O que são os fenômenos? Caracterizada pelo momento em que o satélite natural da Terra aparenta ter aumentado de tamanho, ficando cerca de 30% mais brilhante, a superlua ocorre quando o corpo celeste atinge o ponto mais próximo do Planeta, na sua órbita elíptica, ao mesmo tempo, em que está em sua fase cheia.
Já o eclipse lunar parcial acontece quando a sombra da Terra, gerada pela luz solar, cobre parte da Lua, deixando-a obscurecida por alguns momentos. Nesta terça-feira, cerca de 3,5% da área do disco lunar ficará encoberta. A previsão é de que o evento seja observado entre às 23h12 de hoje até a 0h16 de quarta-feira (18).
Antes de o eclipse parcial lunar despontar, os fãs de astronomia podem observar, também a olho nu, uma conjunção planetária entre a Lua e Saturno, na constelação de Aquário. O evento está previsto para acontecer entre 17h08 e as 21h08. “Durante toda a noite Saturno e a Lua estarão muito próximos”, explica o professor Roberto Dell-Aglio.
Horários e fases do eclipse lua parcial
- Entrada da Lua na penumbra da Terra: 21h41 (dificilmente perceptível a olho nu)
- Entrada da Lua na umbra: 23h13
- Meio do eclipse: 23h44
- Saída da Lua da umbra: 0h16
- Saída da Lua da penumbra: 1h47
Acompanhe eclipse lunar ao vivo
O Observatório Nacional transmite ao vivo o eclipse parcial da Lua. O programa “O céu em sua casa: observação remota” exibe o fenômeno, que pode ser visto em várias partes do mundo, incluindo o Brasil. O vídeo em tempo real do fenômeno começa a ser transmitido a partir das 21h30, através do canal do órgão no YouTube. (Acompanhe abaixo)
Como observar o eclipse da lua
A astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, avalia que “não é preciso nenhum equipamento especial para observar o eclipse. Além disso, os observadores podem olhar diretamente para a Lua, sem preocupações, pois, ao contrário de um eclipse solar, não há riscos para os nossos olhos”.
Eclipses da Lua e eclipses do Sol acontecem em sequência. Isso se deve ao fato do plano de órbita da Lua ser inclinado em relação ao plano de órbita da Terra, de aproximadamente 5 graus. Se não houvesse essa inclinação em toda Lua Nova haveria um eclipse do Sol e em toda Lua Cheia haveria um eclipse da Lua.
Em sequência ao eclipse da Lua, haverá o eclipse anular do Sol no dia 2 de outubro, que também será transmitido pelo Observatório Nacional.
Diário do Nordeste