![Queimadas reduzem área de pasto de animais no interior do Ceará. — Foto: Antonio Rodrigues/SVM](https://s2-g1.glbimg.com/dqoyhTcmvYl4phqPJdySuFZZme8=/0x0:4352x2448/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/T/i/LMkf1xSbSJuuAxoBSAiw/animais-incendio.jpg)
O Ceará registrou, em todo o ano de 2023, 3.242 focos de queimadas em vegetação. Se comparado a 2022, quando o número foi de 1.312, houve um crescimento de 147%. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Segundo o INPE é o maior registro desde 2017.
O Ceará é 11º no ranking com 3.242 focos em todo o ano. Na região Nordeste, o estado só perde para o Maranhão (16.532 focos); Piauí (11.311 focos) e Bahia (9.855 focos).
Neste sábado (4), o Ceará registra 64 focos de incêndio na vegetação. Os dois municípios com maiores registros são Crateús e Monsenhor Tabosa com 5 focos.
Condições favoráveis aos incêndios
Conforme o Corpo de Bombeiros, é comum o aumento no número de incêndios no segundo semestre do ano, já que as chuvas diminuem e os ventos contribuem para a propagação dos focos.
Como as queimadas são combatidas?
Existem formas de evitar que o fogo se espalhe sem controle, além das políticas de fiscalização dos órgãos ambientais, missão ligada principalmente ao Ibama. Existem pelo menos três técnicas para incêndios legais:
- Aceiros: abrir espaços sem vegetação ao redor da área a ser queimada. Uma estrada, por exemplo, impede que o fogo se alastre além dos limites;
- Contrafogo: colocar fogo em outra área, para desviar o direcionamento do incêndio. Além disso, é possível botar o fogo em direção contrária ao vento, por exemplo;
- Brigadistas: estruturas do Corpo de Bombeiros e de comunidades locais nas quais brigadistas são treinados para combater o fogo.
![Sete cidades têm registro de queimadas em um único fim de semana no norte do Ceará Sete cidades têm registro de queimadas em um único fim de semana no norte do Ceará](https://s01.video.glbimg.com/x240/11085872.jpg)