Pamella Holanda, Angel Valdes foi preso quando a polícia encontrou droga escondida em jatinho no aeroporto de Fortaleza. — Foto: PF/Reprodução

O comerciante espanhol Angel Alberto Gonzalez Valdes, preso em Fortaleza no início de agosto dentro de um jatinho turco que transportava cerca de uma tonelada de cocaína em malas, morreu em função de um câncer metastático no último domingo (24) no Hospital Penal Professor Otávio Lobo (HSPOL), em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza.

A informação foi confirmada pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e consta em decisão do juiz Danilo Fontenele Sampaio Cunha, da 11ª Vara Federal, da última segunda-feira (25). No texto, o magistrado determina a baixa definitiva (arquivamento) no processo de comunicação da prisão em flagrante do espanhol por causa do óbito.

Nos autos do processo, consta um pedido da defesa do espanhol para que o seu caso de saúde fosse levado a uma junta médica da Universidade Federal do Ceará (UFC) ou da Perícia Forense do Ceará (Pefoce). A ideia era confirmar a gravidade do seu quadro clínico.

“O mesmo encontra-se ocupando um leito dentro de uma unidade penal […], com improvisação de enfermaria, devendo a junta médica também ser composta pelo profissional médico responsável pelo acompanhamento clinico dos presos da CPPL – VI (Casa de Privação Provisória de Liberdade) em Itaitinga/CE”, pediu a defesa do espanhol.
Angel Valdes ficou internado no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) entre 24 e 31 de agosto, cerca de vinte dias após ser preso. Em decisão de 28 de setembro, o juiz anexa o relatório de alta do paciente. Nele, a unidade hospitalar informa que o diagnóstico seria de “neoplasia de comportamento incerto ou desconhecido da traqueia, brônquios e pulmões”.

A neoplasia ocorre quando um tumor se dá por crescimento do número de células, podendo ser benigna ou maligna. O câncer ocorre quando há neoplasia maligna.

Segundo o relatório de alta, ele foi submetido a tomografias do crânio e do tórax, além de uma ressonância magnética do crânio e uma biópsia percutânea. Ele foi medicado e, conforme o HGF, na alta, encontrava-se “sem queixas, clinicamente e hemodinamicamente estável, sem alterações laboratoriais que justifiquem necessidade de internamento hospitalar”.

 

 

Nordeste Notícia
Fonte: SVM

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