Nasser Al-Khelaifi, presidente do Paris Saint-Germain e CEO da rede de TV BeIN Sports, terá que se apresentar à justiça suíça na próxima quarta-feira, dia 25 de outubro, para depor sobre o caso de uma suposta fraude na compra de direitos de TV das Copas de 2026 e 2030. Na última semana, o Ministério Público da Suíça abriu um processo para investigar um possível suborno feito pelo catari ao ex-secretário executivo da Fifa, Jérôme Valcke.

O advogado de Al-Khelaifi afirmou à agência de notícias AFP que seu cliente “deseja ser ouvido pelo Ministério Público da Suíça” e “contesta qualquer possibilidade de corrupção e vai dar as devidas explicações aos magistrados suíços”.

Na última quinta-feira, em comunicado em seu site oficial, o MP suíço explicou que as investigações começaram no dia 20 de março, colocando Al-Khelaifi, Valcke e um terceiro acusado como suspeitos de suborno a indivíduos, fraude, gestão desleal e falsificação de documentos. De acordo com o texto, há a suspeita de que “Valcke aceitou indevidas vantagens de um negociador de direitos esportivos, ligadas à cessão de direitos para alguns países das Copas do Mundo de 2018, 2022, 2026 e 2030, e de Nasser Al-Khelaifi, ligadas à cessão de direitos esportivos para alguns países das Copas do Mundo de 2026 e 2030”.

Jérôme Valcke foi interrogado sobre o tema na última quinta-feira, na Suíça, onde esteve para uma audiência no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). Também foi realizada operação conjunta entre as polícias de Espanha, França, Grécia e Itália, vasculhando diversos locais. O ex-secretário executivo da Fifa já tinha um processo contra si aberto pela procuradoria suíça desde março de 2016, por suspeita de má gestão na entidade.

Nasser Al-Khelaifi ganhou fama mundial depois de assumir a presidência do Paris Saint-Germain em 2011, logo depois de o grupo Qatar Sports Investiments (QSI) comprar o clube francês para fazê-lo de um dos maiores do futebol europeu. Desde então, o catari tem sido a grande figura da gestão da equipe, que tornou-se hegemônica na França e contratou astros como Ibrahimovic, Thiago Silva, Di María e, no começo desta temporada, trouxe Neymar por € 222 milhões – a negociação mais cara da história do futebol mundial.

O catari tornou-se diretor-executivo do BeIN Media Group, depois de comandar a transição do canal especializado em esportes da rede Al Jazeera – dono do grupo – para a marca BeIN Sports. Antes disso, trabalhava para o mercado televisivo desde 2003, quando começou a carreira como diretor de aquisição de direitos da Al Jazeera Sport.

Fonte: Foxsport.com

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