Viatura da Polícia Federal
Legenda: Os mandados de prisão e de busca e apreensão na casa do suspeito foram cumpridos por agentes da Polícia Federal Foto: Shutterstock

Um homem foi preso em Acaraú, no litoral oeste do Ceará, nesta quinta-feira (4), suspeito de estupro de vulnerável e produção, armazenamento e divulgação de material pornográfico envolvendo criança ou adolescente. Os mandados de prisão e de busca e apreensão na casa do investigado foram cumpridos por agentes da Polícia Federal.

Chamada “Safe Kids“, a operação policial que resultou na prisão do homem teve início após a polícia da Austrália contatar a PF a respeito de um brasileiro que teria abusado sexualmente de uma criança. De acordo com os investigadores, as imagens do crime teriam sido publicadas em fóruns da Dark Web — uma camada da Internet ainda mais perigosa que a Deep Web, geralmente utilizada para práticas criminosas de todo tipo.

A Polícia Federal, então, acionou a Força-Tarefa de Identificação de Vítimas, comandada pela Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos relacionados a Abuso Sexual Infantojuvenil, e conseguiu identificar tanto a vítima como o suspeito.

“As investigações da PF apontaram indícios veementes que muitas das imagens produzidas e compartilhadas se revestiam, de fato, em cenas de estupro de vulnerável cometidas pelo investigado em face de crianças e adolescentes às quais tem acesso, adotando-se, por isso, todas as medidas judiciais cabíveis com a menor brevidade possível, interrompendo assim a situação de extremo risco da[s] vítima[s]”, afirmou o órgão. Os mandados foram autorizados pela Justiça Federal no Ceará.

 

CRIMES

O suspeito preso no Ceará, que não teve sua identidade revelada, pode responder pelos crimes de estupro de vulnerável e de produção, armazenamento e divulgação de material pornográfico envolvendo criança ou adolescente. Somadas, as penas chegam a 33 anos de prisão.

No entanto, os materiais digitais apreendidos na casa do homem ainda serão investigados e ele pode responder por crimes ainda mais graves.

 

 

Diário do Nordeste

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