Lá vêm eles de novo! É isso mesmo, após exatos dois anos e um mês, ou 762 dias, a Alemanha volta a Belo Horizonte. Será a volta ao palco do 7 a 1. Por mais claro que seja o dia, a lembrança sombria do maior vexame do futebol brasileiro, na semifinal da Copa do Mundo de 2014, ainda assombra o Mineirão. O estádio será palco de Alemanha e Fiji, nesta quarta-feira, às 16h (de Brasília), pela terceira rodada do Grupo D do torneio masculino de futebol. E o time alemão deverá, provavelmente, sair com mais uma goleada do estádio, já que precisa de um placar por, pelo menos, quatro gols de diferença par passar de fase.

O retorno da Alemanha ao palco do 7 a 1 é simbólico, porque é a primeira vez que a seleção pisará no gramado em que entrou para a história do futebol, em um estádio que tem um museu com um setor eternizado sobre o jogo. Durante o ano, as camisas autografadas de Brasil e Alemanha, daquela semifinal, ficam expostas na zona mista do Mineirão.

Entre os autógrafos emblemáticos de Klose, Schweinsteiger, Khedira, Kroos, Özil e Müller, há um traço tímido de um jogador que, no dia do 7 a 1, era apenas um jovem de 20 anos. Matthian Ginter é o único convocado para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 que estava no grupo da Alemanha da Copa do Mundo de 2014. O zagueiro do Borussia Dortmund não entrou em nenhuma partida do Mundial, mas assistiu de camarote aquela semifinal no Mineirão.

Para a Olimpíada só podem ser convocados jogadores com idade abaixo de 23 anos. Na Alemanha,  foram Lars Bender, Sven Bender e Nils Petersen – todos com 27 anos. Nenhum deles estava presente no jogo do 7 a 1.

Mais maduro, Matthias Ginter é um dos principais nomes do time que a Alemanha trouxe para o Brasil para a disputa dos Jogos Olímpicos. Na estreia contra o México, o zagueiro do Borussia marcou um dos gols, e é uma das principais armas ofensivas do time germânico para buscar o sonho da medalha de ouro. Na partida de estreia contra a equipe mexicana, foi ele um dos que marcou um dos gols do empate em 2 a 2. No segundo jogo, o time empatou por 3 a 3 com a Coreia do Sul.

Se o retorno da Alemanha ao Mineirão pode ter um ponto positivo, pode ser a possibilidade de a seleção europeia bater o placar de 7 a 1. Isso porque o adversário é Fiji, uma seleção sem tradição no futebol, que tem quase todo o time amador, com apenas um atleta profissional e que já está eliminado. No primeiro jogo, Fiji perdeu por 8 a 0 para a Coreia do Sul, na Fonte Nova, em Salvador. No segundo, 5 a 1 para o México.

Nas Eliminatórias para a Olimpíada, Fiji se classificou com duas vitórias, três empates, um deles com vitórias nos pênaltis, e duas derrotas. Uma curiosidade: no jogo contra a Micronésia, a seleção de Fiji venceu por 38 a 0. É isso mesmo, 38 a 0! Caberiam cinco “7 a 1” naquele jogo, mas a Micronésia não chegou nem perto de balançar as redes. Enquanto isso, a Alemanha estreou com um empate por 2 a 2 com o México na estreia dos Jogos.

Fonte: Globoesporte.com

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