Milhares de Fiéis se reúnem em Juazeiro do Norte para celebrar os 180 anos do Padre Cícero — Foto: Reprodução / Jornal Nacional
Milhares de Fiéis se reúnem em Juazeiro do Norte para celebrar os 180 anos do Padre Cícero — Foto: Reprodução / Jornal Nacional

primeira fase no processo de beatificação do padre Cícero Romão Batista pela Igreja Católica foi concluída e será enviada ao Vaticano no mês de junho. Iniciada em novembro de 2022, a fase diocesana incluiu um levantamento sobre a vida, os escritos, as qualidades e virtudes do padre Cícero.

Nesta segunda-feira (19), a Diocese do Crato apresenta a conclusão da primeira fase do inquérito, compilada em 10 volumes. O encerramento da fase diocesana do processo terá também uma sessão aberta ao público no dia 7 de junho, a partir das 19h, na Basílica Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte.

Na semana seguinte à sessão aberta ao público, toda a documentação será enviada ao Vaticano. A partir de então, começará a fase romana do processo.

Atualmente, padre Cícero possui o título de Servo de Deus, atribuído àqueles que estão no início do processo de beatificação. Caso o papa reconheça as virtudes dele ao fim da fase romana, o padre poderá ser nomeado como Venerável Servo de Deus.

 

Mais de 10 mil páginas

 

Documentos do primeiro inquérito para beatificação do padre Cícero têm cerca de 10 mil páginas — Foto: Patrícia Silva/SVM
Documentos do primeiro inquérito para beatificação do padre Cícero têm cerca de 10 mil páginas — Foto: Patrícia Silva/SVM

Os documentos fornecidos pela Comissão Histórica na fase diocesana foram reunidos em cerca de 10 mil páginas. Esta primeira etapa é chamada de “Inquérito sobre a vida e as virtudes do Servo de Deus”, trazendo uma biografia bastante documentada.

O relatório da Comissão Histórica tem cerca de 200 páginas, enquanto os escritos do padre Cícero tiveram pouco mais de 850 páginas, como detalha o padre Wesley Barros, vice-postulador da causa de beatificação.

Além disso, o inquérito também conta dez obras literárias sobre o padre Cícero, além dos testemunhos de mais de 60 pessoas que tiveram contato com a história do religioso.

“Um capítulo para Graças Alcançadas faz parte desse relatório da Comissão Histórica porque a comissão tem o dever de provar que o Servo de Deus foi venerado, foi invocado desde o momento em que ele faleceu. Então foi um trabalho de garimpar mesmo entre os romeiros, entre os relatos antigos deixados na Basílica de Nossa Senhora das Dores”, explicou o padre Wesley Barros.

 

Para esta parte do relatório, os membros da comissão reuniram documentos e digitaram cartas escritas desde 1934 até os dias atuais.

g1

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