar os planos das donas da casa não é novidade para as canadenses no futebol feminino. Em 2012, nos Jogos de Londres, elas passaram pela Grã-Bretanha nas quartas de final e caíram na semi contra as americanas, mas faturaram o bronze em disputa contra a França. Em 2016, vitória contra as brasileiras em São Paulo na disputa do terceiro lugar.

Jejum brasileiro

Depois de fazer oito gols nos dois primeiros jogos da Olimpíada, o ataque do Brasil só voltou a marcar nesta sexta-feira, encerrando uma seca de 412 minutos. No período, empate sem gols com África do Sul, Austrália e Suécia. Coube a Bia encerrar esse jejum, aos 33 do segundo tempo da partida contra o Canadá.

Fonte: Globo.com

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Pacotão da superação: choro, volta o ponto, Wallace “on fire” e russa pé-frio?

A Rússia estava engasgada na garganta do Brasil. Por mais encontros que tenham acontecido nos últimos quatro anos, era preciso dar o troco daquele 3 a 2 de virada na decisão em Londres 2012. Na noite de sexta-feira, no Maracanãzinho, a vingança veio em forma de atropelamento, e não houve Yelena Isinbayeva ou dores musculares que tirassem o time de Bernardinho do caminho de sua quarta final consecutiva de Olimpíada. Em noite inspirada de Wallace e um Serginho emocionado, os brasileiros fizeram 3 a 0 com facilidade e encaram a Itália no domingo, às 13h15 (de Brasília), pelo tricampeonato.

CHORO DE SERGINHO

Quatro finais olímpicas consecutivas não é um feito alcançado por qualquer um. Ainda mais quando, mesmo aos 40 anos, o atleta segue como um dos principais nomes da equipe e tem a oportunidade de se despedir da Seleção com uma segunda medalha de ouro. Motivos não faltam para justificar a emoção de Serginho após a vitória sobre a Rússia. Ajoelhado no solo do Maracanãzinho, o líbero desabou em lágrimas e recebeu o carinho de todos os companheiros. Domingo, às 13h15 (de Brasília), contra a Itália, ele se tornará o brasileiro com mais medalhas em esportes coletivos e encerra sua história com a camisa amarela. E que história!

QUE MIRA!

Um lance curioso chamou a atenção no início do segundo set. O placar apontava 2 a 1 para o Brasil quando a Rússia soltou a mão em saque. Lucarelli teve dificuldade na recepção, e lá se foi Serginho correndo atrás da bola que voava pelo Maracanãzinho. Posicionado para fazer o passe, o líbero foi surpreendido por uma mudança de direção da bola, que tocou no cabo de aço que sustenta a câmera flutuante da Olimpíada. Ponto para os russos? Nada disso. A arbitragem entrou em ação e mandou voltar o saque. Justo.

ISINBAYEVA PÉ-FRIO?

A Rússia contou com uma torcedora ilustre contra o Brasil no Maracanãzinho: Yelena Isinbayeva. Fora dos Jogos do Rio por conta do veto ao atletismo de seu país após escândalos de doping, a musa anunciou a aposentadoria na própria sexta-feira e preferiu não sofrer indo ao Engenhão para acompanhar a disputa do ouro no salto com vara. No vôlei, entretanto, ela também não teve muito motivos para sorrir. Apesar da animação e dos registros de cada detalhe através do celular, ela viu os compatriotas perderem por um arrasador 3 a 0. Simpática, vibrou até com pontos do time de Bernardinho e ostentou uma bolsa do Time Brasil.

O CAMPEÃO VOLTOU!!

O atropelamento brasileiro sobre a Rússia deixou ensandecida a torcida que lotou o Maracanãzinho na noite de sexta-feira. Os russos sofreram com a pressão da cada saque, vaias e barulho ensurdecedor. A medida que a vitória se desenhava, os torcedores não se continham e profetizavam: “O campeão voltou! O campeão voltou!”. Depois de duas pratas, o Brasil tem mais uma chance de levar o tricampeonato olímpico.

WALLACE ENDIABRADO

Complicou, joga no Wallace. E como Wallace estava endiabrado na vitória contra a Rússia. Mostrando a vibração de sempre, o oposto contagiou o torcedor que lotou o Maracanãzinho e foi o grande nome da vitória por 3 a 0, que garantiu um lugar na decisão olímpica, domingo, diante dos italianos. Maior pontuador da partida, ele colocou 18 bolas no chão da quadra adversária.

VAI COM MEDO MESMO

Era vida ou morte, e ninguém queria ficar fora. Lucarelli e Lipe sofreram com problemas físicos durante os Jogos Olímpicos, mas se sacrificaram e tiveram papel importante na arrasadora vitória por 3 a 0 sobre a Rússia. Depois de temer até mesmo perder a reta final da Olimpíada, Lucarelli, que sofreu um pequeno estiramento na coxa direita, não entrou 100% e ainda assim marcou dez pontos, enquanto Lipe, recuperado de uma contratura na região lombar, fez oito.

Fonte: Globoesporte.com

 

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Gratidão de campeões: Alison e Bruno dividem méritos do ouro olímpico

Foi na raça e no coração: em grande final diante dos italianos Nicolai e Lupo, a quinta medalha de ouro brasileira nos Jogos do Rio de Janeiro foi garantida por Alison e Bruno Schmidt na madrugada de quinta para sexta-feira na Arena de Vôlei de Praia em Copacabana. No fim do triunfo por 2 sets a 0 (21/19 e 21/17), a água da chuva que caiu desde antes de a bola entrar em jogo, misturou-se com as lágrimas dos novos campeões olímpicos. Emoção traduzida nas primeiras palavras da dupla.

– Trabalho, gratidão. Nosso time é muito grato por todas as pessoas que ajudaram Bruno e Alison a chegarem aqui. Eu sou campeão, Alison e Bruno são campeões. O Brasil é campeão olímpico de vôlei de praia – disse Alison.

– Realmente, não se ganha uma Olimpíada saindo de casa, entrando nela e conquistando uma vaga. No ano de 2014, compramos um terreno. Em 2015, subimos uma casa e, em 2016, pintamos ela. A classificação foi muito forte, com grandes times, tive de parar para operar o joelho. Quando ia voltar, tive apendicite. Tivemos quatro resultados ruins. Mas em nenhum momento, o Bruno parou de acreditar no Alison, e o Alison deixou de crer no Bruno. No Campeonato Mundial, passamos por várias fases, encontramos os melhores do time do mundo, batemos recordes, fomos o melhor time do mundo e nunca, nunca deixamos de acreditar. Se vocês forem recapitular o campeonato, no primeiro jogo, começamos atrás, ganhamos de 2 a 0. No segundo, perdemos, mesmo nunca duvidando um do outro. No terceiro, torci o meu pé, mas tive que me desdobrar para jogar. E quando saiu a chave no sorteio, só vieram times fortes. É trabalho, é sempre acreditar um no outro, essa é a característica do nosso time – completou depois na entrevista coletiva.

Bruno, que caiu nos braços dos familiares presentes no local, lembrou das noites mal dormidas e agradeceu a um incentivador especial: o pai.

– Não é fácil permanecer nesse esporte. Para mim, como um jogador relativamente baixo, foi complicado. Cada dia foi uma luta e, às vezes, essa luta é cansativa demais. Eu olhava para o meu pai e comentava com ele: “Pai, não estou perdendo tempo não? Meus amigos estão formados, eu estou insistindo em uma coisa onde não sou bem-vindo”. E ele não me deixou parar, não me deixou não acreditar. Ele sempre acreditou mais em mim do que eu mesmo. Sempre foi muita dificuldade e nada veio fácil para mim. Ele sempre falou isso para mim. Essa Olimpíada foi exemplo disso. Perdemos um jogo na chave e eu realmente fiquei muito triste, não falei para ninguém, só me abri para minha família, fiquei muito triste, meu psicológico ficou abalado, mas ele falou: “Você vai chegar lá, você vai ser campeão”. Minha vida inteira foi assim, meu pai nunca me deixando perder tempo ou desistir do meu sonho.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Alison e Bruno Schmidt:

Reação de Bruno sem demonstrar sentimentos, e Mágico sem dormir:

– O Bruno vai implodir uma hora. Ele não demonstra os seus sentimentos, e eu sei que ele está sem dormir há uns 15 dias. Eu sei disso porque dividimos o quarto. Às vezes, eu escutava um barulho e sabia que era ele andando, indo conversar com nosso técnico no quarto dele. E olha que eu durmo bem, gosto muito de dormir mesmo. Mas tem sido uma experiência maravilhosa nos últimos quatro anos. Eu chorei lá em Londres por me tornar um medalhista olímpico. Hoje eu chorei por ser medalhista de novo, entrei pra um grupo seleto, e o Bruno estreou com pé direito. Eu acho que é isso, o Alison aprendeu com o Bruno, o Bruno aprendeu com o Alison, e acho que hoje ele vai dormir direito.

Referência para os mais jovens:

– Eu acredito que o futuro do nosso país esteja nas crianças, nunca escondi de ninguém e ser referência para elas é incrível. Eu tive referências. Acordava cedo para ver Ayrton Senna, Marcelo Negrão, Shelda, Emanuel, entre outros. Meu pai foi uma grande referência. É uma responsabilidade muito grande pra gente e sabemos disso. Temos que continuar fazendo o que fazemos todos os dias, acordar, se alimentar bem, treinar e fazer nosso melhor. E eu acho que o Bruno provou pro mundo que tamanho não é documento. Na verdade, ele mostrou que, apesar de ser um atleta baixo, tem tudo que precisa para ser um medalhista olímpico e provou que se você trabalha honestamente e crê nos seus sonhos, tudo pode acontecer.

A TRAJETÓRIA DE BRUNO/ALISON até a final

Alison e Bruno estrearam nos Jogos Olímpicos em jogo válido pelo Grupo A contra os canadenses Josh Binstock e Sam Schachter. Lidaram com o forte vento e quebraram o gelo da estreia para vencer por 2 a 0 (21/19 e 22/20). O segundo jogo foi o pior dos brasileiros e marcou a única derrota da parceria na campanha. Usando uma tática de sacar somente em Schmidt, Doppler e Horst, da Áustria, venceram por 2 a 1, parciais de 21/23, 21/16 e 13/15. A terceira partida da primeira fase foi contra Alex Ranghieri e Adrian Carambula. O Brasil não caiu na provocação do segundo, que apontou para genitália e se virou na direção do público, e ainda superou uma lesão do Mamute para vencer por 2 a 0 (21/19 e 21/16).

Na fase de mata-mata, duelo contra os espanhois Herrera e Gavira nas oitavas de final. Alison voou, fez 31 pontos, e os brasileiros marcaram 2 a 0 (24/22 e 21/13). Nas quartas, uma “final antecipada” no embate diante do campeão olímpico Phil Dalhausser (Pequim 2008) e seu parceiro Nick Lucena, dos Estados Unidos. Vitória do Brasil por 2 a 1 (21/14, 12/21 e 15/9). Na semi, um dos melhores jogos de todo o campeonato. Os dois atletas do Brasil jogaram fácil, sofreram com uma reação rival no segundo set, puxada pelo gigante Meeuwsen, de 2,07m, mas ganharam por 2 a 1 (21/17, 21/23 e 16/14).

Fonte: Globoesporte.com

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Após tri, Bolt diz: “Estou tentando ser um dos maiores, estar entre Ali e Pelé”

A festa de Usain Bolt foi grande na noite desta quinta-feira, com direito a beijo na pista do Engenhão. O título nos 200m rasos do Rio de Janeiro foi o terceiro consecutivo do jamaicano na prova em Olimpíadas e o oitavo ouro do homem mais rápido do mundo. O Raio, que costuma se chamar de lenda viva, afirmou que é o maior da história do atletismo e voltou a se comparar com outros ídolos do esporte.

– Não preciso provar mais nada. O que mais posso fazer para provar que sou o maior? Estou tentando ser um dos maiores, estar entre Ali e Pelé. Espero que depois dos Jogos eu esteja nesse hall. Só estou esperando depois dos Jogos para ver o que a mídia vai dizer. Vocês vão me colocar e os fãs também, mas agora não, estou trabalhando muito, tenho que dar mais um passo para chegar ao nível deles, estou muito contente. Tenho que esperar o que vocês vão escrever amanhã e no dia seguinte – disse Bolt.

O último passo de Bolt para chegar ao patamar de Pelé e Muhammad Ali é o ouro no revezamento 4x100m rasos. Usain já havia se tornado no Rio o primeiro velocista a conquistar o tri olímpico dos 100m rasos. Nesta quinta, ele repetiu o feito nos 200m rasos. Ele deve fazer o mesmo no revezamento 4x100m rasos da Jamaica nesta sexta – há a possibilidade de o país perder o título de 2008 por causa do doping de Nesta Carter. Bolt não gostou da marca 19s78 que lhe deu o ouro dos 200m rasos, mas deu show na comemoração.

– Tudo é especial. Os 200m rasos é minha prova favorita. Há um foco grande, então estou aliviado. Corri forte na curva. Na reta, meu corpo não respondeu. Estou ficando velho. Fiz tanto no esporte. Agora quero apenas curtir minha vida. Não tenho nada mais para provar. Fiz tudo o que poderia. É um alívio. Eu finalmente consegui. Eu acho que é minha última Olimpíada – disse Bolt, que tem 29 anos.

Fonte: Globo.com

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Separação, volta, altos e baixos: a regata de Martine e Kahena até o ouro

A mesma idade, 25 anos, o mesmo “quintal”, a Baía de Guanabara, e o DNA da vela. Martine Grael e Kahena Kuzne, campeãs olímpicas da classe 49er FX na Rio 2016, têm muito em comum. O amor pelo esporte que herdaram da família, personalidade forte, competitividade. Talvez isso explique o sucesso delas na Olimpíada. Mas foi quando aceitaram e respeitaram as diferenças que elas encontraram a rajada de vento perfeita para o sopro até o ouro.

– É um filme que está passando, mas será que é verdade? Estou emocionada. Elas combinam muito, um casamento perfeito. A Tine (Martine) sempre foi a capitã, e a Kahena no começo não lidou bem com isso, elas tiveram que fazer esse ajuste. Mas é um casamento perfeito. Elas são guerreiras, vão à luta. Não têm medo de nada, nem de vento, nem de tempestade – contou Audrey Kunze, mãe de Kahena.

Quando Audrey fala em “capitã”, quer dizer que Martine é a proeira, quem dita as manobras, e a filha, a timoneira, responsável por, dentre outras funções, trocar as velas. A parceria que deu a medalha de ouro ao Brasil nesta quinta-feira começou na década passada, quando as adolescentes eram concorrentes ferrenhas na classe 420 e resolveram se unir. De cara foram campeãs do Mundial júnior em 2009, disputado em Búzios, na Região dos Lagos.

– Fui o treinador delas quando ganharam o Mundial. Não tinha dúvidas de que chegariam nesse momento. Sabia que seriam boas velejadoras. De lá para cá, a Martine fez um ciclo olímpico com a Isabel Swan na classe 470, mas não conseguiram a vaga. Enquanto isso, a Kahena ainda estava decidindo se seria profissional – disse Fernando Sesto, primeiro técnico da dupla dourada.

Mas a dupla se desfez e foi estudar engenharia ambiental. A vela passou a ser apenas um lazer de fim de semana. Na tentativa com Swan, Martine retomou o sonho olímpico. Não se classificou para Londres 2012, mas acabou sendo convidada pelo Comitê Olímpico do Brasil para ir à Inglaterra e fez parte de um grupo de jovens atletas. Era um plano de convivência, feito para eles sentirem o clima olímpico. Separada de Isabel, não sabia muito o que fazer. Até que uma nova classe feminina foi criada para a Olimpíada. A 49er FX casava com as pretensões de Martine. Era a vez de fazer o convite. E era para amiga Kahena.

– Foram muito momentos de aprendizado, de altos e baixos. Admiro muito a Martine, ela é incrível. O mais importante é estarmos bem. Ao fim de cada regata, fazemos questão de nos abraçar. Isso é o que vale – disse Kahena.

Kahena decidiu mergulhar de cabeça. A vela, que por um tempo havia ficado recolhida, voltou a ser içada.

– O que faz a diferença é que temos muita amizade. Tivemos uma mudança importante no nosso relacionamento. A palavra é profissionalização. Somos amigas do peito, mas precisávamos ser amigas e parceiras. Foi uma parceria muito bonita. Ela é uma ótima parceira. Não poderia ter tido esse resultado com mais ninguém. Foi ótimo.

Reparou que Martine disse que “foi uma parceria bonita”? Pois é. Terminada a festa no pódio e a enxurrada de abraços, a dupla não conseguiu responder se seguirá formada.

– Não sei. Daqui a seis meses me pergunta que eu te respondo (risos). Não faço ideia – comentou Martine.

Kahena seguiu uma linha parecida. Sem pressa para pensar no amanhã.

– A competição acabou agora, a ficha não caiu. Preciso respirar um pouco e admirar essa medalha.

Quatro anos depois do início do projeto olímpico, o auge. E os bons resultados marcaram o período. Em 2014, conquistaram o primeiro título mundial da vela feminina do Brasil e foram eleitas a melhores velejadoras do ano pela World Sailing. Venceram os dois eventos-testes no Rio e em 2015 alternaram vitórias e segundos lugares nas competições. Mas viram as adversárias crescerem. Perderam o bicampeonato mundial na última regata e este ano ficaram em sexto lugar no mundial de Clearwater, nos Estados Unidos. Como melhor resultado de 2016 até agora, haviam levado a prata na etapa da Copa do Mundo de Hyeres, na França, e chegaram aos Jogos como líderes do ranking mundial.

Ainda não dá para dizer o que vem pela frente. É como o vento, que a qualquer momento pode mudar de direção.

Fonte: Globoesporte.com

ÓTICA SANTOS DUMONT - CONSULTA 3

Medida da União vai atrasar obras no Ceará; Camilo critica

A mudança na transferência de recursos para intervenções relacionadas à estiagem que o Estado enfrenta irritou gestores do Ceará
A mudança na transferência de recursos para intervenções relacionadas à estiagem que o Estado enfrenta irritou gestores do Ceará
A mudança na transferência de recursos para intervenções relacionadas à estiagem que o Estado enfrenta irritou gestores do Ceará

As obras das adutoras de montagem rápidas, previstas no Plano de Segurança Hídrica deste ano, irão atrasar devido ao repasse de investimentos destinados ao Estado para o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). O governador Camilo Santana considera uma falha a medida. Já o secretário de Recursos Hídricos do Estado, Francisco Teixeira, reafirma que as obras vão demorar ainda mais.

O repasse de R$ 789,9 milhões destinado a vários estados do País ocorreu por meio da Medida Provisória 743 de 29 de julho, assinada em agosto pelo presidente interino Michel Temer, para o Ministério Nacional da Integração. A Pasta é responsável pelo Dnocs. “Achei que foi um erro do Governo. Registrei isso. A coisa mais importante desse processo é que a ação aconteça para sanar a deficiência de água da população”, revelou Camilo Santana.

Conforme o chefe do Executivo Estadual, a transferência de R$ 48 milhões do total estava destinado à redução dos efeitos da seca. O Estado já havia acertado, por meio de um acordo feito pela presidente afastada Dilma Rousseff, de que caberia aos governadores a gestão desses recursos. Construções de adutoras em sete municípios, que já estavam programadas para serem iniciadas, serão passadas ao Dnocs. “Isso havia sido acordado. Eu já tinha assinado. Não era um convênio, mas um compromisso do Ministério. Ações que o Estado tem expertise, como já fizemos em Quixeramobim, Arneiroz e Crateús”, declarou Camilo.

Prejuízos

Segundo o gestor, houve uma conversa com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, sobre o repasse ao Dnocs. “Conversei com o ministro. Questionei. Compromissos precisam ser honrados, independentemente do governo. A relação tem que ser republicana”.

O governador ressalta que terá prejuízos no tempo de serviço das obras. “Minha única preocupação é saber qual a velocidade que o Dnocs executará essas obras, mas me coloco à disposição do ministro de entregar todos os projetos elaborados”.

dsaEm entrevista ao Diário do Nordeste, o secretário do Recursos Hídricos, Francisco Teixeira, afirmou ter sido “pego de surpresa”, pois já estava tudo encaminhado para o envio de verbas. “Estávamos esperando a liberação de R$ 48 milhões desse montante. As obras já haviam sido analisadas pelo Tribunal de Contas da União”. Ainda de acordo com o titular da Pasta, o governo não recebeu nenhum comunicado oficial sobre a aprovação da medida provisória, mas solicitou do Dnocs uma formalização do valor que irá ser destinado ao Ceará. “Precisamos saber o quanto vai ser investido do total para nos planejarmos”, afirma.

Teixeira disse que o Dnocs não tem experiência para trabalhar com esse tipo de gestão. “São atividades muito localizadas. Vão ter que fazer parceria com os órgãos de gerência, como junto da Cagece”.

O Ministério da Integração informou, por meio de nota, que não está rompendo nenhum acordo estadual. “Todos os convênios já assinados com os estados para as chamadas obras estruturantes, que já vinham sendo executadas pelos governos estaduais, estão sendo honrados”.

O comunicado informa que “ao contrário do que existia antes, todos os repasses foram regularizados, não havendo mais as pendências financeiras que ameaçavam as execuções de obras importantes, sob a responsabilidade dos governos estaduais, e que dependem de recursos federais para serem concluídas”. No informe, o Ministério afirma também refutar qualquer interpretação de que algum estado está sendo favorecido por motivos políticos. “O que está sendo feito é a correção de distorções”.

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Fonte: Diário do Nordeste/João Lima Neto

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Disputa política afeta controle de obras contra a seca no Ceará

CRATEÚS, CE, BRASIL, 27-02-2015: Cano da adutora que leva água do açude Araras para a cidade de Crateús. Seca em Crateús. (Foto: Rodrigo Carvalho/O POVO)
CRATEÚS, CE, BRASIL, 27-02-2015: Cano da adutora que leva água do açude Araras para a cidade de Crateús. Seca em Crateús. (Foto: Rodrigo Carvalho/O POVO)
CRATEÚS, CE, BRASIL, 27-02-2015: Cano da adutora que leva água do açude Araras para a cidade de Crateús. Seca em Crateús. (Foto: Rodrigo Carvalho/O POVO)

Em meio a uma das secas mais longas já registradas no Ceará, União e Estado travam disputa sobre a execução de obras emergenciais contra a estiagem. O presidente em exercício Michel Temer (PMDB) transferiu para o Departamento Nacional das Obras Contra as Secas (Dnocs) a execução de várias das ações emergenciais em estados do Nordeste. A decisão foi criticada pelo governador Camilo Santana (PT). Mas, até aliado de Temer no Ceará protestou, caso do deputado federal Danilo Forte (PSB).

As obras afetadas são compartilhadas entre Estado e União. Recebem verba federal, mas estavam sob administração estadual. Agora, parte será transferida ao Dnocs.

De acordo com Francisco Teixeira, secretário dos Recursos Hídricos do Ceará, a instalação de adutoras de montagem rápida e o abastecimento à área urbana por carros-pipa serão as principais ações afetadas. A construção de dez adutoras estava entre as medidas previstas para receber parte dos R$ 790 milhões liberados pelo Governo Federal para ações contra a seca no Nordeste. O repasse para as adutoras deve tomar R$ 42,7 milhões.

Camilo Santana reclamou da transferência da gestão das obras para o Dnocs. “Achei que foi um erro do Governo (Federal)”, disse o governador cearense. Camilo afirmou que a preocupação é sobre a velocidade de execução dos projetos, diante da mudança de gestão. “Se A, B ou C vai executar, o importante é que seja feito, porque as pessoas estão passando sede”. Ele também afirma que a decisão contraria acordos já assinados. “Independente do governo, compromissos precisam ser honrados”, disse.

Preparo para execução

Teixeira se preocupa com o andamento dos trabalhos. “Entra agora novo ator que não está participando desse processo e terá de voltar praticamente a zero”. O secretário manifestou “estranheza e preocupação” com a transferência da gestão num cenário em que o Dnocs está fragilizado. “A gente vinha inclusive ajudando no reparo da fissura do Castanhão, que é de responsabilidade federal. Causou estranheza que, da noite para o dia, eles estejam preparados para montar adutoras”.

O Ministério da Integração Nacional informou, em nota, que só parte das adutoras de engate rápido terá execução pelo Dnocs. “Boa parte das obras e programas emergenciais continuará sob responsabilidade dos governos estaduais”. A pasta informa que convênios assinados, que vêm em execução pelos estados, estão sendo honrados.

Saiba mais

Adutoras de montagem rápida previstas pelo Estado que passam ao Dnocs
Pereiro (R$ 10,4 milhões), São Luís do Curu/Croatá (R$ 5,7 milhões), Tamboril (R$ 7,7 milhões), Iracema (R$ 6,9 milhões), Apuiarés (R$ 3 milhões), Ocara (R$ 1,6 milhão), São Luís do Aruaru (R$ 809,5 mil), Triângulo de Chorozinho/Timbaúba (R$ 2,6 milhões), Guassussê/Igarói (R$ 1,02 milhão) e Mineiro (R$ 2,5 milhões)

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Fonte: Diário do Nordeste

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Três dias sem entrega. Greve deixa postos do Ceará sem combustível

Crise no mercado de etanol. Cai as vendas de etanol nos postos de combustiveis, Posto Sul na Rodovia Santos Dumont BR 116 km 07 Cajazeiras - Negocios - 19ne0177 - KLEBER A. GONCALVES
Crise no mercado de etanol. Cai as vendas de etanol nos postos de combustiveis, Posto Sul na Rodovia Santos Dumont BR 116 km 07 Cajazeiras  - Negocios - 19ne0177  -  KLEBER A. GONCALVES
Crise no mercado de etanol. Cai as vendas de etanol nos postos de combustiveis, Posto Sul na Rodovia Santos Dumont BR 116 km 07 Cajazeiras
– Negocios – 19ne0177 – KLEBER A. GONCALVES

Iniciada oficialmente na última segunda-feira (15), a greve nacional da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras que transporta os combustíveis para os postos que possuem a bandeira da estatal, tem afetado vários estabelecimentos do Ceará, que já estão enfrentando sérios problemas com seus respectivos estoques. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado (Sindipostos-CE), cerca de 10 postos da Capital e Interior já estão totalmente sem combustível.

Conforme o presidente do Sindipostos-CE, Antônio Machado, a distribuição de combustível no Ceará foi cessada por completo na terça-feira (16). “Na madrugada, entre às 2h e 8h, alguns postos ainda receberam o produto, mas logo o fornecimento acabou. Quem não tinha estoque, ficou sem combustível”, conta.

Programada para durar cinco dias, a paralisação dos funcionários da BR distribuidora está prevista para ter um fim hoje, mas, segundo Antônio Machado, a situação só deve ser inteiramente normalizada na próxima segunda-feira (22). “Até hoje (ontem), já são três dias sem abastecimento. Isso acaba prejudicando, principalmente, as cidades do Interior. Em alguns municípios, só existe um único posto. Se ele for bandeira BR e estiver sem combustível, por exemplo, aquele município estará completamente desabastecido”, alerta o presidente do Sindipostos-CE.

Somente a Região Metropolitana de Fortaleza conta com 181 postos com bandeira BR, informa Machado. Com a greve, todos eles estão sendo afetados de alguma forma. “Alguns ficam sem gasolina, outros sem diesel, e há até quem fique sem nenhum tipo de combustível”, destaca. A rede Petrobras, diz o presidente, é a que possui mais estabelecimentos em todo o Ceará.

Prejuízo

Além de prejudicar os consumidores, que correm o risco de não encontrar combustível para abastecer seus veículos, a greve da BR Distribuidora prejudica vários donos de postos no Ceará. “A cada três dias sem combustível, o prejuízo já é da ordem de 10%”, informa Antônio Machado. Segundo ele, o setor já está preocupado com um paralisação em setembro, já sinalizada pela subsidiária da Petrobras.

“Estamos em constante contato com a Petrobras e ANP (Agência Nacional do Petróleo) para minimizar as possibilidades de uma nova paralisação”, diz.

Protesto

A greve nacional é um protesto contra a decisão da estatal de vender parte da subsidiária. No modelo de venda da BR, haverá uma estrutura societária que envolverá as classes de ações ordinárias e preferenciais, de forma que a Petrobras permaneça majoritária, mas com participação de 49% no capital votante. Os funcionários entendem que está havendo uma privatização.

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Fonte: Diário do Nordeste

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Polícia da Bahia prende um dos bandidos mais procurados do Ceará

Francisco Osivaldo foi encontrado na região de Barreiras, no Interior da Bahia ( Foto: Reprodução )
Francisco Osivaldo foi encontrado na região de Barreiras, no Interior da Bahia ( Foto: Reprodução )
Francisco Osivaldo foi encontrado na região de Barreiras, no Interior da Bahia ( Foto: Reprodução )

A Polícia Civil da Bahia prendeu, na noite da última quarta-feira (17), nas proximidades do município de Barreiras, um dos homens mais procurados do Ceará, Francisco Osivaldo da Silva Sousa, 29, membro de uma quadrilha suspeita de ser responsável por cerca de 50 homicídios.

A operação contou com troca de informações entre os serviços de inteligência da polícia dos dois estados e culminou na prisão do foragido, confirmada pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

Osivaldo responde por 4 crimes de homicídio, 5 roubos, associação criminosa, porte ilegal de arma, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A quadrilha que Osivaldo integra atua há mais de 10 anos, principalmente na região do Vale do Jaguaribe no Ceará e em outros estados como Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Goiás e Paraná e, além de homicídios, também é acusada de ataques a instituições financeiras e tráfico de drogas.

Osivaldo, nascido no município de Russas, foi preso em 29 de janeiro de 2015 em uma operação da Polícia Civil e da Polícia Militar do Ceará, junto do comparsa Williame Huaina Diógenes Cintra, em um condomínio localizado no KM 11 da CE-065, em Maracanaú, onde viviam com suas famílias.

Menos de 3 semanas depois, o bandido fugiu da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap). Capturado na Bahia um ano e meio depois da fuga, Osivaldo figurava na lista dos mais procurados do Ceará, ao lado de mais 15 criminosos.

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Fonte:Diário do Nordeste

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Isaquias se desdobra após largar atrás e conquista o bronze em prova tensa

Isaquias Queiroz já estava eternizado na história da canoagem velocidade ao, conquistar na terça-feira, uma prata no C1 1000m, primeira medalha brasileira nessa modalidade em Jogos Olímpicos. Mas ele sabia que podia mais. Nesta quinta, ele pode bater com força no peito e dizer que, aos 22 anos, já tem mais uma para sua coleção.

Nessa categoria, diferentemente da primeira da qual participou na Olimpíada do Rio 2016, a tensão tomou conta de quem esteve no Estádio da Lagoa Rodrigo de Freitas. Depois de uma largada ruim, o atleta baiano chegou a figurar na última posição, mas conseguiu se recuperar à base da resistência. Não bastasse isso, ele ainda foi parar dentro d’água no finzinho, depois de projetar o corpo para trás para ganhar o máximo de tempo na chegada. O suspense pairou no ar para saber se a queda aconteceu antes ou após a linha de chegada. Isaquias demorou a aparecer na superfície. Os olhares da torcida se fixaram no telão. O resultado demorou a sair, deixando o público com o grito preso na garganta. Mas a confirmação do bronze na decisão do C1 200m deixou os presentes em êxtase.

Depois do drama, a festa. Isaquias subiu ao pódio sambando. Na saída, improvisou uma “volta olímpica”, correndo e batendo nas mãos dos torcedores. O desejo inicial era o ouro, mas a comemoração do bronze foi do tamanho que o feito merece. Ele agora está no seleto grupo de apenas cinco brasileiros com duas medalhas na mesma edição de Jogos Olímpicos.

A medalha de ouro ficou com Iurii Cheban, campeão olímpico nessa mesma prova em Londres 2012. O ucraniano cravou o tempo de 39s279, melhor tempo dessa categoria na história da Olimpíada, superando a marca de Isaquias da semifinal (39s659). Não dá para dizer que é um recorde, pois eles não são contabilizados na canoagem velocidade devido à diferença de características entre as lagoas, como o vento, por exemplo.

Valentin Demyanenko, do Azerbaijão, ficou com a prata (39s493). O bronze do brasileiro foi confirmado com o tempo de 39s628, e o quarto colocado que, como Isaquias, foi parar dentro d’água logo após a linha de chegada, foi o espanhol Alfonso Benavides, com 39s649.

– Um pouco decepcionado com a minha prova, porque se eu tivesse feito a prova de ontem teria sido de ouro. Mas está bom, melhor do que nada, que seja bem-vinda. Todo mundo sabe que minha saída é um pouco ruim, e minha chegada é melhor. Perdi muito tempo na saída. No final, tentei me recuperar e vi que tinha muita gente na minha frente.  Quando eu cheguei achei que não tinha ganhado, mas eu vi demorando para caramba e pensei: “Com certeza, ganhei medalha” – falou Isaquias Queiroz logo após a prova.

Com o feito desta quinta-feira, Isaquias Queiroz entrou para um grupo com outros quatro nomes de peso. César Cielo, nadador, levou ouro (50m livre e bronze (200m livre) em Pequim 2008. Gustavo Borges, também da natação, foi prata (200m livre) e bronze (100m livre) em Atlanta 1996; Guilherme Paraense (ouro e bronze) e Afrânio da Costa (prata e bronze), ambos atletas de tiro esportivo, foram ao pódio em dose dupla na Antuérpia 1920.

Isaquias Queiroz ainda tem mais uma chance de medalha para o Brasil e, se conseguir, será o único esportista brasileiro a subir ao pódio três vezes em uma só edição olímpica. Trata-se do C2 1000m, onde compete juntamente com Erlon Souza. Os dois são atuais campeões mundiais e, teoricamente, essa é a melhor prova do baiano, já que o C1 500m, em que já contabiliza dois títulos do Mundial, não é olímpica. As eliminatórias começam nesta sexta.

Fonte: Globoesporte.com

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Wallace explode, Brasil despacha a Argentina e encara a Rússia na semi

Wallace sobe à rede e, por um instante, parece multiplicar os segundos. Como se tivesse todo o tempo do mundo para ficar lá em cima, joga o braço para trás com calma, mas, de repente, explode. Na noite desta quarta-feira, a cena se repetiu inúmeras vezes. Em um clássico nervoso, a seleção se mostrou irregular, mas contou com a inspiração de seu oposto para se garantir na semifinal dos Jogos do Rio. Diante de um Maracanãzinho lotado e repleto de provocações entre as torcidas, o Brasil venceu por 3 sets a 1, parciais 25/22, 17/25, 25/19 e 25/23.

Com a vaga na semifinal garantida, o Brasil pode se preparar mais uma vez para um clássico. A seleção vai encarar a Rússia, na próxima sexta-feira, às 22h15, no Maracanãzinho. Mais cedo, os europeus bateram o Canadá em 3 sets a 0 (25/15, 25/20 e 25/18) e também avançaram.

– Time cumpriu o objetivo, o que foi combinado. E isso fez a diferença. Chegando nessa altura do campeonato, pode ser o Cazaquistão, time que não tem tradição, que não vai ter favorito. Não adianta camisa, não adianta nada. Temos de jogar vôlei – disse Wallace, que terminou a partida como o maior pontuador em quadra, com 24 pontos.

Apesar da festa, Bernardinho terá uma preocupação a mais para a semifinal. Logo no primeiro set, Lucarelli caiu de mau jeito, sentiu um problema na coxa direita e só voltou à quadra na metade da parcial final. O jogador deverá ser avaliado nesta quinta-feira. Lipe também sofreu com dores nas costas no fim da partida.

O JOGO

Era um clássico, e o Maracanãzinho parecia preparado para tal. A torcida era quase toda brasileira, claro. Então, quando os argentinos marcaram os dois primeiros pontos, com Conte e Poglajen, o ginásio se encheu de vaias. O Brasil chegou a deixar tudo igual, mas um novo ataque de Poglajen, com desvio de bloqueio, fez o placar chegar a 6/4 para os rivais. O Brasil, mesmo caindo em erros, tentava encostar. A seleção chegou a tomar a frente no placar, mas viu a Argentina virar depois de ace de Sole (12/11).

Os hermanos ampliaram em ataque para fora de Lipe, mas viram sua maior estrela sair de quadra. Conte, que havia lidado com problemas físicos antes dos Jogos do Rio, pisou em falso e machucou o tornozelo direito. Nem isso, porém, tirou o ímpeto argentino. Na pancada de Bruno Lima, os rivais abriram 16/14.

Só que o Brasil não desistia assim tão facilmente. Lipe, em mais um ace, deixou tudo igual no placar. A Argentina voltou a abrir, e foi a vez de o Brasil tomar um susto. Em jogada junto à rede, Lucarelli caiu de mau jeito, sentiu um problema na coxa direita e precisou deixar a quadra para ser atendido. Era um jogo nervoso. Os brasileiros reclamaram de invasão argentina na rede, mas, após o desafio, a arbitragem não viu falta. O lance irritou ainda mais os donos da casa. Foi a deixa para que, na marra, a seleção conseguisse a virada. Serginho pediu o apoio da torcida e fez o Maracanãzinho ensurdecer o time rival. A Argentina parou, e o Brasil aproveitou para fechar a parcial: 25/22, depois de saque na rede de De Cecco.

Na volta à quadra, ainda sem Lucarelli, o Brasil abriu a contagem com Maurício Borges. A Argentina virou em ataque de Conte, recuperado das dores que o tiraram do set anterior. A seleção foi buscar duas vezes seguidas com Wallace, principal arma ofensiva da equipe até ali. Era um jogo equilibrado, e os times se revezavam na dianteira do placar naquele início.

A Argentina, porém, cresceu. Quando Maurício Souza parou no bloqueio de Sole, a diferença subiu para três pontos (11/8). Bernardinho pediu tempo, e a torcida voltou a provocar os rivais. Não funcionou. Conte veio do fundo da quadra com uma pancada e ampliou. Wallace, em erro de ataque, cedeu um ponto a mais para o outro lado. A seleção lutava, mas o momento não era dos melhores, e os rivais chegaram a 15/9 com novo bloqueio sobre Wallace.

O domínio argentino era absoluto. Bernardinho tentou acertar a casa com a inversão 5 por 1, mandando William e Evandro para a quadra. Mas, no ace de Conte, os hermanos fizeram o placar chegar a 20/13. O Brasil ainda conseguiu tirar alguns pontos dos rivais, mas a diferença era muito grande para buscar. Gonzalez, ao explorar o bloqueio de Lipe, fechou a conta: 25/17.

Era hora de mudar o ritmo. Wallace subiu alto e soltou o braço para iniciar a conta. Maurício Borges, duas vezes, em bloqueio e no ataque, e Bruninho, no serviço, abriram quatro pontos para a seleção. O Brasil, finalmente, cresceu em quadra. Se Lucarelli não estava ali, Wallace resolvia. Só que a Argentina lutava. No melhor rali da partida, salvou bolas improváveis e levou a melhor, diminuindo para 8/5.

Não tinha problema. Àquela altura, a seleção manteve a calma. Lucão, que fazia uma partida irregular, ainda entregou um saque para os rivais, mas a diferença logo subiu para sete pontos (13/6). A Argentina, por um momento, pareceu crescer. Conseguiu diminuir a diferença e causou preocupação a Bernardinho. Não era para tanto. No último lance, em ataque de Wallace, Bernardinho viu toque na rede do lado rival e pediu o desafio. Tinha razão. Com 25/19, a seleção fechou a parcial e passou à frente no placar.

A partida parecia definida, mas faltava combinar com a Argentina. Os hermanos voltaram melhores à quadra. Depois de Gonzalez abrir 6/3 no placar, Bernardinho pediu tempo. A seleção melhorou, mas o jogo não era dos mais fáceis. O empate veio em erro de ataque do outro lado, para a festa da torcida da casa (9/9).

A Argentina voltou a abrir, e Bernardinho resolveu arriscar. Chamou Lucarelli de volta à quadra, no lugar de Lipe, que sentia dores nas costas. A seleção melhorou. A virada veio em mais um ataque de Wallace, desta vez pelo meio. Lucão, enfim, cresceu no jogo e passou a fazer a diferença. Mas tudo indicava um fim dramático. No saque de Sole na rede, marcou 19/18 no placar. Na sequência, Wallace voou mais uma vez e ampliou a diferença. Só que os rivais conseguiram buscar e empataram o jogo em 20/20. Bernardinho pediu tempo mais uma vez e tentou passar tranquilidade à seleção. Na volta, o jogo seguiu tenso, mas o Brasil contou com mais um saque na rede dos rivais para chegar ao match point. No ataque seguinte, Wallace explodiu mais uma vez e definiu o jogo: 25/23.

Fonte: Globoesporte.com

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Maraca é dele: Neymar dá susto, faz a festa e comemora final em churrasco

Mães são todas iguais, só muda o endereço. A máxima vale também para uma que fica entre Barcelona e Praia Grande (SP), a dona Nadine. Era início de jogo e o filho dela, craque do Barcelona, da seleção principal e da olímpica, dava enorme alegria com poucos segundos de partida. O gol, na dividida com o goleiro Luis Lopez, de Honduras, explodiu o Maracanã, tranquilizou os jogadores brasileiros, mas não a dona Nadine. Neymar bateu com o peito no gramado e sentiu falta de ar. Caiu, saiu de maca, voltou e foi ao chão de novo.

Para a tranquilidade geral da nação, minutos depois dona Nadine já estava com os braços para o alto, agradecendo que não era nada com seu menino monstro, como chamou o treinador Micale. O susto foi o único momento menos festivo do “camarote do Jr”, local do Maracanã onde estavam muitos amigos e familiares do craque brasileiro.

O elenco era diversificado. Ia de jogadores de basquete já eliminados nesta olimpíada, como Leandrinho e Nenê, aos cantores Nego do Borel, Thiaguinho e Wesley Safadão, rei das selfies e muito assediado, ao Dj Chucky e o ator Rafael Zulu. Da família, que acompanha o craque pela olimpíada, estava o pai Neymar, a irmã Rafaella, o filho Davi Lucca e a mãe da criança Carol Dantas. Com a goleada confirmada, a festa continou na casa de Nego do Borel na Barra da Tijuca. Um churrasco caprichado para aliviar as tensões da carga de conquistar o ouro.

Se a goleada foi se desenhando logo cedo, o herdeiro de Neymar aproveitava os momentos de distração do jogo – o que para criança vai além do intervalo – para brincar no seu tablet, sob olhar atento da mãe e da avó. Neymar pai parecia mais concentrado e só relaxou depois do jogo – atendendo a pedido de fotos dos torcedores brasileiros.

Craque do time, artilheiro da seleção olímpica – três gols ao lado de Luan e Gabriel Jesus -, Neymar não precisou ser brilhante, mas foi bem mais uma vez. Principalmente pelos bons passes e por chamar as atenções para ele. Para Micale, um monstro. Para o técnico de Honduras, primeiro ou segundo melhor jogador do mundo. O filho da dona Nadine sofreu nada menos que 10 faltas – nove no primeiro tempo -, finalizou oito vezes e levou o Brasil para outra final.

O dono do pedaço tomou conta do  Maracanã. E o camarote vibrou de vez quando ele fez o segundo dele, de pênalti. Na comemoração, arremessos no vazio em homenagem aos amigos da seleção de basquete, eliminados na primeira fase. A festa estava completa a ponto de Thiaguinho e Zulu gravarem vídeos com a bola rolando. Eles, a família e a torcida esperam mais uma apresentação de Neymar. Agora vale ouro.

Fonte: Globo.com

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Seleção ignora medalha de prata após goleada: “Ainda não ganhamos nada”

O Brasil garantiu uma medalha no futebol masculino olímpico ao golear Honduras por 6 a 0 e avançar à final contra a Alemanha, rival que a torcida estava louca para enfrentar depois do 7 a 1 da semifinal da Copa do Mundo de 2014. Na pior das hipóteses, a de nova derrota, os brasileiros subirão ao pódio para colocar a prata no peito.

Mas, ao contrário de outros esportes, em que a prata é absolutamente enaltecida, como foi, por exemplo, com os ginastas Arthur Zanetti, ouro há quatro anos, e Diego Hypolito, no futebol, ela chega a ser tratada com desdém, a ponto de os jogadores repetirem após a semifinal:

– Ainda não ganhamos nada.

Nada? Esse é o valor da medalha de prata, que o Brasil já conquistou três vezes na história: 1984, 88 e 2012.

– Para o brasileiro, segundo lugar é último. Quando eu era torcedor, sempre brincava com isso. É o que o torcedor quer, é o que nós queremos, por ser uma medalha inédita, então o pensamento é de uma grande vitória no sábado – afirmou o meia Renato Augusto.

De fato, o futebol é tratado de maneira diferente na Olimpíada. Único esporte com competições fora da cidade-sede, o Rio de Janeiro em 2016, e com restrições à convocação dos atletas, ele traz uma pressão diferente. Ao contrário de outras modalidades, em que atletas foram aplaudidos mesmo com derrotas marcantes, não há perdão. A torcida de Brasília não perdoou a seleção olímpica depois de dois empates sem gols, contra África do Sul e Iraque.

O fato de jamais ter conquistado o ouro, mesmo com equipes marcantes, com craques como Romário, Bebeto, Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho, também acalora o clamor pela medalha.

– Pela história do Brasil, de ter sido considerado o país do futebol, por tudo que já ganhou. Viemos buscar a medalha de ouro, fizemos um grande trabalho até aqui, e nosso objetivo é mesmo a medalha de ouro. Outros já conseguiram a prata, mas o ouro é inédito, e por isso estamos bastante focados nessa medalha. Queremos fazer história no Brasil – disse o zagueiro Marquinhos, único “não-atacante” a ter feito gols na goleada sobre Honduras.

Ou seja, daqui até sábado, quando Brasil e Alemanha se enfrentarão às 17h30, no Maracanã, os jogadores brasileiros não vão dormir pensando que já têm uma medalha olímpica garantida. É como se eles ainda não tivessem nada

Fonte: Globoesporte.com

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Bárbara afirma que vento atrapalhou brasileiras: “Elas aproveitaram melhor”

Assim que a final da chave feminina do vôlei de praia começou, o vento deu as caras no início da madrugada desta quinta-feira, na arena, em Copacabana. Parecia que a natureza estava esperando para interferir no duelo entre Ágatha e Bárbara e Ludwig e Walkenhorst. As brasileiras fizeram um bom primeiro set e equilibraram as ações, apesar do revés por 21/18. Na segunda parcial, porém, as alemães dominaram completamente as ações e caminharam com facilidade rumo ao ouro, com um triunfo por 21/14, que rendeu a vitória por 2 sets a 0. Sem conseguir segurar o choro após a derrota, Bárbara disse que as novas campeãs olímpicas souberam lidar melhor com o vento.

– Esse meu desabafo é porque a gente jogou menos hoje. Elas aproveitaram melhor o vento e elas mereceram a vitória. Por outro lado, estou muito feliz e orgulhosa por nossa trajetória e por tudo que a gente fez. Sensação de dever cumprido. Sou muito agradecida a tudo que a gente viveu e construiu – comentou Bárbara.

Com a medalha de prata no peito, Bárbara disse que, apesar da derrota na grande decisão, ela e Ágatha têm muito o que comemorar:

– A gente está muito orgulhosa. Realmente, o fato de ter chegado nesta final foi um marco. A gente acreditava muito no nosso potencial e não conseguiu colocar em prática tudo neste jogo. Eu acho que as alemãs aproveitaram melhor as condições e as oportunidades para jogarem melhor. Essa prata é maravilhosa para nós e para nosso país. Nestes anos todos, tivemos muita luta, muito suor e muita entrega. Nós demos o máximo e estamos muito tranquilas em relação à isso. Tenho certeza que o Brasil está orgulhoso da gente também.

Após jogar com dez parceiras diferente até formar dupla com Bárbara no fim de 2011, Ágatha lamentou a derrota na decisão contra Ludwig e Walkenhorst, mas fez questão de exaltar a conquista da prata, a sua primeira medalha olímpica após anos de luta.

– Acho que eu e Bárbara ainda não realizamos, não percebemos todo esse feito. Acho que a gente vai perceber aos poucos. A nossa concentração, toda busca pelas nossas metas: primeiro conquistar a vaga, ter conseguido, todo planejamento até chegar aqui, aí dentro dos Jogos todo trabalho foi muito grande. A concentração foi muito grande mesmo. Acho que agora que acabou, conquistamos essa medalha de prata, vamos perceber que a gente realmente conquistou. Acho que agora ainda não dá para perceber. Vamos perceber aos poucos – disse a experiente jogadora de 33 anos.

A TRAGETÓRIA DE ÁGATHA E BÁRBARA NO RIO

Ágatha e Bárbara iniciaram o campeonato olímpico na mítica Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, considerada o berço da modalidade, com o pé direito. Venceram Hermannová e Sluková, da República Tcheca, por 2 a 1 (19/21, 21/17 e 15/11); depois, bateram Ana Gallay e Georgina Klug, da Argentina, campeãs do Pan de Toronto 2015, pelo placar de 2 a 0, parciais de 21/11 e 21/17; Ainda na fase de grupos, perderam para as fortes Elsa e Liliana, por 2 a 0 (21/17 e 20/22). Dessa forma, passaram em segundo lugar para as oitavas de final.

Na primeira fase do mata-mata, vitória fácil sobre Wang e Yue, da China, por 2 a 0 (12/21 e 21/16). Nas quartas, jogão contra Ukolova e Birlova, da Rússia: 2 a 0 (23/21 e 21/16). Na semi, a inesquecível vitória sobre a tricampeã olímpica Kerri Walsh e sua parceira April Ross, por 2 a 0 (20/22 e 18/21), em uma verdadeira aula de energia, de determinação, de técnica e de voleibol. Na decisão, não repetiram a atuação do jogo anterior e perderam para Ludwig/Walkenhorst. Dessa forma, conquistaram a medalha de prata.

Fonte: Globoesporte.com

ÓTICA SANTOS DUMONT - CONSULTA 3

Bolt como ser olímpico: dez histórias que marcaram o Raio nos Jogos

USAIN BOLT COMO SER OLÍMPICO

Olimpíadas movem as pernas mais velozes que o planeta já viu – pernas que foram tricampeãs dos 100m no último domingo no Engenhão. Usain Bolt estrela os Jogos do Rio 20 anos depois de se apaixonar pela competição ao assistir, pela televisão, à disputa de Atlanta-96. O jamaicano está em sua quarta edição olímpica como grande astro do atletismo – e ainda disposto a curtir o maior evento esportivo do planeta.

O vínculo entre Bolt e a Olimpíada, de tão forte, se torna quase místico: a ponto de ele completar 30 anos justamente no dia em que terminará a última Olimpíada de sua carreira – 21 de agosto. O jamaicano já anunciou que não pretende disputar novas edições dos Jogos. É justo: ele já tem histórias de sobra para contar – e dez delas você acompanha abaixo.

ENCANTO COM MICHAEL JOHNSON

Usain Bolt tinha nove anos, beirando os dez, quando parou diante da televisão, boquiaberto, e viu como corria Michael Johnson. Foi em 1996 – o americano foi ouro nos 200m e nos 400m. O jamaicano não tinha ideia de que se tornaria um velocista. Era uma criança hiperativa, que corria de um lado para o outro, mal sabendo que aquilo poderia ser uma profissão. Ao ver Michael Johnson, pensou que gostaria de ser como ele. Mas não foi: foi maior.

MERO AJUDANTE EM ATENAS

Os primeiros Jogos Olímpicos de Bolt foram os de Atenas, em 2004. Ele tinha acabado de fazer 18 anos. Era um novato que precisava servir como ajudante dos atletas mais velhos da Jamaica – que lhe ordenavam que fosse buscar água para eles, por exemplo. O Raio participou da competição nos 200m. E morreu já nas eliminatórias – ficou em quinto na sua classificatória. Teve o desempenho prejudicado por lesões nas costas e no tendão, pouco antes da Olimpíada. Anos depois, ele diria que deixou o quinto colocado na eliminatória (Géza Pauer, da Hungria) ultrapassá-lo – pois não se sentia pronto para correr a prova plenamente.

VÍDEO PREMONITÓRIO ANTES DE PEQUIM

Em 2008, Bolt embarcou de Londres, onde fizera a parte final da preparação, para Pequim. Vivia uma realidade bem diferente em comparação com os Jogos anteriores: estava na briga pelo ouro. E extremamente confiante. Tanto que, já dentro do avião, fez um vídeo em seu celular em que dizia: “Ei, estou viajando para Pequim. Vou correr rápido, ganhar três medalhas de ouro e voltar para casa como um herói”. Dito e feito: ele venceu os 100m, os 200m e o 4x100m.

NUGGETS CHINESES

Já em Pequim, Bolt era um anônimo circulando na Vila Olímpica. Tanto que podia circular tranquilamente e até comer com a maior tranquilidade no refeitório coletivo dos atletas. Só que ele logo enjoou da comida e passou a se alimentar de nuggets. Dezenas e dezenas de nuggets. O problema ocorreu quando ele ganhou os 100m: automaticamente, virou uma celebridade, e mal conseguia sair do dormitório. Aí a solução foi pedir para que os colegas o ajudassem – levando nuggets para ele no quarto.

MEDALHAS PRIMEIRO, RECORDES DEPOIS

Bolt venceu os 100m em Pequim e quebrou o recorde mundial dos 100m. Mas demorou a perceber que fez o menor tempo da história até então – 9s69. Depois, disse algo que mostra seu envolvimento com as Olimpíadas: afirmou que valoriza mais o título olímpico do que o recorde mundial, pois o recorde poderá ser quebrado muitas vezes, enquanto o ouro jamais será retirado.

UM RAIO NA VILA

“Sou o raio Bolt”, disse o jamaicano em Pequim. Foi lá que seu gesto, a comemoração apontando para o céu, ganhou fama. E ele sentiu isso ao retornar à Vila Olímpica depois de vencer os 100m. Uma multidão o esperava na frente do prédio que recebia a delegação jamaicana. Cercado, ele ouviu alguém gritar: “Faça a pose do raio!”

MEDALHAS PERDIDAS

As três medalhas conquistadas em Pequim mudaram Usain Bolt de patamar. E quase foram perdidas no meio da bagunça de um quarto de hotel em Nova York. Elas estavam dentro de uma sacola, que ele misturou com um saco onde estavam roupas sujas. O Raio viveu instantes de pânico revirando o quarto até finalmente encontrá-las.

O AMADOR CAMPEÃO

Em Londres-2012, Bolt já era um fenômeno em busca de novas marcas. A expectativa não era exatamente se ele conseguiria referendar os títulos de quatro anos antes, e sim se novos recordes mundiais seriam estabelecidos nos 100m e nos 200m. A prova mais rápida, porém, era extremamente desafiadora, já que Bolt competiria com os melhores corredores do planeta: Asafa Powell, Tyson Gay, Justin Gatlin e Yohan Blake. Mas ele disparou forte após a largada e, nas passadas finais, sentiu que venceria. Tanto que relaxou. Mas então lembrou, tarde demais, que também podia quebrar o recorde mundial. Não conseguiu baixar a marca. E, ainda celebrando a vitória, levou uma bronca do treinador, Glenn Mills, que o chamou de “amador” – bronca que repetiria também depois do ouro nos 200m, quando Bolt cruzou a linha de chegada com o dedo sobre os lábios, em sinal de silêncio.

A VISITA DAS SUECAS

Depois de ganhar o ouro nos 100m em Londres, Usain Bolt passou três horas em seu quarto com três suecas – Gabriella Kain, Gullden Isabelle e Roberts Jamina. Elas eram jogadores de handebol e resolveram ir parabenizar o jamaicano. A situação gerou uma polêmica danada, mas Bolt sempre jurou de pé junto que eles ficaram apenas na conversa – e argumentou que jamais postaria fotos do encontro em redes sociais se tivesse rolado algo além disso.

BASTÃO DE AMULETO

O ouro olímpico mais recente de Usain Bolt é o do 4x100m de Londres. E foi uma prova na qual ele não se contentou com a medalha: também quis levar o bastão usado na passagem do revezamento para casa como lembrança. O problema é que o funcionário que estava com o objeto não podia cedê-lo a ninguém. Nem para Bolt. E se estabeleceu um impasse entre os dois. Até que um encarregado da organização apareceu para permitir que Bolt levasse o bastão com ele e tivesse seu amuleto olímpico.

Fonte: Globo.com

 

ÓTICA SANTOS DUMONT - CONSULTA 3

Ceará perde 25% da água potável

Para tentar evitar o desperdício, a Cagece aumentou o número de equipes de fiscalização porta a porta nos bairros de Fortaleza ( FOTO: NAH JEREISSATI )
Para tentar evitar o desperdício, a Cagece aumentou o número de equipes de fiscalização porta a porta nos bairros de Fortaleza ( FOTO: NAH JEREISSATI )
Para tentar evitar o desperdício, a Cagece aumentou o número de equipes de fiscalização porta a porta nos bairros de Fortaleza ( FOTO: NAH JEREISSATI )

A preocupação com o desperdício de água residencial no Ceará tem movimentado toda a população. O problema histórico da seca se agrava com vazamentos e fraudes existentes nas residências e nas tubulações da própria Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). Para se ter dimensão dos problemas da distribuição, conforme dados da empresa, o Índice de Água Não Faturada (Ianf) da água tratada, de janeiro a maio deste ano, é de 25,37% no Estado. Em 2015, a perda operacional anual da companhia alcançou 26,76%.

Esse índice está relacionado a ligações clandestinas, vazamentos, hidrantes defeituosos, entre outros problemas das empresas que abastecem cada Estado. O Ceará se aproxima da média nacional de água não faturada, que está acima de 30%.

Em 2010, esse percentual era de 21,7% e, em 2015, alcançou 26,76%, segundo a Cagece. Em contrapartida, a Companhia tem realizado uma verdadeira força-tarefa no sentido de evitar as ocorrências de perda de água, além de trabalhar constantemente para que este índice seja reduzido para abaixo de 25%.

O Ianf, levantamento de cada empresa de abastecimento pelo Instituto Trata Brasil, avalia o nível da água não faturada sem o volume de serviço. O dado apresenta uma visão do que a empresa está produzindo e não consegue faturar. As empresas definem o volume de serviço de maneira muito diferente, logo, a comparação desse índice para duas empresas pode trazer distorções. Os valores são calculadas com base no volume faturado mensalmente.

Soluções

Para o geólogo Claudionor Araújo, presidente do Conselho Estratégico do Instituto Hidroambiental Águas do Brasil (IHAB), é necessária uma maior eficiência da prestação de serviços. “É preocupante a situação das nossas instalações subterrâneas. Se sabe da existência de problemas, mas às vezes um furo não é consertado. Falta eficiência no reúso e reparo das redes”, diz.

Outro ponto comentado pelo profissional é o desperdício existente nos movimentos de transposição da água de açudes. “Quando se desloca a água do Castanhão, por exemplo, já é ciente do déficit de alguma porcentagem. A própria natureza, por meio da evaporação, complica esse processo”.

Por meio de nota, a Cagece informou que vem intensificado o trabalho de combate às perdas de água, tanto por vazamentos na rede de abastecimento, como por fraudes. “Ao todo, 96 equipes estão sendo incrementadas para combate às perdas, com investimento de R$ 19 milhões”.

A reportagem tentou conversar com um profissional da Cagece responsável pela distribuição de água, para falar sobre os problema da rede, mas até o fechamento desta edição, o órgão não disponibilizou um gestor para se pronunciar.

A partir de hoje, a Cagece dá início à fiscalização intensiva, com visitas porta à porta, no combate às perdas de água por fraudes na comunidade Aldaci Barbosa, no bairro de Fátima. A ação agora terá como foco as pessoas que estão com irregularidades e não se apresentaram voluntariamente nos primeiros dias da ação, iniciada no último sábado (13) em caráter educativo. Ao serem identificadas, as irregularidades serão eliminadas e a notificação de multa aplicada. A ação, que iniciou-se no bairro Damas, irá percorrer toda a cidade.

dsa

Nordeste Notícia
Fonte: Diário do Nordeste/João Lima Neto
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