As buscas pelos cinco ocupantes da embarcação “O Maestro”, que zarpou do Rio de Janeiro em direção ao Ceará, continuam já pelo terceiro dia consecutivo. Eles chegaram a mandar um pedido de socorro à Marinha no último sábado, 30. De acordo com o comando do 1º Distrito Naval, os trabalhos estão sendo feitos com a utilização do navio patrulha Macaé, de uma aeronave Sea Hawk (SH-16) e de uma aeronave P-95 da Força Aérea Brasileira (FAB), além de embarcações civis e aeronaves que trafegam naquela área.
O comando do 1º Distrito Naval afirmou que as buscas começaram no dia 31, domingo, logo após tomar conhecimento do suposto naufrágio da lancha, no litoral norte do Rio de Janeiro, nas proximidades do Farol de São Tomé. “As buscas seguem padrões técnicos e consideram os efeitos de correntes de deriva e ventos observados na área. Nos esforços realizados até o presente momento, não foram encontrados indícios que pudessem contribuir para a localização da embarcação e de seus ocupantes”, completou.
O Salvamar Sueste, que é responsável por Operações de Busca e Salvamento (SAR) na região, emitiu Aviso aos Navegantes e ampliou a divulgação por rádio, sobre as buscas dos cinco ocupantes de O Maestro. A intenção é alertar e solicitar apoio a todas as embarcações nas áreas próximas para tentar conseguir mais informações que possam auxiliar nas buscas.
O 1º Distrito Naval avisou também sobre o desaparecimento da embarcação às empresas civis que operam regularmente helicópteros e navios na região informando as características de O Maestro. Para os dias 30 e 31 havia a possibilidade de ventos fortes naquela região.
A lancha foi comprada pelo empresário Ricardo José Kirst, que planejou a viagem para levar a embarcação do Rio para Fortaleza, onde mora. Além dele, estão desaparecidos Domingos Ribeiro também empresário, o pescador Wilson Martins, o mecânico José Cláudio de Souza e Gilson Ambrósio.
De acordo com a filha do mecânico José Cláudio, Aline Vieira, a família em Fortaleza está mantendo o contato com a Marinha para saber sobre as buscas. “Passamos a manhã lá, estamos cansadas de esperar. Eu e minha mãe estamos muito aflitas e cansadas” relata.
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Fonte: O Povo/Agência Brasil