De acordo com a polícia, ele acessou ilegalmente o sistema interno da empresa para obter os endereços de e-mail e as senhas dos colegas.

Em seguida, entrou nas contas eletrônicas das vítimas e obteve fotografias íntimas. Com o material em mãos, o suspeito criou perfis falsos em um site de conteúdo pornográfico, onde divulgou as imagens.

Com base nas informações, a Polícia Civil solicitou um mandado de prisão preventiva. Após ser localizado e preso, o homem foi colocado à disposição da Justiça.

O nome do suspeito não foi divulgado, e a polícia agora investiga sua possível participação em outros crimes na região.

Conforme a denúncia do Ministério Público, Luiz Carlos Pereira, conhecido como “Lula Olegário”, atraía os adolescentes por meio de uma conta falsa em uma rede social, marcava encontros com eles atrás de um colégio da região e de lá levava os jovens para a própria residência ou para um motel, onde os abusos aconteciam.

Antes do cometimento dos crimes, que ocorreram no primeiro semestre de 2024, o réu oferecia dinheiro às vítimas, que tinham entre 12 e 15 anos, e pedia sigilo.

Segundo o MP, Luiz Carlos homem possuía grande influência na cidade por trabalhar na administração municipal como secretário de Relações Institucionais, chegando inclusive a participar de eventos sobre violência contra crianças e adolescentes.

A Promotoria de Justiça de Lavras da Mangabeira denunciou o ex-servidor no mês de abril pelos crimes de:

• estupro de vulnerável, pois duas das vítimas eram menores de 14 anos;
• exploração de menores, pois o réu induzia as vítimas à prostituição oferecendo dinheiro após os abusos e
• corrupção de menores, pois os adolescentes eram corrompidos a participarem dos atos na presença de outros adolescentes.

A Justiça acatou as teses do órgão ministerial e, além da pena de reclusão, condenou o réu ao pagamento de R$ 25 mil por vítima como indenização por danos morais. Ele estava preso desde julho deste ano e deverá cumprir a pena em regime inicialmente fechado.

Rayan foi um dos cinco brasileiros a receber a medalha — e o único representante do Ceará. Ele é morador de Pacatuba, na região metropolitana de Fortaleza, onde estuda em uma escola particular.

“Foi uma experiência incrível, porque são pessoas que todo mundo ali acaba torcendo, tanto por você, quanto torcendo entre si. A rivalidade, ela obviamente existe, mas não é algo circunstancial. Então, se você ganha medalha, os outros ficam felizes”, disse o estudante.

A disputa na WMTC acontece em três níveis: júnior, intermediário e avançado. Rayan foi medalhista no nível avançado. Ele, inclusive, destacou que foi o único medalhista que não está no 3º ano do ensino médio. “Então, foi uma situação, assim, inexplicável”, destacou o adolescente.

“Depois dessa medalha, obviamente, a confiança aumenta muito mais. Então, os planos para o futuro são continuar fazendo as Olimpíadas e melhorar o currículo”, disse o estudante.

Rayan falou ainda que pretende aplicar para instituições internacionais, como o MIT, Oxford e Cambridge, e deseja cursar engenharia de software. E, a curto prazo, ele tenta conseguir ir para um Campeonato Mundial sediado na Tailândia.

A corretora Andreia Moreira, mãe de Rayan, não escondeu o orgulho com a conquista do filho em Campinas. Ela, inclusive, o acompanhou durante o campeonato. “Uma sensação inexplicável, uma sensação de gratidão, como se fosse um dever cumprido, porque eu sempre fui a maior incentivadora dele desde quando ele era criança”, disse.

Conforme a mãe, Rayan, desde criança, demonstrou interesse pelos estudos e curiosidade pelo aprendizado. Ele, inclusive, já chegou a ser entrevistado em programas de televisão quando criança, pois já tinha lido mais de 300 livros com sete anos de idade.

“Ele sempre foi um menino muito disciplinado, gosta de ter rotina, ele faz tudo bem direitinho. [Quando soube da WMTC], ele começou a estudar, estudar, estudar. Ele cronometra [o tempo de estudo], faz a rotina dele e começou a focar”, explicou a mãe.

“E eu sei que ele vai galgar mais medalhas ainda, ele vai buscar realmente o que ele quer, porque o objetivo dele é estudar fora do país”, destacou a mãe.

Contêineres abastecidos especialmente de lagosta, atum e os chamados peixes vermelhos (pargo, cioba, ariacó, guaiúba) foram embarcados para 44 países.

O principal mercado, de longe, foram os Estados Unidos, destino de 46,85% do total (US$ 52,8 milhões).

A concentração fez o setor de pescados cearense ganhar atenção no noticiário em meio às discussões em torno da sobretaxa de 50% imposta pela gestão de Donald Trump a milhares de produtos brasileiros.

Depois de ferro e aço, a categoria é a segunda mais importante no comércio bilateral entre os EUA e o Ceará, Estado que envia 44,9% de tudo o que vende para o exterior para os americanos e que, por isso, deve ser o mais afetado em termos proporcionais pelo tarifaço americano.

Apesar de ser fortemente exportadora, a indústria de pescados do Ceará não é abastecida por embarcações robustas servidas por ferramentas tecnológicas.

Por trás dos grandes números, na ponta inicial da cadeia de produção estão cerca de 32 mil pescadores artesanais, conforme os registros do Ministério da Pesca e Aquicultura.

São homens em sua maioria com pouca instrução, que muitas vezes passam dias no mar em embarcações de pequeno e médio porte que geralmente pertencem a terceiros e vendem praticamente tudo o que produzem a intermediários na praia, chamados localmente de “marchantes”, ou aos donos dos barcos.

Conforme os especialistas e trabalhadores do setor ouvidos pela BBC News Brasil, são essas duas figuras que, via de regra, repassam os pescados para a indústria, que faz seu beneficiamento e os distribui ao mercado interno ou vende ao exterior.

Maioria tem renda inferior a um salário mínimo

Dos 32 mil pescadores artesanais reunidos no Painel Unificado do Registro Geral da Atividade Pesqueira e cadastrados no Ceará, 88,5% (28.931) têm renda mensal inferior a R$ 1.045 e 60% (19.646) têm ensino fundamental incompleto.

Cerca de 25% (8.378) trabalham embarcados e aproximadamente 36% (11.881) são mulheres.

Do total de presos, 40 estavam em liberdade e 40 já cumpriam penas em unidades prisionais. Também foi solicitado o bloqueio de até R$ 13 milhões das contas dos investigado. Armas, munições e drogas foram apreendidas.

A operação ocorre em Fortaleza, Região Metropolitana, no Sul e no Norte do Ceará e em outros três estados: Piauí, Maranhão e Brasília.

Os suspeitos foram conduzidos para a Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco), em Fortaleza. Mais informações serão repassadas durante coletiva de imprensa ainda nesta quarta.

As ações são coordenadas pelo Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO); Delegacia de Combate às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e Departamento de Inteligência Policial (DIP). Mais de 200 agentes participam da ação.

A prisão ocorreu na última sexta-feira (15), durante operação conjunta com a PC do Ceará. Segundo as investigações, o homem coordenava atividades como tráfico de drogas, extorsão a comerciantes e ações violentas.

De acordo com os agentes, ele também usava documento de identidade falso enquanto exercia funções dentro de uma facção que integra o Comando Vermelho.

A ação envolveu o Núcleo de Inteligência Policial (NIP), a Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP), a Diretoria de Polícia Especializada (DPE), o Grupo de Trabalho de Facções (GTF) e delegacias especializadas do Ceará.

De acordo com o MPCE, José Milson autorizou, sem ordem judicial, a liberação de veículos que estavam apreendidos. Em um dos casos, ele teria liberado um automóvel envolvido em um homicídio culposo no trânsito, mesmo com o processo ainda em tramitação na Justiça, o que comprometeu o andamento da ação penal.

Entre as condutas ilegais atribuídas ao ex-delegado estão:

• A devolução de bens apreendidos sem autorização judicial;
• Registros vagos e irregulares nos livros de controle da delegacia;
• A liberação de veículos identificados apenas pelo modelo, sem abertura de inquérito ou realização de perícia.

A ação civil pública foi ajuizada pelo MPCE em 28 de maio de 2014, e a condenação foi divulgada na última quinta-feira (14).

Durante inspeção realizada pela Promotoria, foram identificadas diversas falhas administrativas na unidade policial sob responsabilidade de José Milson. A delegacia apresentava sinais de abandono, especialmente no que diz respeito à gestão documental e patrimonial.

Os veículos apreendidos estavam desorganizados, em mau estado de conservação, e não havia livro de controle de entrada e saída. Armas e equipamentos foram encontrados largados no chão do gabinete do delegado, sem qualquer registro de envio ou recebimento para perícia.

Além disso, diversos objetos apreendidos não estavam vinculados a investigações, boletins de ocorrência estavam arquivados sem qualquer encaminhamento e foram encontradas bebidas alcoólicas no interior do gabinete funcional.

Uma testemunha registrou o momento que a vítima teve o corpo molhado por um motociclista para aliviar as picadas no corpo.

Segundo o Batalhão de Polícia de Trânsito Urbano e Rodoviário Estadual (BPRE), o motorista, de 36 anos, estava transportando uma carga de eletrodomésticos quando as abelhas invadiram a cabine do caminhão, causando múltiplas picadas no corpo da vítima e provocando o acidente.

Além das picadas, o homem teve escoriações leves no pé. Ele foi socorrido e levado ao Hospital Municipal de Catunda, onde recebeu atendimento médico e permaneceu em observação, apresentando quadro clínico estável.

Já o caminhão, permanecia tombado na rodovia até a noite deste domingo, aguardando a chegada de outro veículo e de um guincho para a remoção do automóvel e a liberação do tráfego no trecho.

Segundo o Corpo de Bombeiros, quando os agentes chegaram ao local encontraram os homens caídos, relatando dores no corpo, escoriações no couro cabeludo, náuseas e tontura.

Em seguida, os estrangeiros, que estão fazendo intercâmbio no Brasil, foram conduzidos à UPA de Jericoacoara, para avaliação médica.

“A ação dos bombeiros demonstrou agilidade, coordenação e precisão, assegurando suporte imediato às vítimas e minimizando riscos de complicações decorrentes do acidente”, disse a corporação.

O que a equipe encontrou no local era, na verdade, umdatalogger – equipamento utilizado pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) para monitorar a pressão da rede de abastecimento.

À TV Verdes Mares, o pintor Jardel Matias revelou ter ficado assustado ao notar o objeto e por isso chamou os policiais. Ele disse que chegou a ligar para a Cagece, mas a companhia não soube informar o que era o material suspeito. O morador foi orientado a chamar a polícia:

“Me chamou a atenção um papel no meu hidrômetro, um papelzinho, um adesivo qualquer. Fui olhar, comecei a mexer para tirar esse papel e lá vi que tinha uma caixa metálica com os fios interligados. Fui procurar o hidrômetro também para ver se eu conseguia ver, mas não consegui. Liguei para a Cagece para saber do que se tratava e ela não soube informar o que era o objeto e disse que ia mandar uma equipe com 48 horas. Eu disse ‘E se for uma bomba?’. Aí ela me orientou a ligar para o bombeiro e a polícia”, relatou o morador.

Ao chegar no local, o esquadrão antibomba explodiu o registro de água e tirou o objeto suspeito para analisar. Em nota, a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) informou que o objeto encontrado “tratava-se de um datalogger, equipamento utilizado pela companhia para monitorar a pressão da rede de abastecimento.”

“A Cagece esclarece que o uso desse tipo de tecnologia faz parte das ações de monitoramento contínuo da rede, contribuindo para a identificação de eventuais ocorrências e para a manutenção da regularidade do abastecimento. O fornecimento de água na região segue dentro da normalidade.”, explicou a companhia.

A Cagece ainda alertou, em nota, que qualquer reclamação ou solicitação deve ser feita diretamente em contato com a companhia pelos canais de atendimento disponíveis, como a Central de Atendimento (0800.275.0195), o aplicativo Cagece App.

“A própria Cagece não soube informar o que era aquele objeto dentro do meu hidrômetro e nem comunicou a nós que somos o consumidor. (Depois da explosão) ficou lá a água vazando direto. Liguei para a Cagece de novo, me deram outro prazo de mais dois dias para vir colocar um novo hidrômetro.”, comentou o morador Jardel Matias.

A vítima tentava fazer uma ultrapassagem quando o seu veículo bateu de frente com o caminhão que seguia na direção contrária. O homem ficou presos às ferragens do carro e morreu no local.

A ocorrência foi atendida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que realizou os primeiros levantamentos no local e atuou na organização do trânsito.

Além da PRF, o Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar a retirada do corpo. A Perícia Forense também esteve presente e analisou as circunstâncias do acidente.

As investigações seguem em andamento. Em razão do feriado prolongado (Fortaleza celebra nesta sexta-feira o feriado de Nossa Sra. da Assunção), a PRF montou uma operação especial para reforçar a segurança nas rodovias.

Com outros celulares, eles utilizam o aplicativo como passageiros e pedem corridas ao mesmo tempo. Isso gera mais perfis solicitando corridas no mesmo local, fazendo com que a plataforma automaticamente eleve os preços naquele horário.

➡️ A tarifa dinâmica é um recurso utilizado pela Uber quando a demanda está muito alta, como em horários de pico, grandes eventos e dias com mau tempo.

Motoristas que não fazem parte da fraude e que se sentem prejudicados denunciaram o funcionamento destes grupos, solicitando ao g1 que a identidade deles seja preservada por medo de represálias.

Os denunciantes relatam que a prática foi observada, nos últimos meses, em municípios como Itaitinga, Pacajus, Horizonte, Pacatuba, Caucaia, Eusébio e Aquiraz, além de bairros mais periféricos de Fortaleza, como o Siqueira.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social, a Polícia Civil investiga uma denúncia sobre grupos de motoristas por aplicativo que estariam solicitando corridas e, em seguida, cancelando para aumentar o preço do serviço.

As investigações em andamento contam com informações da Coordenadoria de Inteligência (Coin).

Em resposta ao g1, a Uber afirmou que está em contato e à disposição das autoridades responsáveis e que a manipulação do funcionamento normal da plataforma pode levar ao banimento das contas envolvidas.

Conforme as denúncias ouvidas pela reportagem, dezenas de motoristas cadastrados na Uber se reúnem nos mesmos locais e horários. Os membros, que se comunicam entre si por meios de grupos de conversas, são motociclistas e condutores de carros.

Como o grupo manipula os preços:

• Com um ou mais celulares adicionais, os motoristas utilizam perfis de passageiros para solicitar corridas.
• Em horários combinados, eles fazem pedidos no mesmo lugar, geralmente em regiões que não costumam ter um grande fluxo de passageiros.
• Há casos em que eles deixam seus perfis de motorista offline, diminuindo a quantidade de veículos disponíveis na região.
• Com alto número de solicitações e poucos veículos para atender os chamados, a plataforma aumenta a tarifa para o preço dinâmico.
• Os passageiros que realmente estão precisando do serviço na região podem chegar a pagar mais caro pelas corridas.
• Há relatos de que os motoristas chegam a fazer o deslocamento nas corridas falsas. Para esta prática, é possível que eles combinem pagamentos entre si e faturem com o excedente do preço dinâmico.
• Se um motorista que não integra o esquema aceitar a solicitação de corrida, o falso passageiro se comunica por meio do chat e pede que ele cancele a corrida.

A utilização de contas falsas também está associada às práticas desses grupos. Motoristas que foram banidos da Uber ou que não cumprem requisitos para se cadastrar no aplicativo encontram intermediários que cobram dinheiro para criar contas fraudulentas.

O acidente ocorreu na rodovia BR-402, próximo ao Triângulo de Marco, na região Norte do estado. Outras duas vítimas foram socorridas com vida. Os veículos realizavam o transporte diário de estudantes entre os municípios de Sobral e Marco.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as equipes foram acionadas para uma “ocorrência de desencarceramento de múltiplas vítimas”.

A vítima em estado mais grave, uma jovem de 21 anos, foi retirada primeiramente. Ela estava consciente e orientada, porém com fratura exposta na perna esquerda, ferimentos no rosto e fratura no braço esquerdo.

A segunda vítima com vida, uma jovem de 20 anos, apresentava ferimentos e membros inferiores presos.

Em seguida, foram desencarcerados os corpos das estudantes Alessamia Menezes e Eduarda Rocha.

Em nota de pesar, a prefeitura da cidade de Marco confirmou as identidades das vítimas e lamentou as mortes:

“Neste momento de dor, nos solidarizamos com familiares e amigos, desejando força e conforto para enfrentarem essa perda irreparável”, escreveu a prefeitura.

Ao g1, o professor Edson Carvalho, que dava aula para as duas, disse que docentes e amigos das vítimas estão desolados. Alessamia e Eduarda eram da cidade de Marco e estudavam em Sobral. As amigas costumavam sentar lado a lado no ônibus universitário.

Eduarda fazia o 8° semestre de Farmácia e Alessamia fazia o 6° semestre de Farmácia.

“Duas jovens super competentes e sonhadoras, super dedicadas. O corpo acadêmico está de luto e comovido pela partida tão repentina de nossas alunas”, lamentou o professor.

A universidade onde as jovens estudavam também se manifestou. Em nota publicada nas redes sociais, a Uninta informou que vai decretar luto de três dias e suspensão as aulas do curso de Farmácia nesta sexta-feira (15).

“Sonhos interrompidos deixam um vazio e uma saudade imensa. Neste momento de dor, nos unimos em solidariedade aos familiares e amigos, desejando força e conforto”, escreveu a instituição.