Modelo de coleta seletiva, como os ecopontos, elimina a presença de lixões (Foto: BÁRBARA MOIRA)
Foto: BÁRBARA MOIRA Modelo de coleta seletiva, como os ecopontos, elimina a presença de lixões

Com planos para implementar a cobrança da tarifa de lixo até o 2º semestre, a Prefeitura de Fortaleza trabalha hoje com uma possibilidade de arrecadação total de até R$ 15 milhões com a medida. Para chegar a esse valor, a gestão José Sarto (PDT) trabalha com um universo estimado de pagantes de cerca de 700 mil domicílios.

As informações são do presidente da Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (Citinova), Luiz Alberto Sabóia, que destaca que todos os dados não são definitivos e ainda serão objeto de um amplo estudo realizado pela Prefeitura.

A ideia da gestão é usar a nova cobrança para recuperar parte das despesas que o município tem hoje com a coleta domiciliar de lixo (realizada em cada residência), com a rede de Ecopontos e com o aterro sanitário que atende Fortaleza. Somados, os custos considerados “tarifáveis” pelo governo chegam a R$ 15 milhões.

Já a projeção de 700 mil domicílios tem como base a quantidade de residências que hoje pagam pelo sistema de saneamento básico em Fortaleza. Conforme o presidente da Citinova explica, hoje a perspectiva mais provável – apesar de ainda em análise – é que a cobrança da tarifa ocorra pela conta da Cagece e seja proporcional ao consumo de água.

Destacando que uma das metas da gestão é “alavancar” a coleta seletiva, Sabóia destaca ainda que uma das ações estudadas permitirá que os fortalezenses reduzam ou possam até “zerar” a tarifa de lixo com a realização da prática. Outro ponto é que o estudo feito pela Prefeitura buscará ainda garantir isenção ou tarifas mais reduzidas para famílias de baixa renda.

 

 

Nordeste Notícia
Fonte: O Povo

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