
A Rússia atacou a Ucrânia nesta quinta-feira, 24, com bombardeios contra alvos militares em Kiev, Kharkiv e outras cidades no centro e no leste depois de o presidente Vladimir Putin ter autorizado uma operação militar nos enclaves separatistas do leste do país, segundo o ministério da Defesa da Rússia. O governo ucraniano fala em oito mortos pelo bombardeio russo. Foram registradas explosões ainda nas cidades portuárias de Kiev e Mariupol.
No começo da manhã, no horário local, sirenes antiaéreas soaram nas cidades de Kiev e Lviv, numa cena rara na Europa desde o fim da 2ª Guerra.
O Ministério da Defesa russo garante ter destruído a capacidade de defesa antiaérea da Ucrânia, bem como parte de seus jatos na operação e negou que seus militares estivessem realizando ataques contra cidades ucranianas. “Armas de alta precisão estão tornando inoperantes a infraestrutura militar do Exército ucraniano, sistemas de defesa aérea, pistas e jatos das forças aéreas”, disse a pasta.
Os ucranianos dizem ter derrubados cinco caças russos e um helicóptero durante os bombardeios, o que Moscou negou. O comandante-chefe das forças armadas ucranianas, o general Valery Zaluzhni, disse que a ordem do presidente Volodmir Zelenski era a de infligir o máximo de baixas aos militares russos que invadirem o país. Sirenes soaram em Kiev e Lviv para alertar a população dos ataques, e muitos se refugiaram em bunkers em estações de metrô.
Autoridades ucranianas dizem que tropas russas desembarcaram em Odessa e na Crimeia enquanto outras estão cruzando a fronteira para Kharkiv. O serviço de emergência estatal da Ucrânia diz que ataques foram lançados contra 10 regiões ucranianas, principalmente no leste e sul do país. Pelo menos sete ataques aéreos “poderosos” no aeroporto Vasilkovsky nos arredores de Kiev, onde os caças-bombardeiros militares da Ucrânia são mantidos.
Em terra, na fronteira da Ucrânia com Belarus, tanques russos foram vistos entrando no território ucraniano, segundo a guarda fronteiriça ucraniana. A Rússia tem 30 mil homens no país vizinho e Kiev fica a cerca de 150 km da fronteira.
No leste, separatistas apoiados pela Rússia disseram que lançaram uma ofensiva na cidade de Shchastia, controlada pela Ucrânia, na Província de Luhansk, disse a agência de notícias russa Interfax.
O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, fez um novo pronunciamento à nação ainda nesta madrugada. “Nós somos fortes, estamos preparados para tudo e vamos vencer”, declarou. Ele também disse que vai permanecer em sua residência o quanto for possível. Pouco depois do ataque, seu governo declarou lei marcial em todo o território ucraniano.
“A Rússia lançou uma invasão em larga escala da Ucrânia e está atacando cidades com armas, disse o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, em um tuíte nesta quinta-feira. O chanceler disse que a Ucrânia precisa de armas e ajuda humanitária para responder à agressão russa.
“Putin acaba de lançar uma invasão em grande escala da Ucrânia”, disse Kuleba, referindo-se ao presidente russo, Vladimir Putin. “Esta é uma guerra de agressão. A Ucrânia se defenderá e vencerá. O mundo pode e deve parar Putin. A hora de agir é agora.”
Ameaças de Putin
Em uma mensagem televisionada, Putin anunciou sua decisão e prometeu retaliação a quem interferir na operação russa na Ucrânia. Na mensagem, o líder russo, que justificou sua decisão por um pedido de ajuda dos separatistas pró-russos e pela política agressiva da Otan com Moscou, também pediu que os militares ucranianos “deponham as armas”. “Qualquer um que tente interferir conosco, ou mais ainda, criar ameaças para nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e o levará a consequências como você nunca experimentou em sua história.”
Putin classificou sua operação como um ataque aos “nazistas” na Ucrânia, assim como a rejeição da ordem mundial liderada pelos EUA. Segundo ele, a aspiração da Ucrânia de ingressar na Otan representa uma ameaça terrível para a Rússia. Ele evocou o bombardeio da Otan à Iugoslávia em 1999 e a invasão do Iraque pelos EUA em 2003 para deixar claro que via o Ocidente como moralmente falido. “Durante 30 anos, tentamos deliberada e pacientemente chegar a um acordo com os países da Otan sobre segurança igual e indivisível na Europa”, disse Putin.
“Tomei a decisão de realizar uma operação militar especial”, disse Putin. “Seu objetivo será defender as pessoas que há oito anos sofrem perseguição e genocídio pelo regime de Kiev. Para isso, visaremos a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, assim como levar ao tribunal aqueles que cometeram vários crimes sangrentos contra civis, incluindo cidadãos da Federação Russa. Nossos planos não incluem a ocupação do território ucraniano.”
Biden promete resposta
Em resposta, o presidente americano, Joe Biden, disse que os EUA vão responder de forma unida e decisiva. Ele prometeu se pronunciar nesta quinta-feira sobre quais consequências a Rússia irá enfrentar. Nos últimos dias, Putin vinha dizendo que ainda não havia decidido se, de fato, lançaria uma operação militar na Ucrânia, depois de, na semana passada, reconhecer a independência dos enclaves separatistas de Donetsk e Luhansk.
O anúncio ocorreu no momento em que o Conselho de Segurança da ONU se reunia em Nova York para debater a crise, a pedido de Zelenski. Coincidentemente, a reunião está sendo presidida pelo embaixador da Rússia, Vasily Nebenzya. O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um apelo ao presidente russo. “Putin, impeça suas tropas de atacar a Ucrânia. Dê uma chance à paz. Muitas pessoas já morreram”, disse.
Discussão na ONU
A decisão de Putin gerou repercussão imediata na ONU, cujo Conselho de Segurança se encontrava reunido no momento da invasão. O enviado da Rússia à ONU, Vasily Nebenzya, defendeu seu país, dizendo que Moscou não está sendo agressiva contra o povo ucraniano, mas contra a “junta” que ocupa o poder em Kiev. “Não há purgatório para criminosos de guerra, eles vão diretamente para o inferno”, disse o embaixador ucraniano na ONU, Sergiy Kyslytsya, à Nebenzya.
O enviado da França condenou a Rússia por “escolher a guerra” e disse que o país deve ser responsabilizado no Conselho de Segurança. O enviado britânico classificou as ações russas de “sem motivos” e “injustificadas”. O enviado alemão instou a Rússia a interromper a ação imediatamente. “No exato mesmo momento em que estamos buscando paz, Putin enviou uma mensagem de guerra”, disse o enviado americano.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, também se manifestou. “Esse é o momento mais triste do meu mandato”, afirmou. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, condenou fortemente o “ataque imprudente” da Rússia, afirmando que ele coloca em risco incontáveis vidas civis. Ele também prometeu que a aliança fará o que for necessário para proteger e defender todos os aliados.
Sanções
Na comunidade internacional, a União Europeia anunciou sanções contra o ministro da Defesa e os chefes militares russos, o chefe de gabinete do Kremlin, o ministro do Desenvolvimento Econômico e a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. As sanções publicadas no Diário Oficial da UE consistem no congelamento de bens e na proibição de vistos contra os afetados.
Por sua vez, Biden anunciou na quarta-feira sanções contra a empresa encarregada de operar o gasoduto Nord Stream 2, que liga a Rússia à Alemanha. A medida foi anunciada após Berlim suspender o controverso gasoduto, um dia antes. No dia anterior, os EUA já haviam tornado públicas as medidas contra os bancos e oligarcas russos, denunciando o “início de uma invasão russa” na Ucrânia. A Rússia prometeu uma resposta “forte” e “dolorosa” às sanções americanas.
Refugiados
Kiev vem há oito anos lutando contra os separatistas no leste do país, um conflito que já deixou mais de 14 mil mortos. Muitos temem que a crise possa culminar no pior conflito na Europa desde 1945, quando terminou a 2ª Guerra. A ofensiva russa pode desencadear uma nova crise de refugiados com até 5 milhões de pessoas deslocadas, alertou a embaixadora americana na ONU em Nova York. (Fonte: O Povo / Com agências internacionais).
Imagens
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Bombeiros controlam incêndio em um prédio após bombardeios na cidade de Chuhuiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP
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Pessoas ficam do lado de fora de um prédio destruído após bombardeios na cidade de Chuhuiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP
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Tanques ucranianos entram em Mariupol após o presidente russo, Vladimir Putin, autorizar uma operação militar no leste da Ucrânia — Foto: Carlos Barria/Reuters
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Mulher fica ferida após ataque aéreo danificar um complexo de apartamentos na cidade de Chuhuiv, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Wolfgang Schwan/Anadolu Agency/Anadolu Agency via AFP
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Tanques entram na cidade de Mariupol, na Ucrânia, após Putin ordenar uma invasão do país — Foto: Reuters/Carlos Barria
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Equipes de resgate trabalham no local do acidente da aeronave Antonov das Forças Armadas da Ucrânia na região de Kiev — Foto: Press service of the Ukrainian State Emergency Service/Handout via Reuters
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Homem fica do lado de fora de prédio destruído após bombardeios na cidade de Chuhuiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP
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Veículos militares ucranianos passam pela Praça da Independência, no centro de Kiev, nesta quinta (24). Sirenes de ataque aéreo soaram no centro de Kiev hoje, quando cidades em toda a Ucrânia foram atingidas pelo que autoridades ucranianas disseram ser ataques de mísseis e artilharia russos — Foto: Daniel Leal/AFP
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Imagem mostra as consequências do bombardeio em Kharkiv, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Vyacheslav Madiyevskyy/Reuters
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Imagem de uma estação de metrô em Kiev após início de ataques dos russos, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Daniel Leal/AFP
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Uma mulher reage enquanto espera por um trem tentando deixar Kiev, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Emilio Morenatti/AP
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Radar e veículo danificados são vistos em uma instalação militar ucraniana nos arredores de Mariupol, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Sergei Grits/AP
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Explosão é vista em Kharkiv, Ucrânia. — Foto: Reprodução/GloboNews
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Imagem mostra tanque russo circulando em território ucraniano — Foto: Reprodução/GloboNews
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Pessoas se abraçam do lado de fora de uma estação de metrô em Kiev, nesta quinta-feira (24) — Foto: Daniel Leal/AFP
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Militares ucranianos se preparam para repelir um ataque na região de Lugansk, na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Anatolii Stepanov/AFP
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23/02 – Militares ucranianos são vistos em posição na linha de frente com separatistas apoiados pela Rússia perto da cidade de Schastia, no leste da Ucrânia — Foto: Anatolii Stepanov/AFP
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Fumaça sobe de um aeroporto militar em Chuhuiv, perto de Kharkiv, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis/AFP
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Moradores de Kiev se abrigam em estação de metrô após o início da invasão à Ucrânia pelas forças russas — Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters
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Uma religiosa segura uma cruz enquanto reza na Praça da Independência em Kiev, na manhã de 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Daniel Leal/AFP
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Policiais inspecionam os restos de um míssil numa rua em Kiev — Foto: Reuters/Valentyn Ogirenko
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Engarrafamentos na cidade de Kiev, capital da Ucrânia — Foto: Emílio Morenatti/AP
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Passageiros lotam estação de metrô em Kiev — Foto: Emilio Morenatti / AP Photo
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Na cidade de Chuhuiv, na Ucrânia, um homem usa um tapete para cobrir o corpo de uma vítima de bombas russas, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Aris Messinis / AFP
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Tanques do Exército da Ucrânia. — Foto: Stringer/Reuters
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Exército da Ucrânia. — Foto: Antonio Bronic/Reuters
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Tanque ucraniano é visto na região de Kharkiv, na Ucrânia. — Foto: Antonio Bronic/Reuters
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No centro de Kiev, na Ucrânia, pessoas fazem fila para se voluntariar em um batalhão iniciado por um grupo de extrema direita, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Sergei Supinsky / AFP
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Moradores locais esperam para comprar água em uma loja durante falta de água em Kiev, Ucrânia, nesta quinta-feira (24) — Foto: Emilio Morenatti/AP
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Explosão é vista perto de Dnipro, Ucrânia — Foto: Reuters
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Moradores da capital Kiev se refugiam em uma estação de metrô transformada em abrigo subterrâneo durante o conflito — Foto: Valentyn Ogirenko/Reuters
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Comboio russo invade a região ucraniana de Kherson a partir da Crimeia, região anexada pela Rússia em 2014 — Foto: Reuters
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Militares ucranianos na região de Luhansk, em 24 de fevereiro de 2022 — Foto: Anatolii Stepanov / AFP