Agentes da Agência Fiscalizadora de Fortaleza (Agefis) iniciaram na manhã desta terça-feira (4) a operação de remoção de barracas e equipamentos de vendedores na faixa de areia do Aterro da Praia de Iracema. A ação, que conta com o apoio da Guarda Municipal e técnicos da Regional 2, dá continuidade ao processo de reordenamento da orla.

A operação no Trecho 2 começou oficialmente nesta manhã, após a conclusão das remoções no Trecho 1. Conforme a Prefeitura de Fortaleza, os permissionários teriam até segunda-feira (3) para retirar voluntariamente seus materiais do local, prazo que não foi cumprido pelos comerciantes alvo da ação desta terça.

Remoções promovidas pelo reordenamento da orla de Fortaleza:

  • Vila do Mar (agosto): 180 casas e barracas removidas.
  • Trecho 1 da Praia de Iracema (outubro): 4 barracas removidas.
  • Trecho 2 da Praia de Iracema (4 de novembro): 4 barracas removidas até o momento, mas o número deve aumentar, conforme a Agefis. Três estabelecimentos permanecem por meio de decisão liminar da Justiça.

Remoção e apreensão

 

Barracas de vendedores ambulantes são removidas da Praia de Iracema pela Agefis — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução
Barracas de vendedores ambulantes são removidas da Praia de Iracema pela Agefis — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução

No local, as equipes técnicas foram vistas retirando freezers e desmontando estruturas de madeira e paletes. A reportagem do Bom Dia Ceará acompanhou ao vivo a apreensão dos materiais que, segundo a Agefis, serão encaminhados a um galpão. Os proprietários poderão resgatá-los posteriormente na sede da agência, mediante a comprovação de propriedade.

Confronto de versões

 

A ação foi alvo de relatos conflitantes. O permissionário Luiz, que afirma ter uma liminar da Justiça que permite seu funcionamento, criticou a forma da operação. “Eles chegaram de forma covarde, antes do horário comercial, por volta das cinco e pouco da manhã”, disse. Ele também acusou os agentes de destruírem materiais. “A gente viu ele chutando para poder tirar, quebrar o material do cara”, relatou.

Em contrapartida, o Superintendente da Agefis, Guilherme Magalhães, negou que haja quebra de materiais. “Não há quebra de material, há remoções. Todos os materiais são apreendidos”, afirmou. Ele explicou que as estruturas de madeira são retiradas e encaminhadas para o galpão.

g1

Comentários
  [instagram-feed feed=1]  
Clique para entrar em contato.
 
Ajude-nos a crescer ainda mais curtindo nossa página!
   
Clique na imagem para enviar sua notícia!