Professores das universidades federais do Ceará seguem em greve após recusarem propostas do governo. — Foto: ADUFC/Reprodução
Professores das universidades federais do Ceará seguem em greve após recusarem propostas do governo. — Foto: ADUFC/Reprodução

Três universidades e 33 campi federais no Ceará mantêm a greve até este sábado (1º), desde 15 de abril. Em todo o Brasil, 54 instituições de ensino mantêm a greve, como ocorre na Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal de Cariri (UFCA) e na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

Professores e servidores das instituições reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andres), há uma defasagem de 22,71% no salário dos professores, acumulada desde 2016. A entidade pede uma reposição salarial que considere essa diferença.

Os níveis de paralisação variam — em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores ou técnicos estão paralisados. No caso dos institutos federais, a greve atinge pelo menos 400 campi espalhados pelo país.

g1

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