Menina de seis anos sentiu falta de ar. Após fazer uma broncoscopia, equipe médica descobriu que tratava-se de um caroço de seriguela. — Foto: Toni Sousa/Sistema Verdes Mares

Uma menina de seis anos foi transferida de Juazeiro do Norte para Fortaleza na manhã desta sexta-feira (7) após engolir um caroço de seriguela, no município de Cedro, na Região Centro-Sul do Ceará.

Segundo o médico Adriano Antunes, da Ciopaer de Juazeiro do Norte, que participou dos trabalhos de transferência, a criança sentiu falta de ar. Os problemas de ar persistiram por três dias e a família, desconfiando que poderia ser Covid-19, levou a menina ao hospital. A criança foi levada nesta quinta-feira (6) para Juazeiro do Norte e de lá, transferida para a capital. O médico afirmou que um problema viral, ou até Covid-19, foi descartado após a realização de uma tomografia, que revelou o caroço.

“É uma criança proveniente do Cedro de seis anos de idade. Ela começou com uma falta de ar. Um problema no quadro respiratório há três dias. Foi atendida no hospital e foi constatada a necessidade de fazer uma tomografia para buscar qual era a causa. Foi descartado qualquer problema virótico ou um processo de Covid-19”, disse.

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Devido à gravidade do problema, a menina foi transferida do Hospital Regional do Cariri (HRC) para o Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), no Centro de Fortaleza. A viagem foi feita em uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer).

Exame em hospital

De acordo com Adriano, uma broncoscopia mostrou a semente na garganta da criança. “E foi evidenciada uma estrutura ovalada que depois em conversa com a família e também depois de uma broncoscopia constatou-se que era um caroço de seriguela”, explicou.

Anda segundo o médico, não foi possível retirar o caroço da criança em Juazeiro do Norte, por isso houve a necessidade da transferência da paciente para Fortaleza. O estado da criança é considerado estável e ficará sob os cuidados de profissionais em uma ala pediátrica.

Transferência foi feita em uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer). — Foto: Toni Sousa/Sistema Verdes Mares

Transferência foi feita em uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer). — Foto: Toni Sousa/Sistema Verdes Mares

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